
A violência escolar ("bullying") é uma fenómeno cada vez mais frequente e visível, trazendo uma multiplicidade de consequências nas vítimas, nomeadamente em termos da sua auto-estima e até da sua saúde física e psicológica.
Como posso ajudar? Se está a ler esta página, é porque está a considerar recorrer à ajuda de um psicólogo para alguma situação que o(a) incomoda. A Minha experiência tem sido bastante diversificada. Tenho larga experiência com Crianças, com Adolescentes, Adultos e Casais. Neste blog pode encontrar informação sobre diversas patologias e artigos de opinião. Se precisa de ajuda contacte-me! Cuide de Si!
Pode contar comigo!
A fobia na verdade é uma crise de pânico desencadeada em situações específicas.
Existem três tipos básicos de fobias, que são:
A agorafobia (literalmente, medo da ágora, as praças de mercado - o nome é muito antigo) que é o medo generalizado de lugares ou situações aonde possa ser difícil ou embaraçoso escapar ou então aonde o auxílio pode não estar disponível. Isso inclui estar fora de casa desacompanhado, no meio de multidões ou preso numa fila, ou ainda viajar desacompanhado.
A fobia social, quando a pessoa tem um medo acentuado e persistente de "passar vergonha" na frente de outros, muitas vezes por temor de que as outras pessoas percebam seus sinais de ansiedade. Ela pode ser específica para uma situação (por exemplo assinar cheques ou escrever na frente dos outros) ou generalizada (por exemplo participar de pequenos grupos, iniciar ou manter conversação, ter encontros românticos, falar com figuras de autoridade, etc.)
E as fobias específicas, quando o medo acentuado e persistente é na presença (ou simples antecipação) de coisas como: aranhas (aracnofobia), tomar injeção, ver sangue, alturas. Ou ainda o medo específico de elevador, conduzir, ser contaminado por doenças,ou permanecer em locais fechados como túneis ou congestionamentos (claustrofobia), entre muitas outras fobias específicas.
Se quiser ver o nome da sua fobia específica consulte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_fobiasO que representam a nível psicológico as fobias?
As fobias a situações, onde está incluída a fobia social e a outras situações, tal como o medo de acidentes têm por pano de fundo uma angústia de desamparo, construída numa relação de objecto sentida como não sendo suficientemente boa.
Numa análise mais psicológica, as fobias, são resultado de conflitos psicológicos internos que ocorrem a um nível mais inconsciente, e que a nossa mente, de forma a torná-los mais suportáveis, desloca esse conflito sobre um objecto do consciente, fazendo com que o sujeito desloque o seu conflito interno para o consciente sobre a forma de medo a um objecto ou situação.
Pode existir ainda uma atitude contrafóbica, a pessoa em vez de evitar o medo, enfrenta-o. São exemplos disso, os desportos perigosos, em que a pessoa pode estar a exibir um comportamento contrafóbico.
Como se manifestam habitualmente as fobias?
As fobias caracterizam-se pelo aparecimento de crises de ansiedade extremas, quando a pessoa é exposta ao objecto ou situação, e pode apresentar rubor intenso da face, e situação generalizada de pânico.
Ou seja, face a um objecto fobígeno, o sujeito fóbico desenvolve uma ansiedade persistente, irrealista e intensa em resposta a situações externas específicas, podendo mesmo desenvover um ataque de pânico (VER artigo Perturbação de pânico).
Por vezes até um simples pensamento sobre o objecto fóbico, pode causar ansiedade, não é preciso estar na presença da causa da fobia.
Por esta razão as pessoas que têm uma fobia evitam as situações que desencadeiam a sua ansiedade ou suportam-nas com grande sofrimento. No entanto, reconhecem que a sua ansiedade é excessiva e por isso têm consciência de ter um problema.
As fobias são doenças limitantes para a vida do doente e quando não tratadas, vão progredindo, comprometendo a vida quotidiana do sujeito, tendendo a tornar-se crónicas.
Com alguma frequência, podem complicar-se com comportamentos depressivos, isolamento total, alcoolismo ou mesmo consumo de drogas, pondo em risco a vida familiar, profissional e social do indivíduo.
Quando é que se pode dizer que estamos perante uma fobia?
Quando o medo persiste perante um objecto, animal ou situação, quando nessas situações a ansiedade aumenta, quando a pessoa evita de forma intensa essas situações, e quando a pessoa é impedida de fazer a sua vida normal.
Como se podem tratar as fobias?
Existem diversas formas de tratar as fobias, desde a farmacoterapia, a terapias de dessensibilização sistemática, entre outros, no entanto, muitos destes tipos de tratamentos apenas resolve temporariamente a fobia. Não raras vezes, a fobia volta mais tarde, por vezes dirigida a um outro objecto ou situação.
A Minha prática, e diversos estudos, mostram que a Psicoterapia Psicanalítica é a forma mais eficaz de tratar as fobias, de forma irreversível.
Com a Psicoterapia a pessoa vai explorando com o psicoterapeuta a origem dos medos. Ao entender os verdadeiros motivos das fobias e com base na relação nova de segurança que vai estabelecendo no processo psicoterapêutico a fobia desaparece e não volta. O medo desaparece. A pessoa fica liberta do medo para usufruir da vida sem medos.
As fobias respondem bem e rapidamente à Psicoterapia Psicanalítica. O
Prognóstico é favorável e a taxa de sucesso é elevada (cerca de 80%).
Se este é o seu caso ou tem dúvidas contacte-me!
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