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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Perturbação de Pânico



O pânico é uma ansiedade aguda e extrema que é acompanhada por sintomas fisiológicos.


Os ataques de pânico podem ocorrer em qualquer tipo de ansiedade, geralmente como resposta a uma situação específica relacionada com as principais características da ansiedade. Por exemplo, uma pessoa com fobia às serpentes pode entrar em pânico quando encontra uma delas. No entanto, estas situações de pânico diferem das que são espontâneas, não provocadas e que são as que definem o problema como um pânico patológico.


Os ataques de pânico são frequentes: mais de um terço dos adultos manifestam-nos todos os anos. As mulheres são entre duas a três vezes mais propensas. A perturbação por pânico é pouco corrente e diagnostica-se em um pouco menos de 1 % da população. O pânico patológico começa geralmente na adolescência tardia ou cedo na idade adulta.


Por detrás de uma Perturbação de Pânico existe sempre uma grande ansiedade contida originada por um grande sofrimento contido.


A Perturbação de Pânico é uma manifestação fisiológica de um grande mal-estar psicológico.

No fundo o sujeito ao tentar resistir a grandes situações de stress, elevadas preocupações e tensões internas, vai “enchendo” dentro de si, como se um balão de ar “enchesse dentro de si”, e que ao atingir o seu limite, o “balão rebenta”, e descarrega sobre o corpo despertando os sintomas frequentes no Ataque de pânico.

Normalmente, as pessoas apercebem-se que têm uma perturbação do pânico após algumas visitas a urgências hospitalares.
Um ataque de pânico é extremamente perturbador, sendo descrito como um terror paralizante, de tal forma que leva a pessoa a convencer-se que vai morrer (por exemplo com um ataque cardíaco), ou que está a enlouquecer.
Depois dos exames médicos apropriados, e na ausência de qualquer quadro clínico orgânico que explique os sintomas, os médicos referenciam para acompanhamento psicológico.
No entanto, é frequente receber clientes que já consultaram mais de 10 médicos, antes de terem tido um diagnóstico correcto e, segundo alguns estudos norte-americanos, apenas 1 em cada 4 pessoas que sofrem de perturbação do pânico acabam por receber tratamento adequado.

Se não há um tratamento adequado, os ataques de pânico, vão aumentando a sua frequência e a proximidade entre as suas ocorrências, tornando a vida das pessoas num autêntico pânico.

Apesar de bastante comum (cerca de 1 em cada 75 pessoas), a Perturbação de Pânico é uma desordem que gera muita incompreensão por parte de quem convive de perto com alguém afectado; para desespero de quem sofre com ataques de pânico, é frequente ouvir dizer que é apenas uma questão de força de vontade para ultrapassar a situação e que basta manter a calma. Que bom que seria...

É Fundamental que as pessoas compreendam que o pânico patológico implica processos tanto biológicos como psicológicos.
Um ataque de pânico corresponde a um “sofrimento limite” ao nível Psicológico e precisa necessariamente de intervenção especializada ao nível Psicológico.

Sintomas e diagnóstico
Os sintomas de um ataque de pânico (entre outros, dificuldade respiratória, vertigens, aumento do ritmo cardíaco, sudação, falta de ar e dor no peito) alcançam a sua intensidade máxima no prazo de 10 minutos e normalmente dissipam-se dentro de poucos minutos, não sendo por isso possível ao médico observá-los, mas somente o medo da pessoa de sofrer outro terrível ataque.

Um ataque de pânico implica o aparecimento súbito de, pelo menos, quatro dos sintomas seguintes:
1. Dificuldade respiratória ou sensação de estar a sufocar.
2. Vertigens, instabilidade ou desmaio.
3. Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado.
4. Tremuras ligeiras ou acentuadas.
5. Sudação.
6. Falta de ar.
7. Náuseas, dor de estômago ou diarreia.
8. Sensação de irrealidade, estranheza ou separação do meio envolvente.
9. Sensações de adormecimento ou de formigueiros.
10. Ruborização ou calafrios.
11. Dor ou incomodidade no peito.
12. Medo de morrer.
13. Medo de «tornar-se louco» ou de perder o controlo.

Como os ataques de pânico se produzem, frequentemente, de modo inesperado ou sem razão aparente, muitas vezes as pessoas que os manifestam preocupam-se antecipadamente com a possibilidade de sofrê-los de novo (uma situação conhecida como ansiedade antecipatória) e evitam os lugares onde sofreram ataques anteriormente (agorafobia).
A Agorafobia é pois um medo intenso de estar em locais de onde resulte difícil ou embaraçoso sair, caso a pessoa o queira fazer. Este medo é tão forte que as pessoas tendem a evitar determinados locais, com sério prejuízo da sua qualidade de vida. Como é que isso prejudica a qualidade de vida? Bem, aqui ficam alguns exemplos de locais e situações que um agorafóbico tende a evitar: pontes, salas de espectáculo, restaurantes, transportes públicos, conduzir sozinho, estar longe de casa ou de outro local que considere como seguro. Sobretudo, à medida que esta perturbação se instala, com o correr do tempo e sem tratamento adequado, há uma tendência para generalizar o medo, ou seja, cada vez existem mais situações que a pessoa vai evitar, podendo, mesmo, chegar a um extremo de não conseguir, sequer, sair de casa.


Tratamento

A Psicoterapia torna-se urgente e fundamental, quanto antes, de forma a evitar que um primeiro ataque de pânico evolua para um Pânico Patológico.

A Psicoterapia tem por objectivo num primeiro momento reduzir ou até mesmo eliminar a sintomatologia, tentando que o sujeito restabeleça alguma normalidade e qualidade de vida no seu dia-a-dia, sendo que num segundo momento, ou fase, torna-se fundamental que o sujeito compreenda melhor os conflitos psicológicos subjacentes aos sentimentos e aos comportamentos ansiosos, para que não ocorra reencidência.

Um caso
O cliente, na casa dos 30 anos, sofria de perturbação do pânico com agorafobia há 12 anos, tendo surgido a perturbação após uma fase de transição de vida potencialmente geradora de stress (no caso, foi um casamento apressado, seguido pelo nascimento do 1º filho, mudança de emprego e doença grave da mãe, tudo no mesmo ano), como, aliás, é frequente nestas situações.
A sua qualidade de vida foi ficando progressivamente afectada à medida que foi limitando a distância a que se permitia aventurar a partir da sua casa e do seu local de trabalho.
A situação complicou-se ainda mais quando foi confrontado com a possibilidade de uma promoção profissional, muito desejada, mas que o obrigava a viagens frequentes para o estrangeiro.
Há vários anos na dependência de medicação, sem resultados significativos, optou por procurar ajuda psicoterapêutica.Bastaram 20 sessões para começar a percorrer o mundo, sozinho, no decurso das suas actividades profissionais, e para restabelecer completamente a sua qualidade de vida, o que incluíu a vida social e cultural activa de que sempre gostou.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A Psicoterapia Psicanalítica


... um caminho para o Auto-conhecimento e para o Desenvolvimento Pessoal



"Conhece-te a ti mesmo" Sócrates, Séc. V a.c.


Todos nós percorremos um caminho de crescimento pessoal ao longo da vida. Somos o resultado de uma vida repleta de experiências: umas boas outras menos boas, que nos deixam marcas e condicionam a nossa forma de ser, de estar e de nos relacionarmos com os outros.
Certas vivências por serem demasiado dolorosas, são remetidas pela nossa mente para um nível inconsciente, como forma de protecção. Muitas das nossas emoções e sentimentos registam-se a um nível inconsciente.
O auto-conhecimento é a ponte que nos permite aproximar de nós mesmos, do nosso “OUTRO EU”, dos nossos medos e sentimentos que, mesmo inconscientes, condicionam, muitas vezes, os nossos comportamentos e atitudes.
O auto-conhecimento é o caminho para nos relacionarmos de uma forma mais genuína com nós próprios e com o mundo exterior. Quanto mais nos conhecemos, melhor percebemos que a nossa vida é consequência do que sentimos e construímos interiormente.
O Desenvolvimento Pessoal é um processo longo e por vezes doloroso e que passa pelo auto-conhecimento, no fundo pela tomada de consciência e aceitação dos processos que ocorrem no nosso interior e que nos permitem alcançar um desejado e merecido estado de Satisfação.
Este crescimento passa pelo desenvolvimento de competências pessoais, emocionais e relacionais.

A Psicoterapia Psicanalítica - oriunda da psicanálise enquanto teoria científica, método de investigação e modelo de psicoterapia - consiste num processo de transformação, de desenvolvimento e crescimento emocional, com o aumento do autoconhecimento.

Trata-se de um novo olhar sobre si próprio, com a diferença de ser a dois, e a vantagem de permitir a descoberta de novos ângulos e perspectivas sobre as dificuldades e as suas origens, o que é condição para que a pessoa se liberte dos seus efeitos.

O espaço terapêutico constitui o meio que vai possibilitar à pessoa, descobrir no presente novas formas de sentir, pensar e poder fazer face, por si própria, a esses ou outros problemas com que se depare, também no seu futuro.

A psicoterapia psicanalítica é uma relação onde a procura da verdade “por detrás das muralhas” é vivida de um modo novo, seguro e privilegiado, para libertar a pessoa de um sofrimento cujas causas/significados eram antes desconhecidos.

Esta liberdade surge com o aumento do conhecimento e da capacidade para pensar sobre si próprio, descobrindo-se com ela um eu mais espontâneo, criativo e verdadeiro, que estava em nós, como a futura árvore nas sementes, apenas em estado potencial.

A Psicoterapia Psicanalítica é a modalidade Psicoterapêutica mais eficaz na reestruturação em profundidade da personalidade.

A Psicoterapia Psicanalítica, para além de se constituir como um bom método preventivo, também é adequada ao tratamento da maioria das perturbações psicológicas, quer em crianças, jovens e adultos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Prémios da Blogosfera

O blog de "maria-jesuscandeias.blogspot.com", Consultório de Psicologia e Psicoterapia, com o apoio de muitos amigos, pacientes e formandos, tem chegado até muitos, que activamente colocam questões e dão as suas sugestões. Muitos amigos passaram por aqui. Uns ficaram e voltam regularmente, outros aparecem mais de vez em quando. Todos têm divulgado este blog pelo mundo fora. A todos muito obrigado.



O Blog "Outros Olhares" http://lidia-outrosolhares.blogspot.com/concedeu ao" Consultório de Psicologia e Psicoterapia " o prémio " Que Blog Maneiro". Muito obrigado. Bom, parece que não é só receber, é necessário indicar dez amigos para este prémio. Aqui vão:


http://www.profblog.org/

http://aterragiraaocontrario.blogspot.com/

http://novasoportunidadesavelarbrotero.blogspot.com/

http://passosdevento.blogspot.com/

http://bloguedospestinhas.blogspot.com/

http://puzzleincompleto.blogspot.com/

http://ortografiadoolhar.blogspot.com/

http://memoriasvivasereais.blogspot.com/

http://colibrir.blogspot.com/

http://lidiacraveiro.blogspot.com/


E aqui estão as regras:

As regras a seguir para os blogs que recebem este Prémio são:
1- Exiba a imagem do selo "Olha que Blog Maneiro"
2- Poste o link do blog que te indicou.
3- Indique 10 blogs de sua preferência.
4- Avise seus indicados.
5- Publique as regras.
6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
7- Envie uma fotografia sua ou de um amigo para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras correctamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.
8- Só é válido caso as regras tenham sido todas cumpridas.



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Consumo de Substâncias Psicoactivas: uma forma de iludir a dor...

O uso de drogas psicotrópicas tem aumentado exponencialmente na nossa sociedade, com grande significado nos nossos jovens mas também em muitos adultos.
As consequências fatais do consumo deste tipo de substãncias são do conhecimento de quase todos, mas muitos acham que "são diferentes" e que "têm tudo sob controlo".
Mera Ilusão!!
Detenhamo-nos então mais uma vez sobre o assunto!
O uso de drogas psicotrópicas pode levar a perturbações mentais e comportamentais graves. Estas perturbações diferem pela gravidade e pela diversidade dos sintomas, mas têm em comum o facto de serem todas causados pelo uso de uma ou mais substâncias psicoactivas, receitadas ou não por um médico.

O quadro pode ser de uma intoxicação aguda, proveniente da ingestão de bebidas alcoólicas ou de quaisquer outras substâncias psicotrópicas.

As consequências são, geralmente, perturbações da consciência, das funções cognitivas, da percepção, do afecto, do comportamento ou de outras funções e respostas fisiológicas.
Estas perturbações têm relação directa com o efeito da substância consumida e normalmente desaparecem com o tempo, excepto nos casos em que surjam lesões orgânicas ou outras complicações, tais como: traumatismo, aspiração de vómito, ‘delirium’, coma, convulsões, ‘overdose’ – que pode levar à morte – e outras complicações médicas.

Essas complicações tanto podem ser físicas (como, por exemplo, uma hepatite consequente a injecções de drogas pela própria pessoa) como psicológicas (por exemplo, episódios depressivos secundários a um grande consumo de álcool).

A dependência, seja de álcool ou de outras drogas, desenvolve-se após um repetido consumo destas substâncias e convergem num conjunto de fenómenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos, tais como:
· Um grande desejo de consumir (álcool, fármacos ou drogas ilícitas)
· dificuldade de controlar este consumo, com utilização persistente apesar consequências ;
· Maior prioridade dada ao uso destas “substâncias” em detrimento de outras actividades e obrigações
· Aumento da tolerância ao consumo da “substância”.

As dependências (alcoolismo ou toxicodependência) não podem ser entendidas apenas por causas genéticas ou físicas. As dependências devem ser vistas como um sintoma de algo mais profundo ao nível psicológico, encerrando sempre um sofrimento psíquico enorme.

Consequências

O mundo do consumidor vai se desmoronando rapidamente e daí por diante são só perdas e mais perdas.!
O abandono social e pessoal é a primeira causa de degradação da vida da pessoa consumidora.
A família quase nunca suporta conviver com o alcoólico, ou com um toxicodependente, quando este passa para a fase em que consome diariamente grandes quantidades para conseguir um estado de bem-estar psicológico, efémero, pois desaparece rapidamente e que conduz a mais consumo.

A legalidade do álcool e dos fármacos, contrariamente às drogas ilícitas, faz com que a dependência destas últimas seja mais facilmente identificada e assumida pelo indivíduo.

Já em relação ao álcool, existe muito alcoolismo escondido sob um beber social e cultural aceite socialmente.
O admitir que existem hábitos excessivos de consumo é sempre um passo para a procura de ajuda. A incapacidade para reconhecer isso leva a uma degradação continua, que provoca a morte e arrasta famílias num sofrimento atroz.

Porém, e em comum, estas dependências são um sintoma de um desenvolvimento traumático na relação afectiva, desenvolvida com as figuras presentes na vida do sujeito.
É esta a chave do diagnóstico, a explicação do nó que ata a vida da pessoa ao consumo substâncias psicoactivas, de forma compulsiva, passando estas a preencher o lugar das relações com outros e dos afectos, sempre ausentes da vida pessoal do consumidor compulsivo.
Estas “substâncias “ preenchem então a falha afectiva que se gerou algures numa fase da vida do sujeito, quase sempre na infância mais precoce.A pessoa consome para se sentir bem e desinibido, tem medo da intimidade relacional e uma auto-estima muito débil ou inexistente que se alimenta e cresce na medida da ingestão duma substância.
Álcool, fármacos e drogas ilícitas, passam a ser investidas como se fossem uma pessoa e passam a funcionar na vida do sujeito como se de facto de tratasse de uma presença.
O significado do “Consumo” é então a partir de certo momento em que as relações falharam, amor, amigo e companheiro, constituindo-se como valor relacional, ou seja substituindo o lugar do outro, na relação afectiva.
É possível tratar esta doença!
Numa fase inicial passa pela abstinência e desintoxicação com terapia medicamentosa e acompanhamento médico. Depois, assim que estiverem reunidas essas condições, ou em simultâneo, segue-se um tratamento psicoterapêutico, esse sim, transformador da relação que a pessoa tem com o álcool, substituindo-se aos poucos em verdadeiras relações, humanas e afectivas.
Porém, Só com o reconhecimento do problema e imbuído de toda a sua força de vontade poderá tomar a decisão de procurar a ajuda de que tanto necessita.!
Se ainda está consciente, e consegue ter a humildade de reconhecer as suas dificuldades, encontre coragem e peça ajuda, antes que o seu mundo se desmorone!
Se ainda lhe restou alguém a amar e apoiar nesta direcção, agarre a oportunidade!
Quanto antes tomar essa atitude, menos tortuoso será o caminho a percorrer até à abstinência.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Visita ao Acolhimento Ramalho Barahona Turma EFA Geriatria

NO âmbito do Curso de Educação e Fomação de Adultos de Agente em Geriatria promovido pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento IED, e financiado pelo POPH - Programa Operacional do Potencial Humano e pelo Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, a decorrer na cidade de Évora, surgiu a ideia de uma visita a um lar de idosos.

A visita tem como objectivo não só uma aproximação à futura realidade laboral dos formandos com visitaàs instalações, mas também o convívio com idosos como forma promotora do desenvolvimento de competências pessoais, sociais e relacionais dos formandos com a 3 ª idade.

Eis então que surge a visita ao Acolhimento Ramalho Barahona:


Fachada do Acolhimento Ramaho Barahona, em Évora. Esta instuição pertence à Santa Casa da Misericórdia de Évora e acolhe actualmente 164 idosos em regime de internamento. Este Lar também dispõe da valência apoio no domicílio.



Esta visita tem como objectivo não só uma aproximação à futura realidade laboral dos formandos com visita às instalações, mas também o convívio com idosos como forma promotora do desenvolvimento de competências pessoais, sociais e relacionais dos formandos com a 3 ª idade.
Alguns dos formandos (poucos) já conheciam a realidade, mas para outros isto era totalmente novo.

Caras novas são sempre bem vindas, diziam-nos os idosos! É uma lufada de ar fresco!


Bom , aqui é que o Nuno se derreteu!!.... Isto não estava nos seus planos ( penso eu)!
Mas o Nuno deu o melhor de si e foi capaz de retribuir ! E acredito que terá decoberto novas emoções e sensações! Será Nuno?
A Juliana com a sua calma e tranquilade inatas consegue facilmente estabelecer grandes conversas.
O Nuno gostou da experiência e não mais o parámos. Estava empenhado em dar o melhor de si.
A Vicenta estava no seu habitat natural, naquilo que mais gosta de fazer e que já fazia como voluntária: Dar o seu apoio e carinho aqueles que mais precisam.
O Sr. Manuel estava no início algo apreensivo, com receio do que iria ver. A Velhice é algo que o assusta e os lares muito mais. Espero que esta experiência o tenham ajudado a transformar esta visão pessimista da velhice. Temos de acreditar que sim! Porque enquanto por lá andou falou aos quatro cantos e até encontrou conterrâneos seus!



A Vicenta e a Angelina mantêm-se tranquilamente à conversa ....



Bom o Rui e o Francisco estavam muito assustados! Não conseguiam pôr-se à conversa com os idosos. Não sabiam sobre o que falar.. Eis então que surgiu uma boa oportunidade, inserimo-los na aula de ginática dos idosos, e aí começaram a divertir-se e a falar com os colegas do lado!
Imaginem que o Rui até se inscreveu para participar num grupo de Voluntários que faz animação neste Centro. Excelente Ideia, Não Vos Parece? Só é pena o Francisco ser de longe senão também seria uma óptima experiência!



Enquanto eu tentava saber mais algumas coisas da instituição com a Psicóloga responsável, Dra. Cátia, que foi muito gentil e fazia questão de nos explicar todos os detalhes, a Dilar conversava com dois utentes.


Aqui é a barbearia, que passaria despercebida não fosse a particularidade do seu funcionário. Um jovem com Trissomia 21 ( Síndrome de Down) altamente responsável e profisisional. Este foi um projecto desenvolvido em parceria com a APPC e que resultou em pleno. Isto faz-nos pensar e acreditar que com esforço e determinação podemos ultrapassar ou pelo menos minimizar as nossas limitações!


Aqui é o cantinho da costura onde idosas com gosto pelo crochet se agrupam e desenvolvem os seus projectos.




A Deolinda e O Sr. Manuel continuam à conversa


É impressionante a necessidade de contacto físico e de afectos dos idosos. Não basta verem-nos, precisam de nos tocar, quiçá para saberem que ainda sentem o calor humano, ou se somos mesmo reais, ou talvez para se aquecerem (por dentro)!....





Mais uma sala de convívio , nos idosos dependentes, em que a Irmã responsável nos falava da situação destes utentes.



E Eis finalmente o refeitório onde me entretive à conversa com a Dra. Cátia.
Aos que não aparecem nas imagens as minhas desculpas mas o repórter fotográfico ( José Manuel) não conseguiu apanhar todos. E aqui também só estão algumas das fotos que ele retirou.
Por aquilo que pude sentir e e ouvir das experiências dos formandos, foi um bom momento, uma experiência diferente, o confronto com uma realidade por vezes dolorosa. Agora será tempo para reflectirmos um pouco sobre tudo isto.
Deixo-vos também este espaço onde podem deixar as vossas opiniões, pensamentos e reflexões.
Até sempre,
M. Jesus Candeias

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A nossa turma


Caros amigos,
Quero-vos apresentar um "grupo muito especial". São os meus alunos do Curso de Educação e Formação de Adultos de Agente em Geriatria, a decorrer na Cidade de Évora.
Este Curso é Promovido pelo IED ( Instituto de Estudos para o Desenvolvimento) e é financiado pelo POPH - Programa Operacional do Potencial Humano e pelo Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu .
E Quero aproveitar para lhes dizer aqui, (acho que eles já sabem disso!!) o quanto tenho aprendido com eles, coisas que me têm feito pensar, sentir, e acreditar que sempre vale a pena!
Vou-vos confessar uma coisa: Não gosto muito de me levantar muito cedo! É difícil! Mas quando vou para aí às quintas feiras Tenho de me levantar-me às 5 e meia da manhã, e acreditem é um suplício! Mas sabem, tudo muda quando chego perto de vocês! Quando começamos às nove da manhã, e começamos a conversar, e vocês começam a trazer os vossos porquês, as vossas dúvidas, muitas vezes os vossos problemas e a pensarmos no que é isto da mente humana, e nos começamos a tentar entender enquanto ser humanos muito complexos, então uma sensação de prazer invade-me, e ultrapassa de longe o meu cansaço! Naquele momento torna-se claro para mim porque estou ali! Porque quero estar convosco!
Temos rido, chorado, mas sobretudo temos aprendido a partilhar e a sentir que não estamos sós!
Espero, além de vos ensinar a compreenderem melhor o que é ser velho, como pensam, os seus sentimentos, medos e receios, Espero Ajudar-vos também, a vós como seres humanos a compreenderem-se melhor, a entenderem os vossos sentimentos e emoções, a prepararem melhor a vossa própria velhice, e PRINCIPALMENTE A SEREM PESSOAS MAIS SATISFEITAS COM A VIDA.
Chegar a vós , sentir que vos pôde ser útil nalgum momento das vossas vidas é seguramente o meu maior sucesso!
Bem hajam por se terem cruzado na minha Vida!
Maria de Jesus Candeias

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Loucura ? ou Simplemente diferente?



Hoje perdi-me no pensamento e na dor daqueles que chegam até mim no desespero e na agonía de serem e de se sentirem diferentes. Não é o ser diferente que lhes dói. O que lhes dói é a sensação de não serem respeitados na sua diferença, serem olhados como diferentes, incompreendidos, sentirem que não existe espaço nesta sociedade para existirem tal como são...são os loucos!

Em agonía, tristes, muitos isolam-se no seu canto...desistem! Outros , porém, agem a sua dor, continuam a lutar, a tentar existir nesta sociedade, a denunciar activamente e a proclamar os seus direitos!

Nem sempre é fácil existir!
Foi perdida neles que me lembrei deste pequeno texto de um grande escritor, e que descreve muito bem o que é isto da loucura!


Talvez vos sirva de consolo...talvez seja apenas uma questão de números!


“Loucura?! Mas afinal o que vem a ser a loucura?Um enigma…Por isso mesmo é que às pessoas enigmáticas, incompreensíveis, se dá o nome de “loucos”.Que a loucura, no fundo, é como tantas outras, uma questão de maioria.A vida é uma convenção: isto é vermelho, aquilo é branco, unicamente porque se determinou chamar à cor disto vermelho e à cor daquilo branco.É a gente de juízo…Pelo contrário, um reduzido número de indivíduos vê objectos com outros olhos, chama-lhes outros nomes, pensa de maneira diferente, encara a vida de modo diverso. Como estão em minoria…são doidos.Se um dia porém a sorte os favorecesse os loucos, se o seu número fosse o superior e o género da sua loucura idêntico, eles é que passariam a ser ajuizados: Na terra dos cegos, quem tem um olho é rei, diz o adágio: na terra dos doidos , quem tem juízo é doido, concluo eu.O meu amigo não pensava como toda a gente…Eu não o compreendia: chamava-lhe doido…Eis Tudo."


Mário de Sá Carneiro, In "Loucura"

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Anorexia: O Ideal de Beleza?


Cada vez mais as sociedades ocidentais e industrializadas, vivem e cultivam a imagem corporal dos seus cidadãos, renegando para segundo plano as suas reais competências e capacidades. A beleza, o corpo ideal e esbelto e a elegância dominam a actualidade e são considerados elementos essenciais de bem estar-fisico e psicológico, abrindo portas para a aceitação e integração nos diferentes grupos a que pertencemos.
Se à partida, tal facto não acarreta nenhum inconveniente, uma análise mais atenta revela que a influência dos media e de outras campanhas a favor do “corpo ideal” para o “bem-estar ideal”, junto de adolescentes e jovens adultos; a pressão grupal e a necessidade de aceitação contribuem para um sofrimento avassalador incomportável para ser suportado apenas mentalmente, levando a que se instalem distúrbios do comportamento alimentar, nomeadamente a anorexia nervosa (AN).
A anorexia nervosa pode ser definida, então, como uma doença do foro psíquico que afecta actualmente cada vez mais jovens entre os 10-20anos, nomeadamente raparigas, e que se caracteriza por uma limitação e/ou rejeição aos alimentos, acompanhada por uma obsessão pela Magreza e por um medo mórbido de engordar associados a um profundo sentimento de mal estar interno.
Estas jovens têm um desejo contínuo de obter uma silhueta "perfeita" numa tentativa de obter um "corpo de sonho". Para tal fazem regimes de emagrecimento por vezes desconhecendo as possíveis consequências.Nalguns casos, o problema é tão grave que a adolescente deixa de ter a percepção da sua própria silhueta. É uma tortura, porque extremamente magras, continuam a ver-se gordas.
Podemos falar de três tipos de Anorexia Nervosa:
  • A Anorexia Nervosa Restritiva_ caracterizada por grande perda de peso e está relacionado com dietas, jejuns ou exercício físico exagerado, no entanto, o paciente, não se envolve regularmente num comportamento de purgação ou de comer compulsivamente;
  • A Anorexia Nervosa com ingestão Compulsiva_ caracteriza-se pela indução de vómitos, o uso de laxantes, diuréticos e inibidores de apetite, jejum e exercício físico intenso, que além de complicarem o quadro clínico, são um mau Prognóstico.
  • Por último, a Anorexia Nervosa do tipo compulsivo periódico/purgativo que reúne características de ambos os tipos anteriormente citados.

O começo da doença é gradual, muitas vezes, a família nem se apercebe dos esforços iniciais do indivíduo para perder peso. Isto porque, a dieta pode ser justificada por motivos de excesso de peso ou, pelo contrário, feita às escondidas num jovem de peso normal.

Factores externos podem adquirir também um papel importante na AN: mudança de escola, conflitos graves entre os pais, obesidade criticada, ameaças ao equilíbrio familiar pelos primeiros passos da autonomia dos jovens.É importante que os familiares compreendam que a recusa alimentar não é teimosia. Além do paciente apresentar uma distorção da imagem corporal, verifica-se também um controlo da fome e um horror de engordar. As recriminações constantes dos pais, embora sejam compreensíveis, não ajudam neste tipo de casos.

A fase de precipitação da AN está relacionada com um sentimento de profundo de mal-estar e inadequação, ponto de partida para uma série de comportamentos desajustados (desde dieta sem cessar até aos vómitos frequentes).A falta de alimento dá origem, progressivamente, a um quadro de debilidade, física e mental, com queixas e problemas em vários sistemas e órgãos do organismo. Socialmente, estas jovens, tornam-se cada vez mais isolados e inadaptadas.A osteoporose é a consequência mais grave, a longo prazo, desta doença. Sabe-se que a AN pode também originar infertilidade e um aumento da frequência abortos espontâneos. A afectividade e a sexualidade são profundamente afectadas pela AN crónica. As doenças do comportamento alimentar podem estar, inclusive, associadas a outras perturbações psiquiátricas, como é o caso da depressão.

É pois fundamental, um diagnóstico nesta faixa etária, para não comprometer o desenvolvimento físico e psíquico destas jovens no futuro.A doença pode ser mantida durante bastante tempo ou tornar-se uma situação crónica, de longa evolução e prognóstico reservado. É essencial evitar que o processo não se torne crónico, assim como é de extrema relevância instituir a terapêutica o mais cedo possível. Na maioria dos casos, a terapêutica, faz-se mediante uma consulta a Psicólogo ou Psiquiatra, recorrendo a uma psicoterapia individual.

M. Jesus Candeias

Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta

jesuscandeias@gmail.com

Suicídio Versus Desespero

Suicídio, de Édouard Manet, 1877.
“O gesto suicida é um grito desesperado por ajuda.
Se ouvires esse grito então podes ajudar”
(Bill Blackburn, 1982)
Suicídio (do latim sui caedere), termo criado por Desfontaines, matar-se, é um ato que consiste em pôr fim intencionalmente à própria vida.Define-se suicídio como a atitude individual de extinguir a própria vida, podendo ser causada entre outros factores por um elevado grau de sofrimento, que tanto pode ser verdadeiro ou ter sua origem em algum transtorno psiquiátrico como a psicose aguda (quando o indivíduo sai da realidade, porém não o percebe) ou a depressão delirante ou outro transtorno afetivo. Em todos os três casos, a probabilidade de atitude tão extrema é consideravelmente potencializada se houver uso continuado de drogas e de bebidas alcoólicas.
“A autodestruição surge após múltiplas perdas, fragmentos de dias perdidos ao longo dos anos, rupturas, pequenos conflitos que se acumulam hora a hora, a tornar impossível olhar para si próprio.O suicídio é uma estratégia, às vezes uma táctica de sobrevivência. Quando o gesto falha, tudo se modifica em redor após a tentativa. E quando a mão, certeira, não se engana no número de comprimidos ou no tiro definitivo, a angústia intolerável cessa naquele momento e, quem sabe, uma paz duradoura preenche quem parte. Ou, pelo contrário e talvez mais provável, fica-se na dúvida em viver ou morrer, a cabeça hesita até ao último momento, quer-se partir e continuar cá, às vezes deseja-se morrer e renascer diferente."É importante que não nos fiquemos pelas aparências. O aparente bem-estar de um jovem, ou adulto, nomeadamente o viver ‘tudo bem’, podem esconder um grande sofrimento interior, que só uma relação de maior proximidade poderá detectar. Estejamos, pois, atentos à nossa volta, para tentarmos evitar um gesto fatal. Se porventura ele acontecer, devemos interrogar-nos em silêncio sobre o que terá falhado e divulgar os serviços de ajuda já existentes no nosso país, de modo a evitar outras mortes”
Sinais de Alerta que podem conduzir ao suicídio:
1. Dor psicológica intolerável (por falta das necessidades psicológicas elementares)
2. Perda da auto-estima (com incapacidade para aguentar a dor psicológica)
3. Constrição da mente (menos horizontes e menos tarefas)
4. Isolamento (sensação de vazios e de falta de amparo)
5. Desesperança (sensação de nada valer a pena)
6. Egressão (fuga como única solução para acabar com a dor intolerável)
Factores de risco ou facilitadores do Suicídio
Psicopatológicos
1. Depressão endógena, esquizofrenia, alcoolismo, toxicodependência e distúrbios de personalidade;
2. Modelos suicidários: familiares, pares sociais, histórias de ficção e/ou notícias veiculadas pelos média;
3. Comportamentos suicidários prévios;
4. Ameaça ou ideação suicida com plano elaborado.
Pessoais
1. Ter entre 15 e 24 anos ou mais de 45;
2. Pertencer ao sexo masculino e raça branca;
3. Morte do cônjuge ou de amigos íntimos;
4. Escolaridade elevada;
5. Presença de doenças terminais (HIV, cancro etc.);
6. Hospitalizações frequentes, psiquiátricas ou não;
7. Família actual desagregada: por separação, divórcio ou viuvez.
Psicológicos
1. Ausência de projectos de vida;
2. Desesperança contínua e acentuada;
3. Culpabilidade elevada por actos praticados ou experiências passadas;
4. Perdas precoces de figuras significantes (pais, irmãos, cônjuge, filhos);
5. Ausência de crenças religiosas.
Sociais
1. Habitar em meio urbano;
2. Desemprego;
3. Mudança de residência;
4. Emigração;
5. Falta de apoio familiar e/ou social;
6. Reforma;
7. Acesso fácil a agentes letais, tais como armas de fogo ou pesticidas;
8. Estar encarcerado.
Importa distinguir entre Para-suicídio e Tentativa de suicídio
Para-suicídio
Acto não fatal, através do qual o indivíduo protagoniza um comportamento invulgar, sem intervenção de outrém, causando lesões a si próprio ou ingerindo uma substância em excesso, além da dose prescrita, reconhecida geralmente como terapêutica, com vista a conseguir modificações imediatas com o seu comportamento ou a partir de eventuais lesões físicas consequentes. É no sexo feminino que possui uma maior incidência, isto é, são as mulheres, em especial na sua juventude, que mais adoptam este tipo de comportamento e que está, regra geral, associado a um conjunto de perturbações emocionais, caracterizando-se pela prática de actos que simulam longinquamente a vontade de terminar a vida, mas com a peculiaridade de deixar pistas para que o acto não resulte na própria morte. Infelizmente, este tipo de comportamentos e situações nem sempre é descoberto a tempo de evitar uma morte. Por exemplo, uma adolescente que tomou um "cocktail" de medicamentos para simular e fazer sentir a sua dor, o seu desespero, contando que um familiar chegasse a casa a tempo de a poder transportar ao hospital, mas que, por razões diversas tal não acontece e aquilo não pretenderia passar de um grito de ajuda, transforma-se num suicídio, embora não fosse essa a verdadeira intenção.
Tentativa de suicídio·
Ao contrário do para-suicídio, a tentativa de suicídio é entendida como o acto levado a cabo por um indivíduo e que visa a sua morte, mas que por razões diversas não é alcançada. É o nível de intencionalidade uma dos principais diferenças entre estes actos, sendo na tentativa de suicídio superior. A precipitação propositada de um local bastante alto, pode considerar-se como uma tentativa de suicídio caso não resulte na própria morte, no entanto, é importante referir que é neste quadro que resultam mais incapacitações como consequência da intencionalidade do acto. Dir-se-ia que é um suicídio frustrado.
As Estatísticas
Um amplo espectro da sociedade trata o assunto sob o véu do tabu, ou seja: um tema sobre o qual se devem evitar maiores aprofundamentos teóricos ou acaloradas discussões. Talvez essa, seja uma das razões, pelo crescente número de suicídios. O suicídio pode ser considerado um problema de saúde pública.Em Portugal em 2003 11,1 pessoas por cada 100 mil morreram por suicídio sendo que a distribuição por género é de 17,1 por 100 mil para os homens e 5 por 100 mil para as mulheres. A taxa de suicídio em Portugal aumentou 100% em dois anos - 2002 e 2003. Os últimos dados revelam que se registaram 1100 suicídios por ano, no país.Portugal passou de cerca de 500 suicídios por ano, no final da década de 90, para 1200, em 2002, e 1100, no ano seguinte. Um aumento de taxa que ultrapassa os 100% o que nos deixa a todos apreensivos e na expectativa de se voltar aos anos negros das décadas de 30 e de 80, altura em que o número de suicídios foi sempre em crescendo.

E Para Si que pensa no Suicídio
Procure imediatamente alguém que o(a) possa ouvir, com quem possa conversar ou que o(a) possa ajudar
Algumas pessoas sentem-se mais à vontade em falar com uma pessoa amiga, outras com um familiar e, em muitos casos, torna-se mais fácil desabafar com uma pessoa desconhecida, por exemplo um terapeuta ou alguém que atende do outro lado de uma linha telefónica de ajuda.
Não tente resolver o problema sozinho(a).
Não hesite em PEDIR AJUDA agora mesmo.Pode contar comigo!

Avaliação Psicológica

A Entrevista de Avaliação e Diagnóstico visa a compreensão aprofundada do que se está a passar com o paciente. A 1ª entrevista (consulta) é habitualmente uma entrevista de avaliação e diagnóstico.
Só depois de termos ouvido atentamente a história de vida do paciente, as suas queixas e os seus pedidos é que podemos decidir qual os instrumentos que deveremos utilizar para avaliarmos psicologicamente o paciente.

A Avaliação Psicológica utiliza-se de um conjunto de instrumentos psicométricos que nos permite aferir acerca das competências cognitivas, personalidade, funcionamento mental do paciente.

No fim das entrevistas de avaliação, o psicólogo estará apto a fornecer um diagnóstico dos problemas /dificuldades a nível psíquico existentes ou a assegurar que não se justifica intervenção Psicoterapêutica devida à inexistência dos mesmos.

Algumas das áreas de avaliação psicológica em que temos desenvolvido vários trabalhos:

Despiste psicopatológico genérico - nesta avaliação o psicólogo fará uma serie de testes psicológicos ao paciente com o intuito de excluir a possibilidade dela sofrer de uma determinada dificuldade de desenvolvimento, emocional ou relacional.

Despiste psicopatológico detalhado - nesta avaliação o psicólogo fará uma serie de testes psicológicos ao paciente com o intuito de verificar se existe alguma perturbação. Adequado para situações em que o cliente apresenta alterações ao nível do comportamento, sem que exista ainda uma hipótese de diagnóstico pré - estabelecida.

Despiste psicopatológico especifico - nesta avaliação o psicólogo fará testes psicológicos especificos ao paciente com o intuito de verificar se existe uma determinada perturbação como por exemplo, depressão, perturbação Bipolar, etc. Adequado para situações em que há uma hipótese diagnostica prévia.

Estudo do perfil do desenvolvimento em bebés - nesta avaliação o psicólogo fará um estudo aprofundado do desenvolvimento psicomotor, dos padrões emocionais, relacionais e vinculativos do bebé. Adequado para situações em que haja suspeita de perturbação severa do desenvolvimento como por exemplo, autismo.

Estudo do perfil do desenvolvimento em crianças - nesta avaliação o psicólogo fará um estudo aprofundado do desenvolvimento psicomotor, das competências emocionais e sociais, assim como os processos de aprendizagem dominantes. Adequado para alertar os pais para as áreas de desenvolvimento do seu filho que estão hiper-estimuladas e das que estão pouco estimuladas. Com este perfil os pais poderão ficar a saber se o desenvolvimento dos seus filhos se está a processar de forma equilibrada em todas as áreas.

Estudo psicodinâmico da personalidade do paciente - esta avaliação é habitualmente solicitada por outros técnicos, nomeadamente outro psicólogo, psiquiatra que pretende ter dados concretos e objectivos, numa perspectiva psicodinâmica, sobre a personalidade de uma determinada paciente que está acompanhar psicoterapeuticamente ou psiquiatricamente.

Estudo da ansiedade na criança - esta avaliação visa medir os níveis de ansiedade que a criança vive e que podem estar relacionados com outras problemáticas. Adequado para crianças que apresentam um comportamento agitado, irrequieto, dificuldade em conter as suas emoções, choro ou riso fácil, dificuldades ao nível do sono, da contenção dos esfíncteres, etc.

Despiste de Depressão em Crianças - esta avaliação é adequado para crianças que apresentam sintomas como tristeza, apatia, perturbações no sono, alimentação, etc.

Estudo de Crianças Sobredotadas - esta avaliação é adequado para crianças com suspeitas de sobredotação.

Despiste de Perturbação por Deficit de Atenção com Hiperactividade - esta avaliação é adequado para crianças que apresentam uma agitação psicomotora intensa, com concomitantes dificuldades de aprendizagem, problemáticas ao nível da quantidade e qualidade do sono, etc.

Estudo da Maturidade da Criança para Ingresso Antecipado na Escola - esta avaliação é adequado para situações em que a criança pode entrar para o ensino primário antes da idade estipulada por lei. Estudo dos recursos psicológicos implicados na aprendizagem.

Estudo da Socialização - esta avaliação é adequada para crianças que apresentam dificuldades ao nível do seu processo de autonomia e socialização, sobretudo em crianças com idade escolar. São avaliados os valores pessoais, interpessoais, a agressividade, etc.

Avaliação do Potencial de Aprendizagem - esta avaliação é adequada para o estudo das áreas de aprendizagem de maior potencial e aptidão.

Despiste de Causas de Insucesso Escolar: Dificuldades de Aprendizagem - esta avaliação é adequada para crianças que apresentam baixo rendimento escolar com concomitantes dificuldades na aprendizagem. Estudo completo das possíveis causas que motivam o insucesso escolar.

Acompanhamento Psicológico On-line

Marque já a sua consulta online.

O QUE É o atendimento à distância (online)?

O atendimento à distância (online) é uma nova modalidade de ajuda que utiliza as vantagens da Internet e das tecnologias de informação, permitindo a comunicação entre o cliente e o profissional no momento ou em diferido, contribuindo dessa forma para a mudança na vida do cliente. Alguns estudos têm observado que pode ser uma forma poderosa de intervenção, e um agente de mudança rápida e efectiva na vida da pessoa. Isto porque se tem observado que a modalidade online estimula intensamente a projecção e as características psico-dinâmicas da díade, o que estimula muito a eficácia e rapidez da intervenção (Suler, 1996).
Tem sido também constatado que as pessoas que comunicam online vão mais directamente ao assunto fulcral de suas preocupações, o que agiliza a intervenção. Vários estudos têm demonstrado a potencialidade desta área, revelando que esta abordagem clínica realizada com o suporte de Internet é mais eficaz do que o não tratamento e tão eficaz como a abordagem face-a-face (Emmelkamp, 2005; Eaton, 2005).

VANTAGENS do atendimento à distância (online) :
Tem a possibilidade de ser acessível à maior parte das pessoas que normalmente não têm possibilidade de recorrer a ajuda profissional por impossibilidade de deslocação, de tempo, de meios económicos, etc.
É mais segura confidencial e privada, dado poder decorrer num contexto anónimo ou pseudo-anónimo se for essa a vontade do cliente.

DESVANTAGENS do atendimento à distância (online)

A menor existência de comunicação não-verbal poderá diminuir a riqueza da informação trocada pelo que é importante os participantes comunicarem num nível compreensivo equivalente.

  • QUE PROBLEMAS PODE AJUDAR A RESOLVER?
    Depressão
  • Perturbações de ansiedade
    Alterações de humor
    Perturbações do sono
  • Obsessões
    Fobias
    Medos
  • Perturbações do Comportamento
    Consequências psicológicas do adoecer físico
    Dificuldades de realização na vida
    Dificuldades no estudo e no trabalho
    Problemas de relacionamento
    Necessidade de melhor conhecimento de si próprio
    Problemas sexualidade
  • Ideação Suicida
  • Dependências
    Entre outros ...
COMO FUNCIONA o atendimento à distância (online)?
A consulta online é realizada por mim, Maria de Jesus Candeias, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta (com especialização e experiência na área clínica).
  • A consulta online pode utilizar os seguintes suportes à escolha do cliente:
  • Telefone (ligação gratuita para o telefone da rede fixa que o cliente indicar ou ligação efectuada pelo cliente para o numero a indicar)
  • Via email jesuscandeias@gmail.com
  • Conversação (chat) com voz através de Internet com microfone (Skype), ou msg
  • Videoconferência
Para marcar consulta deve enviar e-mail para jesuscandeias@gmail.com ou contactar para o 96 23 62 861 informando:Nome e Idade
Motivo de consulta
Seus dias e horários disponíveis
Meio de contacto preferido de acordo com as opções apresentadas (telefone fixo, ligação para o nosso número, conversação escrita, de voz ou videoconferência (Skype ou Msn).
O cliente pode adquirir sessões (escrita, voz, videoconferência, telefone ou email) à medida que o tratamento se for desenrolando.
Após recebermos o seu pedido e ter efectivado o respectivo pagamento, irá receber um e-mail nosso com a indicação de que poderá marcar o dia e a hora da sua consulta na nossa agenda online. Caso tenha escolhido a opção de email irá receber um email nosso com instruções.
Tabela de honorários

conversação – 35€/cada (sessão de 45 minutos)

Formas de pagamento:

Depósito ou transferência bancária
O cliente deverá depositar (ou transferir) o valor correspondente à opção que pretende escolher e enviar-nos por correio ou email para o comprovativo da transacção bancária.Dados bancários para pagamento por depósito directo ou transferência bancária serão fornecidos posteriormente ao contacto do cliente.

Envio de cheque para a nossa morada:Dra. Maria de Jesus Candeias
Policlínica do Areeiro Av. Guerra Junqueiro, nº 15, 2º andar
1000-166 LISBOA
Após a recepção do comprovativo de pagamento será enviado pelo correio para a morada indicada pelo cliente e de acordo com os dados de facturação disponibilizados, a respectiva factura.

CONFIDENCIALIDADETal como na situação face-a-face, o acompanhamento psicológico online é sujeito a critérios de confidencialidade que abrangem toda a informação trocada entre cliente e profissional. Porém, o uso de procedimentos electrónicos chama a atenção para alguns perigos involuntários que podem ocorrer:
O cliente pode acidentalmente enviar um e-mail confidencial para um outro destinatário. A solução é ter uma preocupação redobrada em verificar o endereço antes de fazer o envio do e-mail bem como reduzir ao mínimo o material de identificação constante no e-mail, ou encriptar a informação.
Acesso não autorizado ao e-mail do cliente potenciado pelo facto de que com frequência os computadores são partilhados. Ter por isso algum cuidado em não partilhar o computador com que este serviço é prestado ou ter especial cuidado se o tiver de fazer.

FUNDAMENTAÇÃO LEGALA psicologia online encontra-se internacionalmente devidamente enquadrada em termos legais. Profissionalmente ela é orientada pela Sociedade Internacional para a Saúde Mental Online (ISMHO) e pela American Psychiatric Association.
A ISMHO foi fundada em 1997, tem como missão promover a compreensão, o desenvolvimento da comunicação online a nível da saúde mental, delineando um código de conduta a ser seguido por todos os profissionais que trabalham nesta área online. Possui um grupo de discussão de casos para aprofundamento do estudo de casos clínicos que usam o suporte online e aperfeiçoamento das metodologias de intervenção.
A APA/Div.46 refere-se à Media Psychology e foca-se no papel que os psicólogos têm nos vários aspectos dos média, rádio, televisão, cinema, vídeo, imprensa escrita e novas tecnologias. Desenvolve investigação sobre o impacto que os média têm no desenvolvimento humano, aprofunda o ensino, treino e prática da psicologia dos média, orienta eticamente os profissionais que trabalham neste âmbito.

Psicoterapia com Adultos

A vida adulta está cheia de desafios extremamente difíceis de ultrapassar.
Com a entrada na idade adulta, inicia-se a vida profissional, a progenitura e fazem-se opções decisivas no estilo de vida
Hoje em dia as exigências profissionais, na grande maioria das vezes, obrigam a uma dedicação quase exclusiva, consumindo uma parte muito substancial do tempo que preferiríamos despender com a nossa vida amorosa, familiar ou simplesmente em lazer.
Ser adulto implica construir um caminho no sentido da realização PROFISSIONAL, AMOROSA e FAMILIAR.
Em qualquer um destes domínios podemos sentir necessidade de apoio psicológico ou psicoterapêutico. O stress intenso, gerado nas mais diversas situações, põe em risco o nosso equilíbrio psíquico.
São inúmeros os problemas que nos podem preocupar e para os quais a Psicologia Clínica e a Psicoterapia pode ser um auxiliar imprescindível. Destacamos apenas alguns:
Problemas relacionados com a vida Amorosa e Afectiva
Problemas relacionados com o Corpo e a Imagem corporal
Problemas relacionados com a Alimentação
Problemas relacionados com a Actividade Profissional
Problemas relacionados com a Sexualidade
Problemas de Comportamento e Agressividade
Problemas com os Filhos e/ou com os Pais
Problemas Depressivos e Ansiosos
Problemas com a integração nos Grupos Sociais
Problemas vários de Saúde
Problemas relacionados com Infertilidade
Problemas relacionados com a Identidade Sexual
Problemas relacionados com Doenças de Familiares próximos
Problemas relacionados com Perturbações Mentais
Dependências e vícios (drogas, álcool, jogo, etc)
Entre outros…
A Psicoterapia é um processo que não tem só como objectivo a cura. Acima de tudo facilita a construção pessoal de cada um deixando-o mais liberto dos conflitos para usufruir dos prazeres da vida, pessoalmente e profissionalmente.

Psicoterapia com Crianças

Os primeiros anos de vida de uma criança são caracterizados por aquisições, evoluções e desenvolvimentos extremamente rápidos. De um mês para o outro, os pais observam novas competências e estão permanentemente inquietos para descobrir como é o seu filho e como vai ser no futuro. Pequenos atrasos no desenvolvimento ou simplesmente uma certa lentificação do desenvolvimento de certas competências pode gerar ansiedades fortes nos pais que temem que o seu filho "não seja normal".
A psicologia da infância é uma área da psicologia que possuí profundos e sólidos conhecimentos sobre o desenvolvimento das crianças e o psicólogo pode, mediante a observação e interacção com uma criança (brincando com ela), perceber se o seu desenvolvimento se está a processar dentro dos parâmetros esperados, se está lentificado ou pelo contrário acelerado . Para além dos problemas de desenvolvimento as crianças podem apresentar uma série de outras dificuldades que são também facilmente identificadas por um psicólogo devidamente treinado ou até mesmo pelos familiares e/ou professores.
Apresentamos de seguida algumas das dificuldades que podem ser sentidas pelas crianças e devem ser alvo da atenção (e eventualmente psicoterapia) de um psicólogo:
Problemas relacionados com a aquisição da fala ou da marcha
Problemas relacionados com o controle dos esfíncteres
Problemas do sono - pesadelos e insónias
Problemas relacionados com o desempenho escolar
Problemas relacionados com a alimentação
Problemas de comportamento - Agressividade e violência
Medos e ansiedade (fobias e ansiedade)
Tristeza, apatia e indiferença (depressão)
Problemas com a integração num grupo de amigos
Numa fase inicial proceder-se-à a uma avaliação psicológica da criança de forma a fazer uma avaliação das competências cognitivas da criança assim como do seu desenvolvimento e do seu funcionamento mental.
Após esta avaliação será então decidida a terapêutica mais indicada para a criança.
A Ludoterapia é um processo terapêutico indicado para os mais pequeninos. Baseia-se no brincar e tem como objectivo a resolução das dificuldades que estão na origem dos aspectos patológicos que levam ao adoecer psíquico.Pode ser indicada em dificuldades relacionais, problemas de comportamento, enurese e encoprese, ansiedade, fobias, depressão etc.

Orientação Vocacional e Desenvolvimento de Carreiras

Escolher um curso e saber qual a profissão que melhor se adapta à vocação pessoal, são decisões fundamentais na nossa vida. Grande parte da nossa realização pessoal está na profissão que vamos exercer na vida adulta.
Assim a Orientação profissional é realizada através da integração de resultados de vários pontos de análise recolhidas a partir de:
Realização de Testes de Aptidão Profissional e Inventário de Interesses;
Entrevista pessoal baseada no método de Narrativas de Vida em que A orientação profissional é feita com base na realidade interna da pessoa em interacção com os contextos de vida numa perspectiva construtivista;
Indicações precisas sobre cursos e estabelecimentos de ensino que ministram as áreas de interesse do cliente.
Discussão, integração e análise de resultados.

Acompanhamento Psicológico

É um tipo de terapia indicado para situações de maior fragilidade, onde prevaleça a necessidade de diminuir o sofrimento e a vulnerabilidade em que a pessoa se encontre, procurando uma melhor e mais imediata adaptação psicológica e social.
A psicoterapia de apoio tem como objectivo o restabelecimento do equilíbrio psíquico, fortalecendo a pessoa na sua capacidade de lidar, de um modo mais benéfico e eficaz, com o que ela apresenta como queixa, sofrimento ou sintoma.
Uma vez adquirida a capacidade para enfrentar a sua crise temporária com alguma autonomia, caso deseje e se sinta motivada, a pessoa poderá iniciar um processo de autoconhecimento de maior profundidade, como uma psicoterapia psicanalítica (individual ou de grupo).
As sessões de psicoterapia de apoio têm a duração de 45 minutos e a frequência mínima de uma vez por semana.

Está indicada em qualquer tipo de perturbação:

Depressão.
Ataques de Pânico.
Ansiedade.
Sexualidade.
Fobias.
Obsessões.
Problemas de sono.
Problemas relacionais.
Perturbações alimentares.
Stress.
Auto-controlo.
Ideação Suicida.
Entre outros…

Programa Psicoterapêutico Especifico para Tratamento Perturbação Borderline e Risco suicidário em adolescentes e jovens adultos

  Este é um programa psicoterapêutico especifico para o tratamento de :  - Perturbação da Personalidade Borderline  - Comportamentos autoles...

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