tag:blogger.com,1999:blog-46463883208636670272024-02-17T08:51:12.754+00:00Consultório de Psicologia e Psicoterapia "Mais Amor, Menos Doença"Como posso ajudar?
Se está a ler esta página, é porque está a considerar recorrer à ajuda de um psicólogo para alguma situação que o(a) incomoda.
A Minha experiência tem sido bastante diversificada. Tenho larga experiência com Crianças, com Adolescentes, Adultos e Casais. Neste blog pode encontrar informação sobre diversas patologias e artigos de opinião. Se precisa de ajuda contacte-me! Cuide de Si!
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.comBlogger126125tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-81591833107525818232023-10-25T14:51:00.009+01:002023-10-25T18:46:47.350+01:00Programa Psicoterapêutico Especifico para Tratamento Perturbação Borderline e Risco suicidário em adolescentes e jovens adultos <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT4grT0yNvGNeazYUX042AvbEeTPMdf-NBSNqR9Ac2bRWSP-yOjkpeoXjW1_QFo6gO2eVbDVkqRXDNIZQo6LDncwszTJ2JRqdsYxg_YSwPF4YXgpKVPcoE8LYkd77ZQupc77uiThe-koYsZdH6u0Xb-wUPOIefW38jk2-i9TsTdT5n6ot5eWcGvzXxvoY/s1640/1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="924" data-original-width="1640" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT4grT0yNvGNeazYUX042AvbEeTPMdf-NBSNqR9Ac2bRWSP-yOjkpeoXjW1_QFo6gO2eVbDVkqRXDNIZQo6LDncwszTJ2JRqdsYxg_YSwPF4YXgpKVPcoE8LYkd77ZQupc77uiThe-koYsZdH6u0Xb-wUPOIefW38jk2-i9TsTdT5n6ot5eWcGvzXxvoY/s320/1.png" width="320" /></a></div><br /><p></p><div>Este é um programa psicoterapêutico especifico para o tratamento de : </div><div><br /></div><div>- Perturbação da Personalidade Borderline </div><div>- Comportamentos autolesivos e suicidários</div><div>- Perturbação Bipolar</div><div><br /></div><div>para adolescentes e jovens Adultos. </div><div><br /></div><div>O nosso Programa Psicoterapêutico incide em três eixos de intervenção em simultâneo: </div><div>- Psicoterapia Individual </div><div>- Psicoterapia de Grupo para adolescentes</div><div>- Grupo de apoio a pais </div><div><br /></div><div><div><div>👉<b><u>Pré-requisitos Avaliação Inicial</u></b></div><div>A entrada no programa psicoterapêutico requer uma avaliação inicial individual prévia para entender quais são as dificuldades e considerar o tratamento mais adequado a cada pessoa. </div></div><div><br /></div><div><b><u>O agendamento da entrevista inicia</u></b>l poderá ser feito por email: jesuscandeias@gmail.com ou pelo telemóvel 919918225 <br /></div></div><div> </div><div>Temos dois grupos terapêuticos: </div><div>Grupo terapêutico para adolescentes (dos 12 aos 15 anos de idade) - Funciona às 2ªas feiras das 18h45 às 20h15; </div><div>- Grupo terapêutico de Adolescentes e jovens adultos ( dos 16 aos 25 anos de idade)- Funciona às 5ªas feiras das 18h45 às 20h15</div><div><br /></div><div> Funcionamento dos grupos : </div><div><div>- Regularidade semanal em formato presencial <br /></div><div>- O grupo é aberto e heterogêneo . <br /></div><div>- Os Grupos são conduzidos por dois psicoterapeutas </div><div><div>- Cada sessão de grupo tem o custo de 30 Eur. </div><div>- O pagamento é mensal/ feito no início de cada mês ( referente ao nº de sessões previstas em cada mês) </div></div><div><br /></div><div>Oportunamente informaremos sobre a próxima data de grupo de apoio a pais. <br /></div><div><br /></div><div>O modelo teórico de suporte e de intervenção deste Programa Psicoterapêutico é a Psicoterapia baseada na Mentalização. </div><div><br /></div><div><div>O que é a Terapia baseada em mentalização (MBT)?</div><div>A terapia baseada em mentalização (MBT) é um tipo de psicoterapia psicodinâmica, de longo prazo, fundamentada na teoria da vinculação. </div></div><div><br /></div><div><div>A Psicoterapia baseada na Mentalization Based (MBT ) é recomendado pelo Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (UK) com eficácia terapêutica comprovada no tratamento de:</div><div><br /></div><div>⚡️Problemas Emocionais (alterações o humor tristeza. euforia, melancolia)<br />⚡️Dificuldades nas relações interpessoais (elevada conflitualidade ou medo de se relacionar)</div><div>⚡️Problemas no controlo da impulsividade</div><div>⚡️Problemas de ansiedade e depressão</div><div>⚡️Problemas de ansiedade social<br />⚡️Problemas do comportamento- autolesivos, suicidários, consumos de substâncias, comportamentos de risco</div><div>⚡️Perturbações da Personalidade Borderline e Anti Social<br />⚡️Problemas alimentares (anorexia e bulimia)</div><div><br /></div><div> Se quiser ser contactado para mais informações clique <a href="https://forms.gle/AepvxDs6ADCysKtx9" target="_blank">AQUI</a></div><div><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><br style="background-color: white; color: #202124; font-family: docs-Roboto; font-size: 14.6667px;" /></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div><div> <b><u>Sobre Nós:</u></b></div><div><b><u><br /></u></b><u>Dra. Maria de Jesus Candeias</u><br /><br />Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta e Psicanalista de Adultos e Adolescentes. Terapeuta Familiar. Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde, Psicoterapia, Psicologia da Justiça, Psicologia Comunitária e Supervisão, pela Ordem dos Psicólogos . Mestre em Proteção de Crianças e Jovens em risco, incluindo abuso sexual de menores. Investigadora e doutoranda no ISPA na área do suicídio. Formação em MBT pelo Centro Anna Freud (.Reino Unido). É ainda, Membro Fundador e da Direção da PsiRelacional- Associação Portuguesa de Psicanálise Relacional. Coordenadora Pedagógica e Formadora da Especialização de Psicoterapeutas da PsiRelacional. Cédula profissional nº 5335.<br /><br /><u>Dr. Luís Chincalece</u><br /><br />Psicólogo Clínico, Mestre em Psicologia Clínica pelo ISPA. Psicoterapeuta Psicanalítico em Formação na Associação de Psicanálise Relacional - PsiRelacional. Perito em Psicologia Forense no INMLCF há 12 anos, com Formação Especializada em Avaliação Psicológica de Crianças, Jovens e Adultos. Membro Efetivo da Ordem dos Psicólogos com a Cédula Profissional n.º 12499 <br /></div><div><br /></div><div>Dra. Miriam Santos</div><div><br /></div><div>Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Psicanalítico em Formação na Associação de Psicanálise Relacional - PsiRelacional. Percurso Profissional: Avaliação e Acompanhamento psicológico de crianças, adolescentes e respectivas famílias em contexto hospitalar (Serviço Pedopsiquiatria do Hospital Garcia de Orta), Comunitário (IPSS de Acolhimento de Crianças e Jovens em Risco), em Equipa Local de Intervenção Precoce Infantil e em Clínica Privada. Orientadora de Estágio Profissional da OPP - Ano Júnior. Membro Efectivo da OPP n° 10633.</div><div><br /></div><div>Dr. Joao Lorenzo</div><div><br /></div><div>Psicólogo Clínico, Mestre em Psicologia Clínica pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), Pós-Graduado em Psicogeriatria pelo Instituto CRIAP, Psicoterapeuta Psicanalítico em formação pela Associação de Psicanálise Relacional (PsiRelacional), Formações especializadas nas áreas da técnica Rorschach, Psicofarmacologia, Clínica das Perturbações da Personalidade, Avaliação Psicológica do Adulto e do Idoso, Estimulação e Reabilitação Cognitiva do Idoso. Acompanhamento Psicoterapêutico de Pré-Adolescentes, Adolescentes e Adultos. Cédula Profissional nº 16639.<br /></div><div><br /></div><div>Saiba mais sobre os serviços da nossa clínica e sobre a nossa Equipa no nosso site <a href="https://consultoriopsicologiapsicoterapia.pt/" target="_blank">AQUI</a><br /></div><div><br /></div></div></div>CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-86191635681898034322023-09-13T16:44:00.001+01:002023-09-13T16:44:42.863+01:00Perturbação Obsessiva e Compulsiva<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgJ3FwCw8boek1oroV3EYR4UZYQf8hVjNVd2ppqCdGTf1A8WMR-5rZu93zXoXBcabV_VppM6x8VT75bbaZeot31t8dI1MTyPEPDTKcXJUbJkRbQeJRlf4UrQdsA7uPQWNGkkUz6JfRjKoL5GOFotDK_4Ac75N3HZUs8f0GtbA0uT1Rfi5vxWWJaNlrzUe8" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="464" data-original-width="398" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgJ3FwCw8boek1oroV3EYR4UZYQf8hVjNVd2ppqCdGTf1A8WMR-5rZu93zXoXBcabV_VppM6x8VT75bbaZeot31t8dI1MTyPEPDTKcXJUbJkRbQeJRlf4UrQdsA7uPQWNGkkUz6JfRjKoL5GOFotDK_4Ac75N3HZUs8f0GtbA0uT1Rfi5vxWWJaNlrzUe8" width="206" /></a></div><br /><br /><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br />
<span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span> </span><span> </span>A Perturbação obsessiva e compulsiva (POC) é uma perturbação muito
frequente. Segundo alguns estudos, a POC é a 4ª perturbação psicológica mais
frequente, afetando<b> cerca de 2,3 % dos</b> adultos e acontece
aproximadamente com a mesma frequência nas mulheres e nos homens.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">De uma forma genérica, trata-se de uma perturbação da ansiedade
caracterizada por obsessões e compulsões.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">As obsessões são </span></b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">pensamentos
e imagens, intrusivos e indesejados, que a pessoa não consegue controlar, e que
a fazem sentir-se extremamente ansiosa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">As compulsões são </span></b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">comportamentos
ou actos mentais repetitivos e rígidos que o sujeito não consegue
controlar.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b>Estas compulsões têm uma
função protectora</b> na medida em que, de uma forma algo mágica, fazem baixar
a ansiedade logo após terem sido executados<b>.</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Muitas vezes as obsessões e as compulsões surgem associadas e aí
falamos de perturbação obsessivo-compulsiva,</span></b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> podem,
no entanto, apresentar-se em separado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Há pacientes que só apresentem obsessões sem que passem ao acto,
ou seja, que executem rituais compulsivos e há também pacientes só com queixas
de compulsões mas sem obsessões.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A Perturbação obsessiva e compulsiva caracteriza-se </span></b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">pela <b>presença de ideias, de imagens ou de impulsos recorrentes,</b>
não desejados, invasores que parecem sem sentido, estranhos, indecentes ou
aterradores (obsessões) e, ao mesmo tempo, uma urgência <b>ou uma compulsão
para fazer algo que liberte da incomodidade causada pela obsessão.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Os temas obsessivos omnipresentes são o dano, o risco ou o perigo.
Entre as obsessões mais frequentes estão as preocupações pela contaminação,
pela dúvida, pela perda e pela agressividade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Caracteristicamente, as pessoas
com uma perturbação obsessivo-compulsiva sentem-se impulsionadas a efectuar
rituais (actos repetitivos, com um propósito, intencionais). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os rituais mais comuns para
controlar uma obsessão incluem lavar-se ou limpar-se para se libertar da
contaminação, verificações repetitivas para suprimir as dúvidas, guardar as
coisas para que não se percam e evitar as pessoas que pudessem ser objecto de
agressão. De um modo geral, os rituais consistem na lavagem excessiva das mãos
ou na verificação repetitiva para se assegurar de ter fechado a porta. Outros
rituais são mentais, como o cálculo repetitivo ou fazer afirmações para
diminuir o perigo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">As pessoas podem ter uma obsessão por qualquer coisa e os seus
rituais não estão sempre ligados de forma lógica à incomodidade que se tenta
aliviar. Por exemplo, uma pessoa que está preocupada com a contaminação pode
ter sentido alívio uma vez ao ter metido casualmente a sua mão no bolso. A
partir desse momento, cada vez que surge uma obsessão relacionada com a
contaminação, introduz repetidamente a sua mão no bolso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.05pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De um modo geral as pessoas
com perturbações obsessivo-compulsivas estão conscientes da irracionalidade das
suas obsessões e sabem que os seus medos não refletem riscos reais, mas não
conseguem fazer diferente. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Estes pacientes reconhecem que o seu comportamento físico e mental
é excessivo ao ponto de chegar a ser insólito. Porém não conseguem alterar o
rumo dos seus pensamentos. Daí a diferença entre a obsessão compulsiva e as
perturbações psicóticas, nas quais as pessoas perdem contacto com a realidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Muitas das pessoas afetadas por esta perturbação têm vergonha de
ser descobertas, e por isso realizam, com frequência, os seus rituais de modo
secreto, embora estes lhes tomem várias horas por dia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Cerca de um terço das pessoas com uma obsessão compulsiva
encontra-se em estado depressivo quando se diagnostica a perturbação. <b><o:p></o:p></b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Tratamento</span></b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A Psicoterapia</span></b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> revela-se
de grande eficácia para as pessoas com perturbação obsessiva e compulsiva.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Por vezes numa fase inicial pode ser necessária uma combinação da
psicoterapia com a farmacoterapia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">No entanto, o facto destes pacientes muitas acreditarem que
conseguem controlar a situação sozinhos, dominar os seus próprios pensamentos,
acabam por deixar arrastar a situação durante vários anos, e chegam-nos, muitas
vezes, num estado já muito avançado da doença, em que já perderam o controlo
total sobre as suas vidas e em que já não conseguem funcionar, ou quando alguém
os obriga a pedir ajuda!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 49.65pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 49.65pt; text-align: justify;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br />
Um caso</span></b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">O cliente estava desesperado. Ao longo dos anos em que durava o
problema, apesar de alguns períodos em que parecia que melhorava, o facto é que
a situação, gradualmente, se agravava e, nesse momento, tinha, já, proporções
assustadoras. A sua qualidade de vida tinha baixado bastante: cada vez mais
isolado e cada vez mais impossibilitado de se conseguir organizar no tempo. As
suas obsessões perseguiam-no dia e noite.<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os
seus comportamentos compulsivos eram vistos como bizarros pelas pessoas que o
rodeavam, determinando o seu progressivo afastamento e um sofrimento grande por
se sentir incompreendido e estranho. O tempo que era consumido em hospitais e a
fazer análises roubava-lhe a possibilidade de investir o seu tempo de uma forma
útil e agradável. A sua grande obsessão era ser contaminado pelo vírus HIV, ou
por alguma outra doença grave. Além do sofrimento diário com estas ideias
obsessivas, os seus comportamentos compulsivos eram muito visíveis e consumiam
muito tempo: Ia quase diariamente às urgências do Hospital, com sintomas
diferentes, para que lhe fizessem análises. Por vezes intercalava com análises
em clínicas privadas, para confirmar que estava contaminado. O seu lado
"mais saudável" permitia que reconhecesse a irracionalidade do seu
comportamento, mas o medo era mais forte e não conseguia evitar as suas idas ao
hospital.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Quando nos conhecemos, numa urgência, não dormia há mais de 48
horas, não comia há algum tempo, vivia completamente isolado no seu quarto, e o
trabalho há mais de um mês que tinha entrado de baixa médica. …Impossível
descrever aqui tudo. De tal forma, que o seu comportamento diário se tornava
muito estranho para quem o via e era motivo de permanente ansiedade e
sofrimento. Dada a complexidade deste caso, foram precisas muitas sessões para
que a normalidade voltasse a instalar-se na sua vida. Mas houve um final feliz:
ficou bem! <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Deixo por isso um alerta: não deixe que o seu sofrimento se
arraste. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esta situação não se resolve
com o tempo! <o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A doença mental tem cura. Mas precisa de intervenção especializada!<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br /></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Não tenha vergonha! Peça ajuda! Cuide da sua saúde. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Maria de Jesus Candeias, Psicoterapeuta Psicanalítica e Psicóloga Clínica<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 14.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><o:p> </o:p></span></p>CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-43985542492035683652023-06-21T14:35:00.002+01:002023-06-27T12:11:41.255+01:00Perturbação de Personalidade Borderline e Comportamentos suicidários na Adolescência: sinais de risco e alerta<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/svG2BeaXUPE" width="320" youtube-src-id="svG2BeaXUPE"></iframe></div><br /><p></p><p><span style="background-color: #cfe2f3; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Deixo-vos um vídeo publicado hoje, de uma entrevista minha cedida à PsicoTV sobre Perturbação da Personalidade Borderline e os Comportamentos Suicidas em adolescentes e adultos. Falámos no surgimento do meu interesse nestas áreas, o agravamento da da doença mental durante crises, os sinais de alerta, a importância de campanhas e informações para sensibilizar e desmistificar esses temas. Um vídeo informativo e inspirador para quem procura compreensão e reflexão sobre essas temáticas delicadas. </span></span></p><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto"><span style="background-color: #cfe2f3; font-family: georgia; font-size: medium;">Espero que seja um contributo importante para todos os pais, educadores, e em primeiro lugar para todos aqueles que sofrem! A Prevenção é essencial!</span></div></div>CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-90157477869856908482023-05-31T20:29:00.000+01:002023-05-31T20:29:38.271+01:00“Os rituais levam-nos a fazer balanços e a ver o que é preciso mudar, mas não há milagres: é preciso fazer por isso”<p></p><h3 style="clear: both; text-align: center;">A psicóloga, psicoterapeuta e investigadora Maria de Jesus Candeias, um dos membros fundadores da PsiRelacional, aborda os efeitos psicológicos de um ano negro e o valor dos rituais para entrar num novo ciclo com saúde e resiliência</h3><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="365" src="https://www.youtube.com/embed/RNj0E3Xv72U" width="479" youtube-src-id="RNj0E3Xv72U"></iframe></div><br /><div>2020 foi um annus horribilis à escala global. Com perdas e ameaças de toda a ordem, colocou as relações humanas à prova, mas trouxe também a possibilidade de nos reinventarmos e de integrar o que vivemos com um novo olhar, mais empático, flexível, ajustando comportamentos</div><div><br /></div><div>Quando o ano começou, não imaginávamos ter de testemunhar tanto medo, dor e privação social. Para muitos, foi a impossibilidade de velar os seus mortos, para outros, a ausência de suporte na hora de trazer alguém ao mundo, num ambiente asséptico e sem o contacto físico que tinham por garantido. </div><div><br /></div><div>A gestão desta nova realidade não tem de ser um processo traumático se houver espaço para falarmos uns com os outros e reorganizarmos emoções e pensamentos </div><div><br /></div><div><br /></div><div>“A pandemia tirou-nos o chão e começou por ser vivida como um tempo de estranheza e de desorientação”, reconhece a psicóloga Maria de Jesus Candeias. Porém, “a gestão desta nova realidade não tem de ser um processo traumático se houver espaço para falarmos uns com os outros e reorganizarmos emoções e pensamentos”. </div><div><br /></div><div>Para muitos, a maior dificuldade consistiu em gerir o dilema psíquico: a saúde ou a relação? Ficar perdido nessa visão dicotómica pode conduzir a defesas menos saudáveis, pela incapacidade de tolerar o que está a acontecer, que se manifestam em posições extremas, do isolamento excessivo à negação da realidade. O desafio é conseguir integrar a atual realidade e ter em mente que a crise é transitória: “O melhor indicador de saúde mental está na capacidade de ajustar atitudes e comportamentos, com flexibilidade, e dar tempo ao tempo, sem rigidez mental.”</div><div><br /></div><div>Uma das coisas que este ano com sabor amargo trouxe foi levar-nos a repensar os modelos sociais que nos pautam: “O ‘eu quero, eu tenho; eu desejo e acontece’ geram frustração permanente; há que tolerar a frustração e admitir alguma dose de sacrifício.”</div><div><br /></div><div>Nesta quadra natalícia, com alívio das restrições a que assistimos nos últimos meses, “é preciso relativizar, ter moderação e adiar a gratificação que virá, respeitando esse tempo de espera com responsabilidade e valores, como a empatia.” </div><div><br /></div><div><b>O poder dos rituais</b></div><div><br /></div><div>Com o Novo Ano à porta, importa lembrar a importância dos rituais e das celebrações. Podem ser os velórios, “que têm uma função psíquica de expressar a dor”, ou as comemorações que marcam a transição para um novo ciclo, deixando para trás o anterior. “As datas simbólicas que trazem a possibilidade de esperança e de transmutação no novo ciclo, pois o nascimento de uma ação começa no desejo e no pensamento”, diz Maria de Jesus Candeias.</div><div><br /></div><div>As celebrações e votos de ano novo têm, por isso, uma função securizante e terapêutica, na medida em que constituem âncoras para nos reorganizarmos: “Os rituais levam-nos a fazer balanços e a ver o que é preciso mudar, mas não há milagres e soluções imediatas, é preciso fazer por isso.” </div><div><br /></div><div>Depois de um ano trágico que está a chegar ao fim, há um caminho a percorrer e que é feito de pequenos passos, tendo presente que amanhã é outro dia e que tudo é possível. </div><div><br /></div><div>Entrevista cedida por Maria de Jesus Candeias ao Programa Conversas com Saúde da Revista Visão</div><div><br /></div><div><br /></div><p></p>CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-56906594874150591012023-05-17T17:10:00.000+01:002023-05-17T17:10:36.393+01:00Psicoterapia de Grupo | Adolescentes e Jovens Adultos- Mentalization Based Group Therapy - VAGAS ABERTAS<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu39PgXphmG1qogz_0UINR7DXsJYPPBd7uz-KL5gbJstk8K1P6HZ6D-clRfotCzcLPRKxB2uxdliEefyGmvTRdpSVDKmLq_WAXDL2ZvCMA6upaArMsRvsdSPEyNIjkA2YhRmTlhygh50yLqz5OnOzYahvUXHNb42xKxhJzqW0vQeSoMYTQvR53mbNc/s1640/Psicoterapia%20de%20Grupo_Maio.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="924" data-original-width="1640" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu39PgXphmG1qogz_0UINR7DXsJYPPBd7uz-KL5gbJstk8K1P6HZ6D-clRfotCzcLPRKxB2uxdliEefyGmvTRdpSVDKmLq_WAXDL2ZvCMA6upaArMsRvsdSPEyNIjkA2YhRmTlhygh50yLqz5OnOzYahvUXHNb42xKxhJzqW0vQeSoMYTQvR53mbNc/w400-h225/Psicoterapia%20de%20Grupo_Maio.png" width="400" /></a></div><br /> <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p style="text-align: left;"><b><span style="font-size: medium;">👉Vagas Abertas:</span></b></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Grupos de Adolescentes e jovens adultos 5ª feiras 18h45- 20h10</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">👉<b>Se quiser ser contactada (o) para saber mais informações, submeta o questionário abaixo:</b></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://forms.gle/qWU42asAxo6AFtio7">https://forms.gle/qWU42asAxo6AFtio7</a></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"></span></p><p style="text-align: left;"><br /></p></div><p></p><p><b><span style="font-size: medium;">É pai ou mãe de um adolescente ou jovem adulto? És adolescente ou Jovem adulto? Tens algum destes Problemas?:</span></b></p><p><span style="font-size: medium;">⚡️Problemas Emocionais (alterações graves do humor)-</span></p><p><span style="font-size: medium;">⚡️Dificuldades nas relações interpessoais (elevada conflitualidade ou medo de te relacionares)</span></p><p><span style="font-size: medium;">⚡️Problemas no controlo da tua impulsividade</span></p><p><span style="font-size: medium;">⚡️Problemas do comportamento- autolesivos, suicidários, consumos de substâncias, comportamentos de risco</span></p><p><span style="font-size: medium;">⚡️Problemas alimentares (anorexia e bulimia)</span></p><p><span style="font-size: medium;">✅Este Grupo Pode Ajudar-te!</span></p><p><span style="font-size: medium;">✅A Psicoterapia de grupo baseada na Mentalization Based Group Therapy tem eficácia terapêutica comprovada no tratamento destes problemas.</span></p><p><span style="font-size: medium;">👉Destinatários: Adolescentes e Jovens adultos (15-25 anos aprox.)</span></p><p><b><span style="font-size: medium;">👉Funcionamento dos grupos:</span></b></p><p><span style="font-size: medium;">Regularidade Semanal.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Máximo de 9 pessoas / grupo</span></p><p><span style="font-size: medium;">Preço | 25 Euros por sessão</span></p><p><b><span style="font-size: medium;">👉Horários:</span></b></p><p><span style="font-size: medium;">Grupos de Adolescentes e jovens adultos 5ª feiras 18h45- 20h10</span></p><p><span style="font-size: medium;">👉<b>Avaliação Inicial</b></span></p><p><span style="font-size: medium;">A entrada no grupo requer uma consulta inicial individual de avaliação prévia para entender quais são as dificuldades e considerar o tratamento mais adequado.</span></p><p><span style="font-size: medium;">👉<b>Se quiser ser contactada (o) para saber mais informações, submeta o questionário abaixo:</b></span></p><p><span style="font-size: medium;"></span></p><p><span style="font-size: medium;"><a href="https://forms.gle/qWU42asAxo6AFtio7">https://forms.gle/qWU42asAxo6AFtio7</a></span></p><p><span style="font-size: large;">👉 </span><b style="font-size: large;">Outras informações :</b></p><p><span style="font-size: medium;">jesuscandeias@gmail.com</span></p><p><span style="font-size: medium;">Telemóvel ou Whatsapp 00 351 919918225</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;">👉<b>O que é a Terapia baseada em mentalização (MBT)?</b></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">A terapia baseada em mentalização (MBT) é um tipo de
psicoterapia psicodinâmica, de longo prazo, fundamentada na teoria da
vinculação. Assume que uma vinculação desorganizada promove uma falha na
capacidade de mentalização. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">Mentalizar, é a capacidade de focar e diferenciar entre seu
próprio estado emocional e o dos outros. Entender como o estado mental de
alguém influencia o comportamento, é uma função cognitiva normal em todos os
humanos e que é a base de todas as relações humanas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">No entanto, esta função cognitiva encontra-se limitada em algumas
pessoas, que apresentam maior dificuldade em mentalizar sobre si e sobre os
outros. Esta dificuldade em mentalizar, é particularmente afetada quando nos
encontramos emocionalmente vulneráreis. Quando vivenciamos situações de stress,
ou com grande desregulação emocional. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">O aprimoramento da mentalização e a melhoria da regulação
emocional e comportamental estão no centro do tratamento MBT.<o:p></o:p></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">A MBT Permite que os pacientes alcancem os seus objetivos de
vida e desenvolvam relacionamentos mais íntimos e gratificantes.</span><o:p></o:p></p><p><span style="font-size: medium;">👉<b>Como funciona?</b></span></p><p><span style="font-size: medium;">A terapia baseada em mentalização ajuda os pacientes a pensar antes de reagir aos seus próprios sentimentos ou aos sentimentos percebidos dos outros. Com uma capacidade aprimorada de mentalizar, os pacientes não apenas processam seus próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos relacionados de maneira diferente, mas também entendem melhor que os pensamentos, sentimentos e comportamentos de outra pessoa podem diferir de sua própria interpretação.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;">👉<b>A Terapia Baseada na Mentalização (MBT) tem por objectivo:</b></span></p><p><span style="font-size: medium;">Desenvolver a consciência dos participantes sobre os estados mentais em si e nos outros, aumentando a sua capacidade de mentalização.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Dentro do contexto do grupo, isso traduz-se na criação de um ambiente no qual os participantes se sintam seguros, de forma a estimular a curiosidade dos adolescentes sobre os seus colegas, sobre motivações subjacentes e factores que inibem as suas capacidades de mentalização, ajudando-os a responderem de forma diferente, aumentando a sua percepção de autoconfiança.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Isso envolve o desenvolvimento de uma consciência de como os processos pré-conscientes (mentalização implícita), que mantêm a força dos padrões relacionais precoces, podem influenciar os nossos pensamentos e comportamento e tornar essas suposições automáticas explícitas. Essa habilidade ajudará o paciente a evitar interpretar mal o significado de outra pessoa e a responder adequadamente a ela.</span></p><p><span style="font-size: medium;">O grupo visa fomentar uma curiosidade respeitosa e genuína em compreender as conexões entre sentimentos, pensamentos e ações no aqui-e-agora.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;">👉<b>O que esperar numa sessão de Terapia MBT</b></span></p><p><span style="font-size: medium;">A participação de cada membro no grupo é fundamental para o tratamento próprio e dos outros membros. O terapeuta de grupo lidera o grupo e ajuda os membros a desenvolver uma compreensão da mente e da situação pessoal de cada pessoa.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Durante as sessões de terapia baseada em mentalização (MBT), cada um dos participantes concentra-se nas dificuldades da sua vida actual para melhorar a sua compreensão de si mesmo e dos outros. Ao concentrar-se em tentar compreender os seus próprios pensamentos e sentimentos e os de outras pessoas, a MBT pode ajudá-lo a compreender e controlar melhor seus impulsos, emoções e comportamentos. E isso, vai sem dúvida, ajudá-lo a melhorar o seu relacionamento com as outras pessoas.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Durante o grupo, os participantes são expostos a diferentes pontos de vista e têm a oportunidade de aprender com os outros, receber feedback e apoio. Cada indivíduo traz consigo sua história e carácter, o que contribui para qualquer situação de grupo. Entender isso pode reduzir a confusão entre como somos semelhantes e diferentes das outras pessoas.</span></p><p><span style="font-size: medium;">No entanto, falar e pensar sobre problemas emocionais pode ser difícil. A pessoa pode se sentir ansioso ao falar em grupo. Por esse motivo, algumas pessoas podem sentir-se pior antes de se sentirem melhor. Porém, o terapeuta do grupo vai estar lá, consigo, para o ajudar a gerir essas fortes reações emocionais.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Para algumas pessoas, participar de uma sessão em grupo pode deixá-las com raiva ou piorar os sentimentos de depressão, ou sentir que estão sendo criticadas por outros membros do grupo.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Pode ser doloroso enfrentar o passado e a verdade, mas isso tem seus limites e o terapeuta que lidera o grupo respeita isso. O terapeuta também tem seus limites sobre o que pode entender e ajudar.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Embora um grupo possa parecer um pouco intimidador no início, muitas pessoas descobrem que, depois de superar essa preocupação, elas realmente são beneficiadas ao compartilhar e encontrar-se com outras pessoas.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;">👉<b>Eficácia</b></span></p><p><span style="font-size: medium;">O MBT é recomendado pelo Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (UK) para o tratamento de pessoas com Perturbação de personalidade Borderline, personalidade antissocial, dependências (emocionais ou de substâncias), perturbações alimentares, e depressão.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;">👉<b>O que é a Mentalização?</b></span></p><p><span style="font-size: medium;">Mentalizar, é a capacidade de focar e diferenciar entre seu próprio estado emocional e o dos outros. Entender como o estado mental de alguém influencia o comportamento, é uma função cognitiva normal em todos os humanos e é a base de todas as relações humanas.</span></p><p><span style="font-size: medium;">No entanto, esta função cognitiva encontra-se limitada em algumas pessoas, que apresentam maior dificuldade em mentalizar sobre si e sobre os outros. Esta dificuldade em mentalizar, é particularmente afetada quando nos encontramos emocionalmente vulneráreis, quando vivenciamos situações de stress, ou quando temos grande desregulação emocional.</span></p><p><span style="font-size: medium;">As pessoas em geral, e os jovens em particular, com perturbações emocionais e da personalidade apresentam uma variedade de características e comorbilidade associada, no entanto diferem significativamente na forma como pensam, percepcionam, sentem e se relacionam com os outros.</span></p><p><span style="font-size: medium;">As maiores dificuldades são caracterizadas por oscilações extremas do humor, imprevisibilidade do comportamento, persistentemente instáveis, auto imagem negativa, relações caracterizadas por desconfiança, com grandes dificuldades na regulação emocional que prejudicam a mentalização.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Estas dificuldades levam frequentemente a comportamentos incongruentes e descontrolados (actos autolesivos, violência, e abuso de substâncias) angustiando o próprio e as pessoas que se encontram a volta dela.</span></p><p><span style="font-size: medium;">A Terapia Baseada na Mentalização (MBT) considera estes comportamentos desadaptativos como o resultado de uma falha de mentalizar o impacto na capacidade da pessoa de regular os afectos e emoções e que tem em parte as transformações neurológicas temporárias que comprometem a capacidade de mentalizar.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Embora também possa haver uma base genética, a incapacidade de mentalizar geralmente decorre de um apego inseguro a um dos pais ou de problemas de abandono no início da vida.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Se a pessoa não compreende os seus próprios sentimentos e os dos outros, pode ter dificuldade em regular as suas próprias emoções e comportamentos problemáticos, bem como, dificuldade em identificar correctamente os pensamentos e os sentimentos dos outros. A não compreensão da intenção por trás do comportamento de outras pessoas pode levar a responder de forma impulsiva e inadequada, podendo comprometer e dificultar os relacionamentos.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;">👉<b>Se quiser ser contactada (o) para saber mais informações, submeta o questionário abaixo:</b></span></p><p><span style="font-size: medium;"><a href="https://forms.gle/qWU42asAxo6AFtio7">https://forms.gle/qWU42asAxo6AFtio7</a></span></p>CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-20476532195053153812023-01-04T19:13:00.000+00:002023-01-04T19:13:24.860+00:00Perturbação Obsessiva- Compulsiva<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY3NiPwdk2vWQ0X7XZTL0pcsj_DTdQr7KeUPnINCeykUeNNxtiRas5xkefPZfftQtJfP1kXDYrI7cjpZQHkfcsfojVKvut_6MJys5wd9-1CkM5FGLOAeZ6mvxk8uLzVaBFQhVwj7hLn_s/s1600/esquizofrenia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY3NiPwdk2vWQ0X7XZTL0pcsj_DTdQr7KeUPnINCeykUeNNxtiRas5xkefPZfftQtJfP1kXDYrI7cjpZQHkfcsfojVKvut_6MJys5wd9-1CkM5FGLOAeZ6mvxk8uLzVaBFQhVwj7hLn_s/s1600/esquizofrenia.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
É uma perturbação muito frequente (segundo alguns estudos, é a 4ª perturbação psicológica mais frequente, afectando 1 em cada 40 adultos), mas com contornos muito individualizados - cada caso é um caso - e, por isso, difícil de explicar em poucas linhas.</div>
<div>
<br />
De uma forma genérica, trata-se de uma perturbação da ansiedade caracterizada por obsessões e compulsões.</div>
<div>
<br />
<strong>As obsessões são pensamentos e imagens, intrusivos e indesejados, que a pessoa sente que não consegue controlar, e que a fazem sentir-se extremamente ansiosa.</strong></div>
<div>
<br />
<div>
<br /></div>
<strong>As compulsões são comportamentos ou actos mentais repetitivos e rígidos que acabam por ser protectores na medida em que, de uma forma algo mágica, fazem baixar a ansiedade logo após terem sido executados.</strong></div>
<div>
<br />
<strong>A obsessão compulsiva caracteriza-se pela presença de ideias, de imagens ou de impulsos recorrentes, não desejados, invasores que parecem sem sentido, estranhos, indecentes ou aterradores (obsessões) e, ao mesmo tempo, uma urgência ou uma compulsão para fazer algo que liberte da incomodidade causada pela obsessão.</strong></div>
<strong></strong><br />
<div>
<strong><br /></strong></div>
Podem existir pacientes que só apresentem obsessões sem que passem ao acto, ou seja, que executem rituais compulsivos.<br />
<br />
<div>
<br />
Os temas obsessivos omnipresentes são o dano, o risco ou o perigo. Entre as obsessões mais frequentes estão as preocupações pela contaminação, pela dúvida, pela perda e pela agressividade.</div>
<div>
<br />
<strong>Caracteristicamente, as pessoas com uma perturbação obsessivo-compulsiva sentem-se impulsionadas a efectuar rituais (actos repetitivos, com um propósito, intencionais).</strong></div>
<div>
<br />
Os rituais utilizados para controlar uma obsessão incluem lavar-se ou limpar-se para se libertar da contaminação, verificações repetitivas para suprimir as dúvidas, guardar as coisas para que não se percam e evitar as pessoas que pudessem ser objecto de agressão. De um modo geral, os rituais consistem na lavagem excessiva das mãos ou na verificação repetitiva para se assegurar de ter fechado a porta. Outros rituais são mentais, como o cálculo repetitivo ou fazer afirmações para diminuir o perigo.</div>
<div>
</div>
<div>
A obsessão compulsiva é diferente da personalidade obsessivo-compulsiva.</div>
<div>
<br />
As pessoas podem ter uma obsessão por qualquer coisa e os seus rituais não estão sempre ligados de forma lógica à incomodidade que se tenta aliviar. Por exemplo, uma pessoa que está preocupada com a contaminação pode ter sentido alívio uma vez ao ter metido casualmente a sua mão no bolso. A partir desse momento, cada vez que surge uma obsessão relacionada com a contaminação, introduz repetidamente a sua mão no bolso.</div>
<div>
<br />
<strong>Em geral as pessoas com perturbações obsessivo-compulsivas estão conscientes de que as suas obsessões não reflectem riscos reais.</strong></div>
<div>
<strong>Reconhecem que o seu comportamento físico e mental é excessivo ao ponto de chegar a ser insólito. Porém não conseguem alterar o rumo dos seus pensamentos. Daí a diferença entre a obsessão compulsiva e as perturbações psicóticas, nas quais as pessoas perdem contacto com a realidade.</strong></div>
<div>
<br />
<strong>A obsessão compulsiva afecta cerca de 2,3 % dos adultos e acontece aproximadamente com a mesma frequência nas mulheres e nos homens</strong>.</div>
<div>
</div>
<div>
<strong>Como as pessoas afectadas por esta perturbação temem a vergonha de serem descobertas, realizam, com frequência, os seus rituais de modo secreto, embora estes lhes tomem várias horas por dia.</strong></div>
<div>
</div>
<div>
Cerca de um terço das pessoas com uma obsessão compulsiva encontra-se em estado depressivo quando se diagnostica a perturbação. No conjunto, dois terços sofrem de depressão em algum momento.</div>
<div>
<br />
<strong><span style="font-size: 20.8px;">Tratamento</span></strong></div>
<strong><span style="font-size: 20.8px;"></span></strong><br />
<div>
<br />
<strong>A Psicoterapia</strong> revela-se de grande eficácia para as pessoas com obsessão compulsiva.</div>
<div>
Por vezes numa fase inicial pode ser necessária uma combinação da psicoterapia com a farmacoterapia.</div>
<div>
<br />
<strong>O problema destes pacientes muitas vezes é acreditarem que sozinhos conseguem controlar a situação, dominar os seus próprios pensamentos, acabando por deixar arrastar a situação durante vários anos, e só nos chegam muitas vezes, em extrema gravidade, quando perderam o controlo total sobre as suas vidas e percebem que já não conseguem funcionar, ou quando alguém os obriga a pedir a juda!</strong></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
</div>
<strong><span style="font-size: 20.8px;"></span></strong><br />
<div>
<strong><span style="font-size: 20.8px;"><br /></span></strong>
<strong><span style="font-size: 20.8px;">Um caso</span></strong></div>
<div>
</div>
<div>
O cliente estava desesperado. Ao longo dos anos em que durava o problema, apesar de alguns períodos em que parecia que melhorava, o facto é que a situação, gradualmente, se agravava e, nesse momento, tinha, já, proporções assustadoras.A sua qualidade de vida tinha baixado bastante: cada vez mais isolado e cada vez mais impossibilitado de se conseguir organizar no tempo. As suas obsessões perseguiam-no dia e noite.<br />
Os seus comportamentos compulsivos eram vistos como bizarros pelas pessoas que o rodeavam, determinando o seu progressivo afastamento e um sofrimento grande por se sentir incompreendido e estranho. O tempo que era consumido em hospitais e a fazer análises roubava-lhe a possibilidade de investir o seu tempo de uma forma útil e agradável. A sua grande obsessão era ser contaminado pelo vírus HIV, ou por alguma outra doença grave. Além do sofrimento diário com estas ideias obsessivas, os seus comportamentos compulsivos eram muito visíveis e consumiam muito tempo: Ia quase diariamente às urgências do Hospital, com sintomas diferentes, para que lhe fizessem análises. Por vezes intercalava com análises em clínicas privadas, para confirmar que estava contaminado. O seu lado "mais saudável" permitia que reconhecesse a irracionalidade do seu comportamento, mas o medo era mais forte e não conseguia evitar as suas idas ao hospital.</div>
<div>
Quando nos conhecemos, numa urgência, não dormia há mais de 48 horas, não comia há algum tempo, vivia completamente isolado no seu quarto, e o trabalho há mais de um mês que tinha entrado de baixa médica. ..Impossível descrever aqui tudo. De tal forma, que o seu comportamento diário se tornava muito estranho para quem o via e era motivo de permanente ansiedade e sofrimento. Dada a complexidade deste caso, foram precisas 24 sessões para que a normalidade voltasse a instalar-se na sua vida. Mas houve um final feliz: ficou bem!<br />
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
</div>
<div>
<strong>Fique bem! Não deixe que o seu sofrimento se arraste! Contacte-me!</strong></div>
</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-46730420556340619502022-11-11T11:49:00.009+00:002022-11-11T12:04:39.504+00:00Supervisão Clínica<p><span style="font-family: arial;"> </span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 10px;"><span style="font-family: arial;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgGN_UIQQo_BBHaXuvVQtZ_zximuxfssL2fpyQJ-bo_QZso9crypJOhq-_MN8I6lfrfDztYp0z0cLZfL4AJBiggo98XBR5O6uo4GgSLi3hwqux7lXQvsbJc7StSnU-vo5zRVQvpWY5RV70nt5tF7Kb8sgMV2lu8bFVrdff8Oaxs3kUuCHgk4YPjlD5j" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1667" data-original-width="2500" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgGN_UIQQo_BBHaXuvVQtZ_zximuxfssL2fpyQJ-bo_QZso9crypJOhq-_MN8I6lfrfDztYp0z0cLZfL4AJBiggo98XBR5O6uo4GgSLi3hwqux7lXQvsbJc7StSnU-vo5zRVQvpWY5RV70nt5tF7Kb8sgMV2lu8bFVrdff8Oaxs3kUuCHgk4YPjlD5j" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: arial;"><br /><br /></span><p></p><p style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 10px;"></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">A supervisão de casos clínicos é considerada como um
dos três pilares da formação de um psicoterapeuta, juntamente com a própria
psicoterapia e o estudo de textos.</span><span face="Calibri, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><p></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">A carreira de psicólogo exige um investimento
permanente na formação e na actualização de conhecimentos teóricos e práticos,
para poder dar resposta aos desafios da profissão de modo competente. </span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">Pelo que, a supervisão clínica em psicologia se
assume como um processo fundamental para a formação teórico-prática dos
psicólogos, e em especial daqueles que pretendem ou exercem em contexto clínico
e desejam especializar-se em psicoterapia.</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">De um modo geral, a supervisão clínica em psicologia
é definida como um processo de ensino e de aprendizagem, de relação formal e
colaborativa entre supervisor e supervisando, com vista ao desenvolvimento de
competências terapêuticas essenciais para o exercício pleno da prática clínica.
</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">A <strong>supervisão clínica</strong> tem como objetivo desenvolver
competências de reflexão clínica, tomando como base os casos clínicos
acompanhados, bem como melhorar capacidades relacionais específicas, essenciais
para o estabelecimento de uma boa relação terapêutica.</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><b><span face="Calibri, sans-serif">Qual a importância da Supervisão
Clínica em Psicologia?</span></b><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></b></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">A supervisão clínica em psicologia constitui um
elemento essencial para a boa prática clínica, favorecendo a interligação entre
a teoria e a prática, permitindo a adequação da atitude do Psicoterapeuta às
necessidades específicas de cada paciente, em contexto clínico. Neste sentido,
o principal objectivo da supervisão passa pelo desenvolvimento de competências
profissionais, de habilidades terapêuticas, e de princípios éticos e
interpessoais do papel do terapeuta na intervenção clínica.</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><b><span face="Calibri, sans-serif">Modalidades de supervisão
clínica em Psicologia</span></b><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></b></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">A supervisão pode ser:</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">-Individual. Tem uma duração de cerca de 50 minutos</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">-Em grupo. O grupo constitui-se quando há 2 ou mais
supervisandos, até 4 elementos preferencialmente.</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">Uma supervisão de grupo tem uma duração variável,
consoante o número de elementos que o integra, uma vez que, cada participante
tem cerca de 25 minutos para expor as suas dúvidas e casos que acompanha. Nesse
período de tempo, cada elemento pode expor mais de uma vez os seus casos e
dúvidas, de forma rotativa e equitativa entre todos.</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><b><span face="Calibri, sans-serif">A Supervisão Clínica pode ser
presencial ou<i> online</i></span></b><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></b></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif"> A modalidade <i>online</i> (videoconferência) favorece a
interação e acessibilidade ao supervisor a qualquer momento, o que por si só
também fortalece a relação com o supervisor. Esta modalidade mantém a mesma
qualidade e regras que a presencial.</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><b><span face="Calibri, sans-serif">Como devo escolher um
supervisor?</span></b><b><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></b></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">O supervisando deve fazer a escolha do seu supervisor
a partir de um processo de identificações. Deve identificar-se quer com o
perfil do supervisor, quer com a abordagem teórica profissional que este
utiliza, pois estas identificações serão essenciais para manter a sua motivação
e para alcançar um resultado satisfatório.</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif">Saliento ainda, a importância da selecionar um
supervisor credenciado. A supervisão deve ser dada por um psicólogo
especialista em Psicoterapia, com mais de 7 anos de prática clinica e com
grande conhecimento teórico-científico. É igualmente importante a ligação do
supervisor a uma Associação/Sociedade na área da Psicologia ou Psicoterapia,
enquanto formador, pois isso confere-lhe além da qualificação, a habilidade
para o processo de ensino.</span><span face=""Calibri",sans-serif" style="mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 5pt 0cm 0cm 14.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: medium;"><span face="Calibri, sans-serif" style="background-color: #cfe2f3;">Maria de Jesus Candeias, Psicoterapeuta e Supervisora
Clínica</span><span face="Calibri, sans-serif" style="background-color: white;"><o:p></o:p></span></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 10px;"><br /></p>CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-36533595324607591652022-11-08T17:39:00.000+00:002022-11-08T17:39:39.673+00:00Quando é que a ansiedade se torna uma doença? <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuedWQ-caWlCzAfUfi6V8lIYftM53VBoxK1TlDzKNi59OeUp9OLUd5YSiA277KqYsMuaeYGS-dI5E6NBqPHN5MJLmJy5qeB-1mNEkUpTgXLFRXasuqdMYPUOS4VQJlXhVh5DTDa6dt6Yg/s1600/bournout2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuedWQ-caWlCzAfUfi6V8lIYftM53VBoxK1TlDzKNi59OeUp9OLUd5YSiA277KqYsMuaeYGS-dI5E6NBqPHN5MJLmJy5qeB-1mNEkUpTgXLFRXasuqdMYPUOS4VQJlXhVh5DTDa6dt6Yg/s320/bournout2.jpg" width="232" /></a></div>
A ansiedade é uma emoção normal que existe em todos os seres humanos e de extrema importância para a sobrevivência.<br />
<br />
É com a ansiedade que nós aprendemos a proteger-nos dos perigos fisicos e psicológicos.<br />
<br />
<div>
</div>
Ficamos ansiosos quando antevemos o perigo de sermos assaltados, agredidos física ou verbalmente, dos nossos filhos serem atropelados na rua, entre muitas outras situações em que a ansiedade nos impele a preservar a integridade.<br />
<br />
<div>
</div>
Portanto, a ansiedade é uma emoção reguladora da sobrevivência da espécie e como tal através da sua acção o ser humano aprende a defender-se do perigo. Esta é a função normativa da ansiedade, que, se estiver regulada(uma ansiedade normativa) desaparece rapidamente e, actua sobretudo como estimulante, ou seja, o ser humano precisa de manter níveis de ansiedade normais, para que consiga efectuar tarefas de qualquer natureza.<br />
<br />
<strong>Quando o homem deixa de conseguir regular a ansiedade é porque ela se tornou patológica, logo fora do controlo da pessoa. Pode ter niveis de ansiedade elevados ao máximo,como pode não possuir qualquer ansiedade normal, que seja geradora de algum tipo de trabalho ou actividade. Em ambos os casos falamos de patologia.</strong><br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">O que é que causa a ansiedade?</span></strong><br />
<br />
As dificuldades da vida são normalmente o factor desencadeante da ansiedade patológica e nos casos agudos da angústia.<br />
<br />
<div>
</div>
Além disso as dificuldades pessoais de inserção na sociedade, os conflitos internos do domínio afectivo, emocional e sexual podem conduzir a uma sintomatologia ansiosa.<br />
<br />
<div>
</div>
As investigações indicam que toda a pessoa que sofre de ansiedade grave tem um profundo sentimento de desamparo psíquico oriundo de relações parentais pouco seguras ou de uma insegurança total, portanto, o que subsiste é o sentimento de desamparo e sentimentos depressivos.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Há relação entre ataque de pânico, fobias e ansiedade?</span><br />
<br />
Claro que há. A fobia é um medo irracional de um objecto/animal ou situação. Os ataques de pânico são uma manifestação aguda de angústia sem causa aparente declarada, que podem paralisar um indivíduo através da sensação de asfixia ou medo de morrer. Todo este conjunto de sintomas não são mais que expressões diferentes de ansiedade.<br />
<br />
<strong>Há alguma relação entre ansiedade e depressão?</strong><br />
<br />
A ansiedade faz parte do quadro clínico da depressão e está associada às alterações de humor e aos estados depressivos.<br />
<br />
<div>
</div>
Podemos assim dizer que todas as pessoas que sofrem de depressão têm graus mais ou menos intensos de ansiedade, assim como quem sofre de ansiedade está deprimida ou em vias de deprimir.<br />
<br />
<div>
</div>
<strong><span style="font-size: large;">Quais são os sintomas da ansiedade grave?</span></strong><br />
A ansiedade é acompanhada de vários sintomas físicos:<br />
<ul>
<li>aceleração respiratória,</li>
<li>alteração do batimento cardíaco,</li>
<li>xixis frequentes,</li>
<li>diarreia frequente,</li>
<li>desfalecimento das pernas,</li>
<li>palidez,</li>
<li>contracção ou relaxamento do musculo facial,</li>
<li>sudação das palmas das mãos ( resposta galvânica da pele),</li>
<li>sudação de todo o corpo,</li>
<li>sensação de vertigem.</li>
</ul>
<strong><span style="font-size: large;"> Como é que a ansiedade evolui de normal para patológica?</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<div>
</div>
Quando a pessoa já não consegue controlar as emoções e sente-se num estado de ansiedade generalizado, ou seja, em todas as situações da sua vida quotidiana. As emoções descontrolam-se, o cérebro deixa de produzir neurotransmissores e a ansiedade instala-se impedindo a pessoa de funcionar. Aparecem as mais diversas fobias, ou ataques de pânico, geradores de um desconforto enorme.<br />
<br />
<div>
<strong><span style="font-size: large;"> </span></strong> <strong><span style="font-size: large;">O que é e como se manifesta a ansiedade generalizada?</span></strong></div>
<br />
<div>
</div>
A Ansiedade Generalizada manifesta-se por um estado de tensão, duma inquietude permanente, sem que algum acontecimento exterior o possa explicar. São pessoas que estão permanentemente em sobressalto e sofrem com isso. O sintoma-chave é uma ansiedade ou um medo não realista, e excessivo, face a acontecimentos futuros.<br />
<br />
As queixas somáticas são: dores de estômago, dores de cabeça (cefaleias), diarreia, suores e transpiração excessiva, vertigens.... Esta psicopatologia torna-se um handicap porque torna a vida complicada e difícil de ser vivida, nomeadamente no quotidiano, no trabalho e nas relações pessoais.<br />
<br />
<div>
Estima-se que a sua prevalência seja de 3 a 7%, com uma incidência mais elevada nos filhos mais velhos e nos filhos únicos. São pessoas muito conscienciosas e que têm necessidade de serem tranquilizadas permanentemente.</div>
<br />
A ansiedade generalizada evolui para doença: transforma-se em fobias e obsessões /compulsões.<br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">Tratamento da ansiedade</span></strong><br />
<br />
<div>
Sofrer de perturbação da ansiedade não é nenhuma banalidade nem uma fatalidade.</div>
<br />
<div>
</div>
Os tratamentos para cada tipo de ansiedade variam e são estabelecidos em função da natureza do problema (fobias, obsessões, pânico, etc.) e estabelecidos em função da personalidade do sujeito que as sofre.<br />
<br />
<div>
Podemos encontrar ansiedades que se exprimem por outros tipos de sintomas como por exemplo, no caso de homens com ejaculação precoce, ou com impotência sexual, ou casais que há muito tempo tentam ter um filho, etc., depois de se terem realizados os despistes e exames médicos necessários, e ter-se verificado a ausência de efeitos fisiológicos, verifica-se que a ansiedade e a perturbação emocional são um factor enorme e responsável, na manutenção dessas dificuldades.</div>
<br />
<div>
</div>
Ou ainda, pessoas que encontram no álcool, ou nas drogas, um escape para verem as suas angústias e preocupações aliviadas, e acabam por entrar num esquema traiçoeiro onde num primeiro momento as utilizam como qualquer coisa que ajuda a ficar mais calmo e que até dá prazer, mas mais tarde num esquema de dependência.<br />
<br />
<div>
</div>
Os exemplos podem ser vários, mas o importante a saber é que, uma grande parte das ansiedades patológicas são curáveis, outras serão susceptíveis de melhoramentos consideráveis que permitem, na generalidade, devolver às pessoas uma vida normal.<br />
<br />
<div>
<strong>O tratamento é combinado em algumas situações, ou seja, com terapia medicamentosa ansioliticos e antidepressivos e psicoterapia em simultâneo.</strong></div>
<strong></strong><br />
<div>
<strong> </strong> </div>
<strong>Saliento que só a medicação não resolve o problema é sempre necessário fazer a psicoterapia.</strong><br />
<strong></strong><br />
<div>
</div>
O objectivo da medicação é ajudar a psicoterapia.</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-28129705317202479132022-10-24T09:23:00.000+01:002022-10-24T09:23:00.225+01:00Tristeza ou Depressão?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOLhp0xAl31jrLZb9tQMqlM1J3AcKETKP7jEAVm_H4CF1I8XtJ-_B6jBQZhyphenhyphen7xtQEzJw0DdrlhL1MfTVD3Rpwb9m-GGQ6ALRcx_VklRsxv0AS3w8CWDkDlmW3qT6PWtT1BmI8z3YYEzPI/s1600/fridakahlo5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOLhp0xAl31jrLZb9tQMqlM1J3AcKETKP7jEAVm_H4CF1I8XtJ-_B6jBQZhyphenhyphen7xtQEzJw0DdrlhL1MfTVD3Rpwb9m-GGQ6ALRcx_VklRsxv0AS3w8CWDkDlmW3qT6PWtT1BmI8z3YYEzPI/s320/fridakahlo5.jpg" width="310" /></a></div>
<br />
<i><br /></i>
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Artigo publicado in " Saúde Activa", Outubro de 2010, por Maria de Jesus Candeias, Psicoterapeuta</span></i><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<strong><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A tristeza é uma reacção normal e saudável a qualquer infortúnio. </span></strong><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A maioria, se não todos, os episódios mais intensos de tristeza da nossa vida são originados por condições de vida adversas, o divórcio, a perda de um ente querido, da pessoa amada, o desemprego, a incapacidade em lidar com determinadas situações ou em ultrapassar obstáculos entre outros problemas que nos surgem ao longo do dia-a-dia e da nossa vida.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">E isto acontece tanto nas crianças, como nos jovens como inevitavelmente nos adultos.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Uma pessoa triste sabe quem (ou o que) perdeu e está triste porque gostava de voltar à situação anterior, o que nem sempre acontece ou é possível.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><strong>Ficar triste por perda da saúde, ou de um casamento, ou da perda de alguém querido, numa fase inicial, não é depressão, é tristeza, embora os sintomas possam ser idênticos.</strong> </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Ainda assim, por vezes poder-se-á sentir triste durante algum tempo, quando algum problema adverso surge na sua vida.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<strong><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Porém, o que se espera é que após um acontecimento que nos deixa muito triste, passado algum tempo, <u><span style="font-size: medium;">máximo seis meses</span>,</u> sejamos capaz de ultrapassar essa tristeza e retomar o nosso bem-estar emocional, <span style="font-size: medium;">ultrapassando essa tristeza</span>. </span></strong><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><strong><span style="font-size: medium;"><u>Se tal não acontece, e se mesmo antes deste tempo, surgem outros sintomas (pelo menos mais dois) associados, pode ser sinal de estar a deprimir</u></span></strong>.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><strong>Desta forma, podemos dizer que o que distingue a depressão da tristeza é a continuidade desta tristeza por demasiado tempo</strong>, <span style="font-size: large;"><u><strong>e o surgimento de outros sintomas associados tais como</strong>:</u></span></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">• Alteração do apetite (falta ou excesso de apetite); </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">• Perturbações do sono (sonolência ou insónia); </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">• Fadiga, cansaço e perda de energia; </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">• Sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima, sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade; </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">• Falta ou alterações da concentração e da memória;</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">• Preocupação com o sentido da vida e com a morte; </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">• Desinteresse, apatia e tristeza; </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">• Alterações do desejo sexual; </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">• Irritabilidade; </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">• Manifestação de sintomas físicos, como dor muscular, dor abdominal, vómitos, enxaquecas, entre outros.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">No entanto importa referir que se é verdade que muitas depressões, <strong>são o que nós chamamos “depressões reactivas”</strong>, ou seja são uma reacção a acontecimentos de vida, como atrás referi, também é verdade que existem outras depressões, e estas começam geralmente na infância e adolescência, <b>conhecidas técnicamente por "depressões anaclíticas"</b>, em que o que está por detrás é a falta de amor, ou antes, faltou o sentimento e a segurança de ser amado. A pessoa tem uma tristeza profunda, mas não sabe a sua origem. A tristeza faz parte do indivíduo, da sua forma de ser. Sempre se conheceu assim. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Neste último tipo de depressão, o que a originou foi a falta o amor, ou antes, o sentimento de ser amado! Por isso, a depressão, é considerada uma doença dos afectos. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><strong><u>A depressão pode ser episódica</u></strong> (acontece apenas uma vez na vida do indivíduo), <strong><u>recorrente </u></strong>(quando de vez em quando a pessoa deprime e vai-se abaixo, tendo porém períodos em que está bem) <strong><u>ou crónica</u></strong> (quando a pessoa está sempre deprimida, conduzindo a uma diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<strong><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas o que é afinal a depressão?</span></strong><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><strong>A depressão é uma doença mental</strong> que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Afecta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.•</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A depressão pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. Estes casos devem-se, fundamentalmente, à falta de tratamento adequado.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<strong><u><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O procurar ajuda atempadamente, de um psicólogo ou psicoterapeuta, poderá minimizar de imediato um sofrimento inimaginável para as pessoas sadias, e é sem dúvida a melhor forma de prevenir o agravamento dos sintomas.</span></u></strong><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">No entanto, acho pela minha experiência clínica que o facto de se falar tanto na depressão, e sendo mesmo considerada a doença do Século , parece-me não existir, ainda, um esclarecimento correcto acerca dela. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Existem alguns mitos e falsas crenças sobre a depressão, muitas vezes vista como um sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Assim, quando alguém diz que está deprimido, ou se refere a alguém deprimido dá um tom de pouca importância ao assunto, e reforça que a pessoa precisa de ter força de vontade como se isso bastasse para o curar.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: medium;"><strong><u>Ninguém se cura, de uma depressão, só com força de vontade e com pensamentos positivos</u></strong></span>. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Isto faz com que muitos casos que me chegam já estejam ou acamados, sem já conseguir funcionar nem trabalhar. Outros com muita vergonha, como se fossem uns fracos por estar a pedir ajuda!</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">É importante salientar e interiorizar que a depressão é uma perturbação mental séria, que ocorre desde a 1ª infância à 3ª idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">No caso das crianças e adolescentes, quanto mais cedo iniciar uma psicoterapia, mais probabilidades tem de na vida adulta vir a ter uma vida normal e sem sofrimento. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><u><strong>Neste caso o papel dos familiares é fundamental.</strong></u> Muitas vezes o doente deprimido, já não tem força nem vontade para nada. Não acredita em solução para a sua vida e para os seus problemas, já não tem força para procurar ajuda.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Quando a pessoa precisa de ajuda e resiste a ir a uma consulta, os familiares poderão marcar consulta em conjunto (pais/ filhos pequenos ou adolescentes, maridos/ esposas, etc), sendo a consulta para a família e, deixar ao psicoterapeuta a tarefa de “ convencer” a pessoa a iniciar um tratamento.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<u><strong><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">É pois, urgente aprender a reconhecer a depressão como uma doença e não como uma fraqueza, como uma “ personalidade fraca” como me dizem alguns pacientes, e pedir ajuda especializada quanto antes!</span></strong></u><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><strong>É possível prevenir a depressão?</strong></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Como em todas as doenças, a prevenção é sempre a melhor abordagem, designadamente para as pessoas em situação de risco, pois permite a intervenção precoce de profissionais de saúde e impede o agravamento dos sintomas.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Se sofre de ansiedade e/ou ataques de pânico, não hesite em procurar ajuda especializada, pois muitas vezes são os primeiros sintomas de uma depressão. </span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Se apresenta queixas físicas sem que os exames de diagnóstico encontrem uma explicação então aborde o assunto com o seu médico assistente.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><strong>Como se trata a depressão?</strong></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<strong><u><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A Psicoterapia é fundamental no tratamento da depressão tendo muitas vezes, numa fase inicial de ser coadjuvada com a terapia farmacológica.</span></u></strong><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A Psicoterapia é fundamental para ajudar a pessoa a encontrar dentro de si recursos necessários para lidar com os acontecimentos geradores de tensão e ansiedade, assim como a diminuir o seu sofrimento, aumentar o seu bem – estar consigo próprio e com a vida!</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<u><strong><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A Psicoterapia é a forma cientificamente comprovada de obter resultados duradouros na perturbação depressiva.</span></strong></u><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Artigo publicado <em>IN "Saúde Activa", por Maria de Jesus Candeias, Psicológa Clínica e Psicoterapeuta</em></span></div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-46017294353788736562022-10-18T18:39:00.000+01:002022-10-18T18:39:08.337+01:00Quando é que a ansiedade se torna uma doença?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhX6ceDOITF2zdy9QjErQbXkNllfIcsL85fWeO-Z79iYX_nEaZa1wIewGRGiemut1wFoiGO3W54ZFdb7oqAORMLi2GwfZ_6ECTdePLQUoQpPoCkyfbfO7dJyszI1zRnK_S3eQA9mVFn70/s1600/bournout2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhX6ceDOITF2zdy9QjErQbXkNllfIcsL85fWeO-Z79iYX_nEaZa1wIewGRGiemut1wFoiGO3W54ZFdb7oqAORMLi2GwfZ_6ECTdePLQUoQpPoCkyfbfO7dJyszI1zRnK_S3eQA9mVFn70/s320/bournout2.jpg" width="232" /></a></div>
A ansiedade é uma emoção normal que existe em todos os seres humanos e de extrema importância para a sobrevivência.<br />
<br />
É com a ansiedade que nós aprendemos a proteger-nos dos perigos fisicos e psicológicos.<br />
<br />
<div>
</div>
Ficamos ansiosos quando antevemos o perigo de sermos assaltados, agredidos física ou verbalmente, dos nossos filhos serem atropelados na rua, entre muitas outras situações em que a ansiedade nos impele a preservar a integridade.<br />
<br />
<div>
</div>
Portanto, a ansiedade é uma emoção reguladora da sobrevivência da espécie e como tal através da sua acção o ser humano aprende a defender-se do perigo. Esta é a função normativa da ansiedade, que, se estiver regulada(uma ansiedade normativa) desaparece rapidamente e, actua sobretudo como estimulante, ou seja, o ser humano precisa de manter níveis de ansiedade normais, para que consiga efectuar tarefas de qualquer natureza.<br />
<br />
<strong>Quando o homem deixa de conseguir regular a ansiedade é porque ela se tornou patológica, logo fora do controlo da pessoa. Pode ter niveis de ansiedade elevados ao máximo,como pode não possuir qualquer ansiedade normal, que seja geradora de algum tipo de trabalho ou actividade. Em ambos os casos falamos de patologia.</strong><br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">O que é que causa a ansiedade?</span></strong><br />
<br />
As dificuldades da vida são normalmente o factor desencadeante da ansiedade patológica e nos casos agudos da angústia.<br />
<br />
<div>
</div>
Além disso as dificuldades pessoais de inserção na sociedade, os conflitos internos do domínio afectivo, emocional e sexual podem conduzir a uma sintomatologia ansiosa.<br />
<br />
<div>
</div>
As investigações indicam que toda a pessoa que sofre de ansiedade grave tem um profundo sentimento de desamparo psíquico oriundo de relações parentais pouco seguras ou de uma insegurança total, portanto, o que subsiste é o sentimento de desamparo e sentimentos depressivos.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Há relação entre ataque de pânico, fobias e ansiedade?</span><br />
<br />
Claro que há. A fobia é um medo irracional de um objecto/animal ou situação. Os ataques de pânico são uma manifestação aguda de angústia sem causa aparente declarada, que podem paralisar um indivíduo através da sensação de asfixia ou medo de morrer. Todo este conjunto de sintomas não são mais que expressões diferentes de ansiedade.<br />
<br />
<strong>Há alguma relação entre ansiedade e depressão?</strong><br />
<br />
A ansiedade faz parte do quadro clínico da depressão e está associada às alterações de humor e aos estados depressivos.<br />
<br />
<div>
</div>
Podemos assim dizer que todas as pessoas que sofrem de depressão têm graus mais ou menos intensos de ansiedade, assim como quem sofre de ansiedade está deprimida ou em vias de deprimir.<br />
<br />
<div>
</div>
<strong><span style="font-size: large;">Quais são os sintomas da ansiedade grave?</span></strong><br />
A ansiedade é acompanhada de vários sintomas físicos:<br />
<ul>
<li>aceleração respiratória,</li>
<li>alteração do batimento cardíaco,</li>
<li>xixis frequentes,</li>
<li>diarreia frequente,</li>
<li>desfalecimento das pernas,</li>
<li>palidez,</li>
<li>contracção ou relaxamento do musculo facial,</li>
<li>sudação das palmas das mãos ( resposta galvânica da pele),</li>
<li>sudação de todo o corpo,</li>
<li>sensação de vertigem.</li>
</ul>
<strong><span style="font-size: large;"> Como é que a ansiedade evolui de normal para patológica?</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<div>
</div>
Quando a pessoa já não consegue controlar as emoções e sente-se num estado de ansiedade generalizado, ou seja, em todas as situações da sua vida quotidiana. As emoções descontrolam-se, o cérebro deixa de produzir neurotransmissores e a ansiedade instala-se impedindo a pessoa de funcionar. Aparecem as mais diversas fobias, ou ataques de pânico, geradores de um desconforto enorme.<br />
<br />
<div>
<strong><span style="font-size: large;"> </span></strong> <strong><span style="font-size: large;">O que é e como se manifesta a ansiedade generalizada?</span></strong></div>
<br />
<div>
</div>
A Ansiedade Generalizada manifesta-se por um estado de tensão, duma inquietude permanente, sem que algum acontecimento exterior o possa explicar. São pessoas que estão permanentemente em sobressalto e sofrem com isso. O sintoma-chave é uma ansiedade ou um medo não realista, e excessivo, face a acontecimentos futuros.<br />
<br />
As queixas somáticas são: dores de estômago, dores de cabeça (cefaleias), diarreia, suores e transpiração excessiva, vertigens.... Esta psicopatologia torna-se um handicap porque torna a vida complicada e difícil de ser vivida, nomeadamente no quotidiano, no trabalho e nas relações pessoais.<br />
<br />
<div>
Estima-se que a sua prevalência seja de 3 a 7%, com uma incidência mais elevada nos filhos mais velhos e nos filhos únicos. São pessoas muito conscienciosas e que têm necessidade de serem tranquilizadas permanentemente.</div>
<br />
A ansiedade generalizada evolui para doença: transforma-se em fobias e obsessões /compulsões.<br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">Tratamento da ansiedade</span></strong><br />
<br />
<div>
Sofrer de perturbação da ansiedade não é nenhuma banalidade nem uma fatalidade.</div>
<br />
<div>
</div>
Os tratamentos para cada tipo de ansiedade variam e são estabelecidos em função da natureza do problema (fobias, obsessões, pânico, etc.) e estabelecidos em função da personalidade do sujeito que as sofre.<br />
<br />
<div>
Podemos encontrar ansiedades que se exprimem por outros tipos de sintomas como por exemplo, no caso de homens com ejaculação precoce, ou com impotência sexual, ou casais que há muito tempo tentam ter um filho, etc., depois de se terem realizados os despistes e exames médicos necessários, e ter-se verificado a ausência de efeitos fisiológicos, verifica-se que a ansiedade e a perturbação emocional são um factor enorme e responsável, na manutenção dessas dificuldades.</div>
<br />
<div>
</div>
Ou ainda, pessoas que encontram no álcool, ou nas drogas, um escape para verem as suas angústias e preocupações aliviadas, e acabam por entrar num esquema traiçoeiro onde num primeiro momento as utilizam como qualquer coisa que ajuda a ficar mais calmo e que até dá prazer, mas mais tarde num esquema de dependência.<br />
<br />
<div>
</div>
Os exemplos podem ser vários, mas o importante a saber é que, uma grande parte das ansiedades patológicas são curáveis, outras serão susceptíveis de melhoramentos consideráveis que permitem, na generalidade, devolver às pessoas uma vida normal.<br />
<br />
<div>
<strong>O tratamento é combinado em algumas situações, ou seja, com terapia medicamentosa ansioliticos e antidepressivos e psicoterapia em simultâneo.</strong></div>
<strong></strong><br />
<div>
<strong> </strong> </div>
<strong>Saliento que só a medicação não resolve o problema é sempre necessário fazer a psicoterapia.</strong><br />
<strong></strong><br />
<div>
</div>
O objectivo da medicação é ajudar a psicoterapia.</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-31210140438816052532021-11-08T10:57:00.000+00:002021-11-08T10:57:16.029+00:00Psicoterapia Online | COVID 19 e outros<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 8.0pt; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipvfn5HoXZQJYEs3IkU3JQ3hKoxuTlctucWzxjkuVf2q3NaLWX1uPlYgKhakbN8yitrBr60z9L4Xovk7S2iR5P4o2ow8agUJpL87ZjWqwI4umQ46pJUMqpqiN_iBKWsgXAbPV24R_2-bE/s1600/consultas+online.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="341" data-original-width="512" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipvfn5HoXZQJYEs3IkU3JQ3hKoxuTlctucWzxjkuVf2q3NaLWX1uPlYgKhakbN8yitrBr60z9L4Xovk7S2iR5P4o2ow8agUJpL87ZjWqwI4umQ46pJUMqpqiN_iBKWsgXAbPV24R_2-bE/s320/consultas+online.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 8.0pt; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 8.0pt; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><u>Porquê a Psicoterapia Online? </u><o:p></o:p></span></b><br />
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><u><br /></u></span></b>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt;"><b>No contexto actual, a Pandemia do Covid-19 obrigou-nos a todos a ficar em casa, e porque infelizmente a vida não pára, nem a dor, nem o sofrimento, a Psicoterapia online é uma alternativa para não ficar </b></span><b>sozinho</b><span style="font-size: 12pt;"><b> na sua dor e procurar ajuda para o seu problema quanto antes. </b></span></span><br />
<span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.45pt;">Por outro lado,
a globalização do mercado de trabalho, a
internacionalização de muitas empresas com representações em vários países do mundo, fez com que o local
de trabalho de muitos pacientes meus, e seguramente de outras pessoas, passasse
a ser a o “ Mundo” e não apenas uma “Cidade”. Neste cenário experienciei que na
nossa realidade laboral actual, não era possível aos meus pacientes, escolher
um Psicoterapeuta fixo numa cidade, nem fazer um </span><span style="font-family: "times new roman", serif; text-indent: 35.45pt;">acompanhamento</span><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.45pt;"> Psicoterapeutico regular se não houvesse outra forma de nos comunicarmos. Senti a responsabilidade de não os deixar sós,
e o dever de os acompanhar no seu
percurso profissional que a organização social dos dias de hoje lhes exigia. Embora com
dúvidas inicias sobre o que seria esta relação virtual, e qual a sua eficácia,
percebemos que nada seria pior do que interromper o seu processo psicoterapêutico.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por último, a emigração
de muitos jovens adultos nos últimos anos, e os desafios emocionais que estas
experiências lhes trouxeram, as perdas das famílias, a solidão num mundo
desconhecido, traduziram-se num aumento significativo da procura de consultas
online, com um argumento comum: a
necessidade de encontrar um Psicoterapeuta que falasse a sua língua e compreendesse a
realidade social e cultural das suas vivências. Razões essas que compreendi e
fundamentaram a minha decisão de aderir a este processo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Passados alguns anos, fazendo um balanço baseado na
minha experiência empírica, posso
assegurar-vos que consegui, nestes casos, construir com os meus pacientes, uma
relação tão íntima e profunda quanto a estabelecida numa psicoterapia face-a-face.
Os resultados foram igualmente positivos e significativos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><u>O QUE É o atendimento à distância (online)?</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A consulta feita online (videoconferência) é uma consulta realizada à
distância, cuja principal vantagem reside no facto do cliente não necessitar de
se deslocar às nossas instalações.<br />
Reservo esta modalidade a pessoas residentes em locais isolados, pessoas com
mobilidade reduzida, emigrantes ou expatriados, podendo ter como motivos a
distância, doença ou qualquer outra razão que impeça a presença no espaço
físico do consultório.<br />
<br />
A consulta decorre com as mesmas condições e regras de ética e deontologia de
uma sessão convencional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br />
<b><u>Quais são as suas principais Vantagens? </u><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">1) Tem
acesso a um especialista se estiver a residir num país em que os serviços não
se encontram disponíveis em português.<br />
2) Usufrui de grande flexibilidade horária ao poder realizar marcações online.<br />
3) Economiza tempo e outros gastos, ao evitar deslocações.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><u>O que
necessita para Fazer uma Consulta Online? </u><br />
</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br />
1) Um computador, ou telemóvel<br />
2) Ter o software SKYPE instalado ou outro programa a combinar<br />
3) Procurar/adicionar o profissional no SKYPE – maria.jesus.candeias2<br />
4) Estar num ambiente reservado para garantir que não é interrompido durante a consulta<br />
<b>Desvantagens do atendimento à distância (online)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A não existência de comunicação não-verbal poderá
diminuir a riqueza da informação trocada pelo que é importante os participantes
comunicarem num nível compreensivo equivalente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><u>QUE PROBLEMAS PODE AJUDAR A RESOLVER?</u></span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Depressão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Perturbações de ansiedade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Alterações de humor<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Perturbações do sono<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Obsessões<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Fobias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Medos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Perturbações do Comportamento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Consequências psicológicas do adoecer
físico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Dificuldades de realização na vida<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Dificuldades no estudo e no trabalho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Problemas de relacionamento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Necessidade de melhor conhecimento de si
próprio<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Problemas sexualidade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ideação Suicida<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Dependências<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 8.5pt; margin-top: 6.0pt; mso-list: l2 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Entre outros ...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><u> <b>COMO FUNCIONA o atendimento à distância
(online)?</b></u><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l3 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">1.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A consulta online é realizada por mim,
Maria de Jesus Candeias, Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e Psicoterapeuta
Psicanalítica Relacional, Reconhecida pela Ordem dos Psicólogos Portugueses com
a cédula Profissional nº 5225. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l3 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A consulta
online pode utilizar os seguintes suportes à escolha do cliente:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Skype, Facetime,
Whatsapp, MSN.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Da minha experiência, a
conversação associada à imagem visual, é de facto a mais eficaz, e aquela que mais promove a
relação entre paciente e Psicoterapeuta, e é por isso, que a videoconferência é a minha
escolha preferencial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Via Telefone- Não
obstante, e pontualmente, porque a cobertura de redes WI-Fi nem sempre é a melhor em todos os países, nomeadamente em
alguns países africanos, algumas sessões,
e em caso de falha das comunicações, a sessão poderá ser substituida por via telefone ou Whatsapp (sem imagem). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para marcar consulta deve enviar e-mail
para jesuscandeias@gmail.com ou contactar para o 00 351 91 991 82 25
informando:</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nome e Idade | Motivo de consulta | Seus dias e
horários disponíveis. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Todos os detalhes das sessões, nomeadamente as formas
de pagamento, serão acordados posteriormente, pessoalmente, em privado, via
email. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><u>Confidencialidade</u></span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Tal como na situação face-a-face, o acompanhamento
psicológico online é sujeito a critérios de confidencialidade que abrangem toda
a informação trocada entre cliente e profissional. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><u>Resultados de alguns estudos e Fundamentação Legal </u><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Alguns estudos têm observado que pode ser uma forma
poderosa de intervenção, e um agente de mudança rápida e efectiva na vida da
pessoa. Isto porque se tem observado que a modalidade online estimula
intensamente a projecção e as características psico-dinâmicas da díade, o que
estimula muito a eficácia e rapidez da intervenção (Suler, 1996).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Tem sido também constatado que as pessoas que
comunicam online vão mais directamente ao assunto fulcral de suas preocupações,
o que agiliza a intervenção. Vários estudos têm demonstrado a potencialidade
desta área, revelando que esta abordagem clínica realizada com o suporte de
Internet é mais eficaz do que o não tratamento e tão eficaz como a abordagem
face-a-face (Emmelkamp, 2005; Eaton, 2005).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A psicologia online encontra-se internacionalmente
devidamente enquadrada em termos legais. Profissionalmente ela é orientada pela
Sociedade Internacional para a Saúde Mental Online (ISMHO) e pela American
Psychiatric Association.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A ISMHO foi fundada em 1997, tem como missão promover
a compreensão, o desenvolvimento da comunicação online a nível da saúde mental,
delineando um código de conduta a ser seguido por todos os profissionais que
trabalham nesta área online. Possui um grupo de discussão de casos para
aprofundamento do estudo de casos clínicos que usam o suporte online e
aperfeiçoamento das metodologias de intervenção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A APA/Div.46 refere-se à Media Psychology e foca-se no
papel que os psicólogos têm nos vários aspectos dos média, rádio, televisão,
cinema, vídeo, imprensa escrita e novas tecnologias. Desenvolve investigação
sobre o impacto que os média têm no desenvolvimento humano, aprofunda o ensino,
treino e prática da psicologia dos média, orienta eticamente os profissionais
que trabalham neste âmbito.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Se este é o seu caso, e está a ponderar recorrer a esta modalidade de
Psicoterapia envie um email para jesuscandeias @gmail, expondo a sua situação.</span></b><br />
<b style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 19.5pt; margin-left: 8.5pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> M</span><span style="color: #222222; font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.45pt;">aria de Jesus Candeias, Psicoterapeuta Psicanalítica
Relacional</span></div>
</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-87316794089216824852021-07-02T10:18:00.000+01:002021-07-02T10:18:00.938+01:00A importância das relações amorosas na nossa vida...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUKilvTBkxpgoeP9d6h8f3V_llrdUuJHJ2I-w_uAebBeaE4pu4sW1LHP1yQMp6bmo7qYqLAjsOZ2wmKm7TZC4gAuu_pSAzfANGnFXozcUkIBHbn9CG6xiyUDBMqvASCHEPfH692B7q7Njz/s1600/Casal.bmp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUKilvTBkxpgoeP9d6h8f3V_llrdUuJHJ2I-w_uAebBeaE4pu4sW1LHP1yQMp6bmo7qYqLAjsOZ2wmKm7TZC4gAuu_pSAzfANGnFXozcUkIBHbn9CG6xiyUDBMqvASCHEPfH692B7q7Njz/s1600/Casal.bmp" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px; text-align: justify;">Entrevista cedida por <i>Maria de Jesus Candeias</i> ao </span><b style="font-size: 13px; text-align: left;"> portal de saúde </b><span style="font-size: 13px; text-align: left;"> MSN Saúde & Bem-Estar, Setembro de 2012.</span></span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: white;"><span style="background-color: white; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 13px; text-align: left;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: white; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: center;">1 - Qual o significado e a importância dos relacionamentos na nossa vida? Pode dizer-se que são a chave de tudo ou que tudo gira à sua volta?</b></div>
<div style="text-align: left;">
<b style="background-color: white; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: center;"><br /></b></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">O Ser humano é um ser, por natureza, social e relacional. Só existimos em relação. Esta necessidade e caracteristica acompanha-nos desde o nascimento até à morte. Amar e ser amado é algo fundamental ao ser humano e ao seu desenvolvimento. O que acontece é que à medida que crescemos os nossos objectos de relação vão-se modificando. Assim, em crianças os pais representam tudo para nós, na adolescência os amigos assumem o centro das nossas vidas, e à medida que nos desenvolvemos sexualmente, a nossa atenção e o nosso investimento relacional, passa a ser na procura de uma relação amorosa íntima.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12pt;">
</span><span style="font-size: 12pt;"></span>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="background-color: white; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">E sim, poderemos dizer, que naturalmente, os relacionamentos são algo fundamental na vida de todos nós.</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12pt;">
</span><span style="font-size: 12pt;"></span>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">A nossa herança sócio-cultural transformou as possibilidades de ser-se casal ao longo do tempo, sendo que hoje é quase inconcebível sê-lo sem um determinado grau de vínculo amoroso, atracção sexual e apoio mútuo.</span></span><br /></span>
<span style="font-size: 12pt;"><span style="background-color: #cfe2f3; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12pt;">
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;">2 - Existem padrões nos nossos relacionamentos? É verdade que tendemos a repetir o tipo de relacionamentos que temos, em que mudam as caras mas o padrão é o mesmo? Porquê?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;"><br /></b></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Sim, todos nós temos padrões de relacionamento, e esses padrões têm a ver com as nossas experiências relacionais que tivemos ao longo da vida, não só amorosas, mas também com a forma como vimos os nossos pais relacionarem-se, com a forma como nos relacionámos com os nossos pais, com os nossos amigos, irmãos, entre outros.</span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Crescer e viver em relações e ambientes hostis, adversos ou harmoniosos e prazerosos, são escolas relacionais completamente distintas, e fazem de nós seres relacionais muito distintos.</span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Assim, à medida que crescemos, vão mudando os protagonistas das nossas relações mas o nosso modo de nos relacionarmos, vai sendo sempre de alguma forma condicionado por aquilo que vimos ou vivemos. Porém, não nos podemos esquecer que a nossa relação também depende da forma como outro nos trata, e em função disso podemos dar o melhor ou o menos bom de nós.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;">3 - Quais os ingredientes ou regras fundamentais para o sucesso de um relacionamento? O que dita o sucesso dos diferentes tipos de relacionamentos que construímos ao longo da vida (profissional, familiar, amoroso, de amizade,…)?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;"><br /></b></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Diria que o Amor, a confiança e o respeito, são os pilares básicos que sustentam uma relação amorosa.</span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Numa relação íntima saudável, o compromisso baseia-se num mútuo interesse pelo outro, em que se enaltece o verdadeiro “eu” , não se anula de modo nenhum, a individualidade. Ter diferenças de opinião, de perspectivas é óptimo. É isso que enriquece a relação. A comunicação, falar abertamente sobre essas diferenças ajuda a conquistar o respeito do outro</span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Porém, conseguir alcançar isto, não é de todo simples. O sucesso relacional exige segurança, auto-confiança e uma grande maturidade emocional individual, quer na vida amorosa, quer na vida profissional. Só podemos amar alguém, se nos amarmos e respeitarmos, em primeiro lugar a nós próprios. Quando isto não acontece, facilmente nos anulamos e perdemos na relação com o outro, e estamos a meio caminho de estabelecer relações pouco saudáveis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;">4 - Porque é que os relacionamentos fracassam ou não dão certo? Quais são as principais dificuldades ou erros que existem nos relacionamentos?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;"><br /></b></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">O amor e a intimidade desafiam os nossos maiores medos em relação ao que somos e ao que devemos ser, bem como ao que os outros são. Amando e desenvolvendo intimidade corremos riscos. Em algumas relações, a liberdade para descobrir e deixar-se descobrir pelo outro fica condicionada pela vontade, pelo medo, pelas inseguranças, pela habilidade ou mesmo permissão do parceiro para tal. Como já referido, existem muitas vezes obediência a regras “não escritas” oriundas da família de origem, que pautam o ritmo e a profundidade dos relacionamentos de proximidade. Regras como devem ser resolvidos os problemas, como se expressam as emoções, que expectativas se devem ter dos outros, acabam por estar presentes sendo que são muitas vezes desajustadas a esta nova relação.</span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Assim, poderíamos dizer, que as inseguranças individuais, as dificuldades de comunicação, a procura dum parceiro (a) igual a si , ou que preencha todos os quesitos idealizados, é algo irreal, provocando desilusão, desencanto, e sem comunicação o silêncio acaba por corroer a relação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;">5 - Como podemos fortalecer as nossas relações e torná-las mais saudáveis e duradouras?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;"><br /></b></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Sendo verdadeiros e plenos na relação. Sem medo de sermos aquilo que somos, nem medo de sermos rejeitados. Falando abertamente sobre o que pensamos e o que nos preocupa. A honestidade, a espontaneidade, a vulnerabilidade, a confiança e a aceitação são ingredientes essenciais para o sucesso da relação. Podem suscitar por vezes mágoas e vulnerabilidades, mas esse é o caminho para a maturidade e para a intimidade conjugal,pois permitem a reciprocidade, a alegria e a ternura.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;">6 - Todas as pessoas possuem a capacidade de iniciar, construir e manter relacionamentos longos e saudáveis ou só algumas é que o conseguem fazer?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;"><br /></b></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Manter uma relação diria que é mesmo uma arte, e uns têm mais competências relacionais do que outros. De referir porém, que não há relações perfeitas e que mesmo as relações saudáveis têm os seus momentos de crise.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;">7 - O que devem fazer aqueles que não têm grandes capacidades de relacionamento? A que princípios ou estratégias é que podem recorrer para se tornarem mais hábeis no trato com as outras pessoas?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;"><br /></b></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">As competências relacionais é algo que podemos desenvolver, em qualquer fase da nossa vida, com ajuda especializada. A Psicologia, e a Terapia de casal, são uma ferramenta muito útil, no desenvolvimento destas competências.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;">8 – Qual a melhor forma de lidar com o fim de um relacionamento?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 12pt;"><br /></b></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">A melhor forma, é enfrentar o fim com realismo e dignidade, e aceitá-lo. Uma relação só é possível quando ambos querem e a desejam. Não se consegue construir nem reparar uma relação quando só um quer permanecer nela.</span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">É importante pensarmos que quando uma relação termina, o que está em causa, não é o valor individual de cada uma das partes, não é uma guerra em que há vencedores e vencidos. É simplesmente um desencontro. È importante não dramatizar, não arrastar a dor. È importante ter coragem para por um ponto final e não se deixar arrastar no sofrimento. Uma relação só faz sentido quando nos dá mais coisas positivas do que negativas. Quando a balança entra em défice é preciso falar sobre o que esta a acontecer, e avaliar se vale a pena continuar ou não. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
</span><span style="font-size: 12pt;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Nestes casos, a Psicoterapia ou a Terapia de Casal é extremamente útil e eficaz ,e ajuda o individuo ou o casal, a analisar com alguma serenidade o que está a acontecer e a ponderar os vários cenários possíveis.</span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
</span></span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 18px;"><span style="font-family: "calibri";">Entrevista cedida por <i>Maria de Jesus Candeias</i> ao </span></span><b style="text-align: left;"> portal de saúde </b><span style="text-align: left;"> MSN Saúde & Bem-Estar, Setembro de 2012.</span></span></div>
</span></div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-69722637094856820922020-09-11T12:45:00.000+01:002020-09-11T12:45:33.422+01:00O que esperar da Psicoterapia? Entrevista cedida por Maria de Jesus Candeias, Revista Visão Saúde, Novembro 2018<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ8GzZnqla_n93tPFRtv8ZTG-ZawKgnDNHBx3SsK4tmrp-XMxJo31UtPAck2Xnanz92STXQDL4sYDHCTzYP2oRe-17sIQbLm6D3WoogLrDBOVA7Rp7FZOjdxwhFfSXwcVnl_w_KL6T_eU/s1600/0001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1022" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ8GzZnqla_n93tPFRtv8ZTG-ZawKgnDNHBx3SsK4tmrp-XMxJo31UtPAck2Xnanz92STXQDL4sYDHCTzYP2oRe-17sIQbLm6D3WoogLrDBOVA7Rp7FZOjdxwhFfSXwcVnl_w_KL6T_eU/s320/0001.jpg" width="204" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQTd78PHyyNqcE27BS5TNpEP8zFwnGWS3qR2bRSVcwO-f3tua4jufGgR34Ad4ji-5zK13CeeEuZp_p1CUTNU_peULyvMhOMU2D5B9l4yZVPOeXaVyETgOhtRvI_MRm8BWH1v6NlzYh5CU/s1600/0002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1048" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQTd78PHyyNqcE27BS5TNpEP8zFwnGWS3qR2bRSVcwO-f3tua4jufGgR34Ad4ji-5zK13CeeEuZp_p1CUTNU_peULyvMhOMU2D5B9l4yZVPOeXaVyETgOhtRvI_MRm8BWH1v6NlzYh5CU/s320/0002.jpg" width="209" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnOkrUOl9ePVMZ0ZZnRTyUPBQarVCglw1m-EMQAjtuEEf-J3E7mkt8c-gTcZ4SJWlSQFbsB9H8blVZNiCzgWP1XEIfRFfVCIz8f0iTC3fmI9Pa4gS8F-VVQVkY4a3p-2mSYD0nC0Hs_DM/s1600/0003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1050" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnOkrUOl9ePVMZ0ZZnRTyUPBQarVCglw1m-EMQAjtuEEf-J3E7mkt8c-gTcZ4SJWlSQFbsB9H8blVZNiCzgWP1XEIfRFfVCIz8f0iTC3fmI9Pa4gS8F-VVQVkY4a3p-2mSYD0nC0Hs_DM/s320/0003.jpg" width="209" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMrFgVbmi87I0aCg9gerN8mprBwo9FW1TAa4wlHDPAWktp8hOuP8r7nFATRpGyBOh0jJAAvr4C-_sX9WXQqkphyphenhypheno1HhMawShCUhkaHlFijfMa00D0D_MMTv9ziS28UQvDJHXdZkgE5NnM/s1600/0004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1004" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMrFgVbmi87I0aCg9gerN8mprBwo9FW1TAa4wlHDPAWktp8hOuP8r7nFATRpGyBOh0jJAAvr4C-_sX9WXQqkphyphenhypheno1HhMawShCUhkaHlFijfMa00D0D_MMTv9ziS28UQvDJHXdZkgE5NnM/s320/0004.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5T9LyPCi0MrtEBwVpmxhTK8XTp1LSU67JnLC2ZaOA0_ll7zUTj7GmhiYD7RuK5vAiYoW3bjSAp1WGsl3_F7IMv-kM6QoX25vC13Ao6yh6Ueu15Mdnp_YUrhTC8G1C1uOBs_eIj8JX6PA/s1600/0005.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1016" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5T9LyPCi0MrtEBwVpmxhTK8XTp1LSU67JnLC2ZaOA0_ll7zUTj7GmhiYD7RuK5vAiYoW3bjSAp1WGsl3_F7IMv-kM6QoX25vC13Ao6yh6Ueu15Mdnp_YUrhTC8G1C1uOBs_eIj8JX6PA/s320/0005.jpg" width="203" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUs6CVSfMxN3Q1klNBGMbfUCyPVFStqfh4nGxb9x7sewCE_uU3v5tB7poMRLD0zKlfT80JTSmw8-7bEALjOTLspgtWjzCZuTJIGu9Tb3rLofDsTQIEIDyAeaWD-Vzj0M5rUjhuVnx5mNg/s1600/0006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1083" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUs6CVSfMxN3Q1klNBGMbfUCyPVFStqfh4nGxb9x7sewCE_uU3v5tB7poMRLD0zKlfT80JTSmw8-7bEALjOTLspgtWjzCZuTJIGu9Tb3rLofDsTQIEIDyAeaWD-Vzj0M5rUjhuVnx5mNg/s320/0006.jpg" width="216" /></a></div>
<br /></div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-38815349122913082342020-03-20T12:49:00.000+00:002020-03-20T12:54:04.089+00:00COVID-19 | A todos os profissionais de saúde que neste momento lutam por nós, deixo um apelo: cuidem de vós!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0G1e5d2kOXjz1oAAneidinNAKdzrx0ys2p8S92cVgmv5rvHKxD3YksHGb65sH9XqU_-GHuxyHzsCCoPHYGG45BLHoqkE-6-R_fQ2mAqDDcXixvi5ucqsXl62FrUGYr6RJXbSWHLRfwew/s1600/solidariedade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="681" data-original-width="1023" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0G1e5d2kOXjz1oAAneidinNAKdzrx0ys2p8S92cVgmv5rvHKxD3YksHGb65sH9XqU_-GHuxyHzsCCoPHYGG45BLHoqkE-6-R_fQ2mAqDDcXixvi5ucqsXl62FrUGYr6RJXbSWHLRfwew/s320/solidariedade.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<br />
<br /></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1c1e21; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Nós estamos com medo, confusos, desorientados, ansiosos, uns mais, outros menos, e alguns até mesmo em pânico. E muito, muito, apreensivos relativamente ao futuro.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
E vocês como estão? Vocês que olham de frente o inimigo, como se sentem face a esta assustadora realidade? Como têm gerido os vossos próprios medos, porque afinal vocês também são humanos? Como têm gerido a angústia da ausência da vossa família, e a culpabilidade de os pôr também a eles em perigo, ao escolher ir para a frente de batalha, em defesa de todos nós? Com quem falam sobre as vossas angústias?</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A maioria de nós teve a vantagem de vir para casa, e proteger-se no conforto do lar.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Mas vocês não! Não tiveram opção! O espírito de dever e de missão foi mais forte do que o medo, e por isso estão aí, sem tréguas, a lutar contra este monstro invisível que tem dizimado milhares de vidas, dos quais muitos de vocês que estão na frente de batalha.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Na última semana tenho estado em contacto com alguns de vós e por trás da armadura da coragem e da felicidade inevitável de salvar vidas, sinto o cansaço, a exaustão, a ambivalência relativamente às escolhas, a culpabilidade por não estar a ser suficiente para com as famílias e, muitas, muitas outras angustias.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
As consequências do COVID-19 não são apenas físicas, são psicológicas também. Ansiedade e depressão são cenários reais em casos de emergência pública.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A OMS alerta: as crises de saúde pública podem trazer como consequências cenários de depressão, ansiedade e stress pós-traumático, e os técnicos de saúde são o principal grupo de risco.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Um estudo desenvolvido por Xiang et al. (2014; disponível online) sobre o impacto do último coronavírus - o SARS —, mostrou que 54% dos sobreviventes manifestou transtorno de stress pós-traumático, enquanto 39% teve depressão.</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Uma das formas de lidar com stress durante este surto, referida também pela OMS, é encontrarmos uns minutos diários e <span style="font-family: inherit;">falar sobre aquilo que nos consome, preferencialmente pedindo ajuda a um técnico de saúde mental.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<div style="margin-bottom: 6px;">
Neste momento a solidariedade e entreajuda é a única forma de nos protegermos. A humanidade está posta à prova.</div>
<div class="text_exposed_show" style="display: inline;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
Neste sentido, porque também quero fazer parte desta corrente de solidariedade, contem comigo!</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<b>Para o efeito disponibilizo, os meus serviços de psicologia, gratuitamente, a todos os técnicos de saúde que se encontram no terreno, por videochamada, ou telefone, de forma a mantermos a segurança de todos (91 991 82 25 ou jesuscandeias@gmail.com). </b></div>
</div>
<span style="font-family: inherit;">Por tudo isto, no meio do caos e desta catástrofe, encontrem uns minutos diários para cuidarem de vós!</span></div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Liguem-me. Não hesitem!</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Maria de Jesus Candeias<br />
Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta<br />
Telefone/ Whatsapp: 00 351 91 991 82 25<br />
jesuscandeias@gmail.com</div>
</div>
</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-59457155358305291592020-01-11T12:41:00.000+00:002020-01-14T12:02:44.477+00:00Depressão na Adolescência: É necessário combater o estigma em Saúde Mental<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: left;">
<b><br /></b></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<b>A taxa de adolescentes com doenças mentais tem vindo a aumentar muito, em Portugal e no mundo, nos últimos anos. </b></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<b>
</b><b></b>
<div style="text-align: left;">
<b><b>Devido ao estigma associado às doenças mentais, muitos jovens e adultos, escondem a sua dor, sofrem em silêncio, presos e reféns da sua própria doença.</b></b></div>
<b>
<div style="text-align: left;">
</div>
</b><b><div style="text-align: left;">
<b>Sofrer em silêncio, de forma permanente e prolongada no tempo pode conduzir, no limite, à desesperança total, e com ela o própria existência ser posta em causa. </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b><br /></b></div>
</b><br />
<div style="text-align: left;">
<b>É esta a mensagem que pretendo passar com o video abaixo, que desenvolvi como forma breve de abordar o tema, e com testemunhos de pessoas que passaram por algum tipo de doença mental. </b></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: left;">
<b><br /></b></div>
<b></b><br />
<div style="text-align: left;">
<b><b>Se está em sofrimento, saiba que não é o único! Não é um problema seu! Todos, em alguma fase da vida, perdemos ou questionamos o sentido da nossa própria vida. </b></b></div>
<b>
<div style="text-align: left;">
<b><br /></b></div>
</b><b><div style="text-align: left;">
<b>Se este é o seu caso, procure ajuda, cuide de si!</b></div>
<div style="text-align: left;">
<b><br /></b></div>
</b><b><div style="text-align: left;">
<b>Maria de Jesus Candeias, Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta</b></div>
</b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/cmvrLEYMnsE/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/cmvrLEYMnsE?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-1028223003419136062018-09-28T09:58:00.001+01:002018-09-28T09:58:25.025+01:00Homossexualidade e Lesbianismo: quando pedir ajuda Psicológica?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiikfXa-i6XuR3fuy4wU_uo4olLho7cow10vqHdduYCeW5KsTxJP1odc2Sg3ELIF5BnnqpydidHNdk9i1JAxJx9Me6_9uxpzgRd3z0Re-UmgfRczKo2K90gNIb4onbvyG4upbYyfpdu3dI/s1600/istock-641668048.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="1125" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiikfXa-i6XuR3fuy4wU_uo4olLho7cow10vqHdduYCeW5KsTxJP1odc2Sg3ELIF5BnnqpydidHNdk9i1JAxJx9Me6_9uxpzgRd3z0Re-UmgfRczKo2K90gNIb4onbvyG4upbYyfpdu3dI/s320/istock-641668048.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>A homossexualidade ou lesbianismo é uma atracção sexual e preferência por indivíduos do mesmo sexo.</strong> </span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;">De forma geral fala-se <strong>de lésbicas</strong> quando nos referimos a mulheres e <strong>homossexuais</strong> para homens. </span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>No século VII A.C, a homossexualidade era conhecida através de Sapho (Primeira poetisa) habitante da ilha Lesbos na Grécia antiga.</strong> </span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;">Foi a partir dos poemas dedicados às jovens raparigas com quem ela vivia e iniciava na arte de cantar, escrever poemas e dançar que os poetas aos poucos foram tornando credíveis lendas de amores homossexuais. A palavra “ lésbica “ provém da ilha Lesbos. </span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;">Da Grécia antiga permaneceram muitas provas do amor entre pessoas do mesmo sexo, aliás o amor enaltecido na altura não era o amor entre homem e mulher mas sim entre pessoas do mesmo sexo. As numerosas pinturas de vasos, que representavam crianças e efebos praticando ginástica, possuem inscrições do tipo de "calos" que são outras tantas dedicatórias a "formosos rapazes". </span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;">A cidade Grega, mesmo evoluída, como a Atenas do século de Péricles, continua a ser um "clube de homens", "um meio masculino fechado" interdito ao outro sexo, no qual a dedicação apaixonada de um homem e de um adolescente de doze a dezoito anos pode ser fomentadora de nobres sentimentos de honra e coragem. O famoso "Batalhão Sagrado" de Tebas, no século IV, é um exemplo típico de bravura colectiva sustentada e cimentada por "amizades especiais". </span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;">Admitamos que o amor de Sócrates por Alcibíades se tenha mantido puro, aliás com grande despeito do jovem, mas como dirá Plutarco, " Se o amor dos rapazes renega a voluptuosidade, é porque tem vergonha e teme o castigo; como necessita de um pretexto honesto para se aproximar dos rapazes belos, começa por pôr em evidência a amizade e a virtude. Cobre-se de poeira no ginásio, toma banhos frios, ergue as sobrancelhas; cá fora, dá-se ares de filósofo e de sábio, por causa da lei; depois, à noite, quando tudo repousa, doce é a colheita na ausência do guarda".</span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>Os séculos passaram e a homossexualidade passou a ser considerada como uma doença devido à ignorância e ao preconceito.</strong> </span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>No século XX alguns países da Europa tais como a Inglaterra a França e a Alemanha legalizaram as relações homossexuais entre adultos.</strong></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>A Associação Psiquiátrica Americana devido a pressões e a evidências científicas deixaram de a incluir no DSM como doença.</strong> </span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>No entanto ser homossexual ainda traz problemas a quem se assume com essa identidade: perda de emprego, rejeição social, descriminações de vária ordem, ou até prisão como em alguns estados dos Estados Unidos.</strong></span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>A nossa cultura sempre perseguiu os homossexuais, criando tabus e tratando a orientação hom</strong><strong>ossexual </strong><strong>como doença, trazendo ao sujeito enormes preconceitos e conflitos internos pela pressão social exagerada.</strong> </span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>Aceitar a homossexualidade de alguém numa família é sempre um momento de grande tensão e por vezes de rejeição.</strong> </span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>Não raras vezes a pessoa é tolerada no seio da família mas para a sociedade continua a ser negada essa sua identidade.</strong></span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;">Os companheiros/parceiros aparecem como amigos de faculdade, partilha de casa, colegas de emprego, mas nunca são apresentados como parceiros de vida. </span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>Mas, felizmente nem todas as famílias reagem assim, aceitando essa escolha tal como aceitariam outra de natureza heterossexual</strong>.</span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>Apesar das investigações indicarem a formação da identidade de género como algo que se forma na relação com as figuras significativas da vida da pessoa, temos que entender duma vez por todas é que o homossexual não é doente e não existe tratamento para a homossexualidade.</strong></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>Sucede muitas vezes, também, </strong><strong>é que a própria </strong><strong>pessoa pensa que se aceita como homossexual mas quando testado em situações práticas reage de forma contrária, porque a sua identidade sexual não está definida.</strong> </span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>E é i</strong><strong>mportante relembrar que ter práticas hom</strong><strong>ossexuais não quer dizer que a pessoa tenha essa identidade sexual definida.</strong> </span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>Quando essa definição não está concretizada e isso causa sofrimento à pessoa então estamos a falar de doença. Mas estamos a falar de doença a um nível da emoção, do sentimento que tem a ver com indefinições e não com o acto em si.</strong></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>São estes casos que procuram ajuda psicológica, os que não vivem bem com a sua orientação, ou que não s</strong><strong>abem o que são, ou que não conseguem viver e lidar com o estigma social.</strong></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;">Se um psicólogo que atender um caso de homossexualidade no seu consultório disser que tem tratamento para a homossexualidade está a induzir em erro o paciente. </span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>Não são raras as situações em que os pais de jovens confrontados com essas escolhas os obrigam a ir a consultas afim de “ tratar” esse problema. </strong></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong></strong><br /></span></div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>A homossexualidade não é doença e não existe tratamento!</strong></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>Não conseguir viver com esses desejos, reprimi-los, escondê-los, criar uma vida dupla ou negá-los para si próprio e para os outros é que já é considerado problema.</strong> </span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>Aí, talvez o melhor seja mesmo procurar ajuda de um psicoterapeuta para o ajudar a perceber-se melhor e a lidar com esses sentimentos</strong>. </span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong>Uma sexualidade reprimida poderá levar a estados depressivos graves!</strong> </span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">É nesta área que a psicoterapia pode ajudar</strong><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="font-size: 13px;">: na ajuda ao paciente na definição da sua identidade sexual, saber lidar com a discriminação e preconceito social, ajudá-lo a enfrentar as tensões e conflitos familiares, no fundo a sentir-se bem com a sua orientação sexual, sem vergonha ou medo do exterior.</span></span></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
</div>
<span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /></span>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;">
<strong><span style="background-color: #cfe2f3; color: #444444;">Se for este o seu caso e estiver em dificuldades , não hesite, contacte-me!</span></strong></div>
</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-74286199238018286372018-06-05T12:03:00.000+01:002018-06-05T12:03:40.949+01:00O meu filho não me respeita !!!!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYioP2M540hiSw_OhSuDKUHyWoyJA9C8qO2QeXEaFKhPgVWuRh-9Sm-XC7uHgXCi8pZEzhw1OFdGqR_J7ttLNFfcTqW_HyQgNZH60odUH_oyV4gCfsaKt1lCsERXOCfzmHQZrEsLE1p3U/s320/violencia_padre_hijo_int.jpg" /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">O que se entende por desrespeitar os pais? Existem limites? Quais?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">É comum que, durante a etapa da adolescência, surjam mudanças significativas nas relações familiares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Em muitos casos, essas mudanças fazem-se acompanhar de um aumento de conflitos entre pais e filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">A adolescência traz consigo a necessidade de questionar, de descobrir, de redirecionar. Passa a haver a necessidade de rever as regras, os valores e até as crenças familiares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Um/a filho/a mais instável e irritado/a pode tão somente estar a manifestar, à sua maneira, a necessidade de diferenciação das figuras parentais, em busca da sua própria identidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">É comum os jovens manifestarem ataques de raiva, isolarem-se em quartos fechados, buscarem apoio nos avós ou começarem a apresentar comportamentos desafiadores ou de risco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Os adolescentes desafiam o sistema familiar porque essa é a natureza do desenvolvimento, nem sempre se trata de uma questão de desrespeito! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Famílias com fronteiras mais flexíveis permitem que o adolescente se vá experimentando em diferentes territórios, aproximando-se quando se sente inseguro e afastando-se quando necessita de testar a sua independência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Se pelo contrário, os pais, são rígidos e inflexíveis, não vão facilitando a separação e autonomia do jovem, os jovens começam a usar meios cada vez mais extremos para tentar impor a sua precária autoridade ou para marcar distâncias, incluindo a utilização de violência tanto com os seus irmãos mais novos como com os seus progenitores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">A resposta de que necessitam, por parte dos pais/cuidadores deverá, no entanto, ser promotora do reequilíbrio emocional. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">A clareza das regras e limites é essencial para assegurar estes 3 grandes pilares da vida do adolescente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Assim, nesta fase, é fundamental que os pais apostem num aumento da flexibilidade das fronteiras e nas forma de expressar a sua autoridade, de forma a manter a harmonia familiar. È essencial distinguir e não confundir entre os pais como autoridade de pais autoritários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">O respeito e os limites estão ultrapassados quando entramos no campo da violência familiar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">A violência filio-parental, é um tipo de violência familiar e refere-se a comportamentos de violência física (agressões, empurrões, atirar objectos) verbal (insultos repetidos, ameaças) ou não verbal (ameaças de agressão, destruição de objectos apreciados) realizados de maneira repetida em relação a um ou ambos os progenitores, ou aos adultos que ocupam o seu lugar,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Este tipo de violência origina um enorme sofrimento e stress nas famílias, ao mesmo tempo que podem representar o inicio de uma “carreira de agressor” nos jovens que perpetuam este tipo de violência, necessitando por isso de uma resposta específica por parte dos profissionais de saúde mental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Que tipos de casos entre mau relacionamento entre pais e filhos costuma receber nas suas consultas?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Existem pedidos muito diversos e que vão desde os pequenos conflitos familiares entre pais filhos, pais que não se sentem respeitados e que não conseguem fazer com que os filhos cumpram as suas regras, muitos pais com dificuldades em lidar com s processos de autonomia na adolescência dos seus filhos, aos casos de violência entre pais e filhos e de referir que são cada vez mais frequentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Por que muitos pais não conseguem ganhar respeito dos seus filhos? Quais os quadros familiares associados a este tipo de relação?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">As dificuldades dos pais em ganharem o respeito dos filhos estão fortemente associadas a praticas parentais pouco adequadas às necessidades dos filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Os conflitos, os problemas, e a Violência Filio-Parental são resultado de uma interacção disfuncional entre os diferentes membros do sistema familiar em que a psicopatologia aparece como expressão dessa disfuncionalidade. Esta violência tem um sentido e uma função dentro da família que deve ser entendido e decifrado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Podemos apontar os seguintes factores que favorecem o aparecimento da violência filio parental:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Experiência familiar prévia de utilização da violência para resolução de conflitos;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Violência familiar generalizada: todos contra todos;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Pais não normativos “democráticos”, excessivamente permissivos, que gostam dos seus filhos façam estes o que fizerem;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Pais superprotectores por razões diversas: filho muito desejado, tardio, frágil ou adoptado, dispostos a satisfazerem todos os desejos dos seus filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Relação “passional”, “fusional” entre um dos progenitores e o filho;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Violência prévia dos pais entre si ou sobre o filho;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Conflito intenso entre os pais;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Triangulação do filho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Pais insatisfeitos com os seus papéis ou verbalizações de que as suas vidas são vazias;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Inconsistência e desacordo entre os pais na educação dos filhos;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Severidade desproporcionada dos castigos e dos actos dos filhos;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Excessivo criticismo e intrusão por parte dos pais;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 14pt; line-height: 28px;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Problemas de hierarquia: pais que renunciam ao seu papel e recusam estabelecerem normas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">A ausência de uma clara definição hierárquica é a principal característica do funcionamento destas famílias. A dificuldade em estabelecer normas e limites são os pontos mais evidentes nestas famílias quando procuram ajuda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Nestas famílias é frequente encontrarmos situações em que um ou às vezes os dois progenitores, abdicaram do seu papel parental, tendo deixado de se comportar como pais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Quais são os pensamentos/sentimentos mais comuns nos pais perante este tipo de problema com os filhos?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">A vergonha, a sensação de fracasso enquanto pais, a desilusão e o sentimento de impotência face ao problema são sentimentos comuns nestes pais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Como devem reagir os pais quando os filhos os agridem tanto psicologica e/ou fisicamente?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Quando chegamos a este ponto é muito difícil os pais, por si mesmos, resolverem ou reverterem a situação. Muita coisa se danificou dentro de uns e outros, as formas de relacionamento dentro da família estão “doentes” e a ajuda profissional nestes casos parece-me essencial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Porém, importa referir que o uso da força pelos pais, ou a restituição da ordem ou do respeito pelos mesmos meios (a violência verbal e física) não é de todo o caminho a seguir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">A resposta de que necessitam, por parte dos pais/cuidadores deverá, no entanto, ser promotora do reequilíbrio emocional. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">O adolescente/criança ainda não é adulto, pelo que necessita de contar ainda com uma família que lhe garanta as necessidades de afecto, de segurança e de estrutura. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Clarificar e definir regras e limites é essencial para a organização emocional do jovem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;"> De referir porém, que com ajuda especializada, estes problemas resolvem-se e a família pode reaprender a viver em harmonia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Por que muitos pais suportam ser mal tratados pelos seus filhos?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Nas famílias com Violência Filio-Parental a imagem familiar, tanto dos pais como dos filhos encontra-se detiorada. A sensação de fracasso dos pais na educação dos filhos, a vergonha que implica ser agredido por um filho, impõe a necessidade de protecção da imagem familiar, o que faz com que as famílias afectadas muitas vezes subestimem a agressão e minimizem os seus efeitos, mesmo quando são públicos e evidentes. A deterioração da situação familiar faz com que a família adopte comportamentos de forma a apresentar uma imagem oposta, potenciando assim o Mito da Paz e da Harmonia Familiar, muito frequente nestas famílias, mesmo quando no exterior já se sabe. Para ocultar o que está acontecendo vai-se construindo um segredo familiar: começa a evitar-se determinados temas, a deixar de falar de situações e comportamentos que poderão por em causa o Mito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">A negação da violência filio-parental , por parte dos pais, é praticamente uma norma e pode chegar a extremos graves: toleram-se níveis elevados de agressividade durante um período prolongado de tempo antes de se tomarem medidas .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Existem muitos filhos que culpam os seus pais pela falta de sucesso na sua vida e consideram que é obrigação dos pais ajudá-los incondicionalmente. Como devem os pais contrariar esta pressão dos filhos?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Os filhos pedem… cabe aos pais dizer tranquilamente, sem culpas, que não podem! Os filhos fazem pressão, quando sabem que ao fim de algum tempo de pressão conseguem alcançar os seus objectivos. Quando perceberem quer não conseguem nada com pressão, acabam por abandonar essa estratégia. Assim sendo, a consistência e coerência das regras, pelos pais é fundamental! Não podem dizer que não a algo, e depois sim, sem nenhuma razão justificativa para essa mudança de opinião. E não devem sentir-se culpados por dizer não aos filhos! Os pais podem até não ter feito tudo como deviam, mas fizeram aquilo que sabiam e acharam melhor, mas a partir de certa altura são os filhos, agora jovens adultos, que passam a ser responsáveis por si próprios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">A culpa que os pais possam eventualmente ter, por ter falhado algures, podem admiti-la, mas com a consciência de que não a podem corrigir porque o tempo não volta atrás, e principalmente que não têm de continuar a pagar essa culpa sob chantagem e cedências à pressão dos filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">A incapacidade de pais e filhos comunicarem, ou porque não falam a mesma linguagem, ou porque não respeitam as crenças uns dos outros, entre outros, podem algum dia ser ultrapassados?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;">Sim, sem dúvida que se podem ultrapassar essas diferenças. A terapia familiar é fundamental no restabelecimento da harmonia familiar. Numa família, não têm de pensar todos o mesmo, mas têm sobretudo de falar a mesma língua: a do respeito e admiração pela individualidade de cada um.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 28px;"><b>Entrevista cedida por Maria de Jesus Candeias, Psicóloga clínica e Psicoterapeuta, para o Portal Sapo Saúde , Setembro 2015</b></span></div>
</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-50190004017855321592018-06-01T12:32:00.000+01:002018-06-01T12:32:34.504+01:00COMO LIDAR COM FILHOS ADOLESCENTES??<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX1gDdCNhOYpMcJlzoSo77i9VrcS9852VCF5wcAliTa5TeQsjLFNIrOwj6utNF7aK9yEFReaI6j22bLcbQYC9_zCcWjX7EgpN0-erujlDYG5Nhxqs-SLLn5SCffZTSL8FhMGurs-xgR-8/s1600/adolescente-e-as-drogas1-300x202.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX1gDdCNhOYpMcJlzoSo77i9VrcS9852VCF5wcAliTa5TeQsjLFNIrOwj6utNF7aK9yEFReaI6j22bLcbQYC9_zCcWjX7EgpN0-erujlDYG5Nhxqs-SLLn5SCffZTSL8FhMGurs-xgR-8/s1600/adolescente-e-as-drogas1-300x202.jpg" /></a></div>
<br style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.3999996185303px; line-height: 20px;" />
<span style="background-color: white;"><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 14.3999996185303px; line-height: 20px;">(Entrevista cedida pela Dra. Maria de Jesus Candeias à Revista Activa, Junho 2014.) </span><br style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.3999996185303px; line-height: 20px;" /><br style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.3999996185303px; line-height: 20px;" /><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 14.3999996185303px; line-height: 20px;">Socorro! Tenho um adolescente em casa!</span><span class="text_exposed_show" style="color: #141823; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 14.3999996185303px; line-height: 20px;"><br /><br />Afinal , o que mais preocupa os pais de adolescentes? É assim tão complicado ter um filho nos ‘teens’? Pedimos a algumas mães que nos expusessem as suas maiores angústias, e a uma psicóloga que respondesse.<br /><br />A adolescência é a idade dos namoros, das saídas, das respostas parvas, das míni saias... É preciso entrar em pânico ou estamos a fazer um bom trabalho? Maria de Jesus Candeias, psicóloga clínica e diretora da clínica ‘Crescer’, respondeu a várias perguntas e explicou porque é que, neste caso, todas as mães deviam ser... mães adolescentes.<br /><br />- A adolescência é mesmo uma fase complicada?<br />Nem sempre. A adolescência é um processo normal, com vários desafios que os jovens precisam de correr, mas não é necessariamente um período perturbado.<br /><br />- O mundo está mesmo mais perigoso?<br />Acho que há dois lados: a liberdade dos jovens aumentou o acesso a muitos perigos, mas também noto que há uma grande dramatização da realidade. Há coisas que passam como se fossem realidade mas são apenas situações pontuais. Portanto, temos de ter os cuidados básicos mas sem exagerar.<br /><br />- 13 anos é demasiado novo para sair à noite?<br />É. Os pais têm de manter a autoridade até ao limite, e os jovens só são responsáveis por si próprios aos 18 anos. Sei que há muitos jovens a sair com 13 anos, mas para mim é impensável deixar alguém sair antes dos 16. Os pais têm de ter consciência de que estes limites não são impostos por acaso: uma criança com 13 anos ainda não se sabe defender. E os pais têm de perceber que são responsáveis pelos filhos, mesmos que eles protestem. Claro que os adolescentes também protestam mais quando sentem que há margem para isso... Portanto, os pais devem ir estabelecendo metas progressivas de conquista de liberdade e confiança.<br /><br />Devo ir buscá-lo à discoteca?<br />Nas primeiras vezes. Os pais devem assegurar-se de que eles voltam em segurança para casa. Têm de saber como vão, com quem vão, como voltam. Conhecer os amigos é muito importante. É normal que os jovens não gostem que os pais os vão buscar, por isso nas primeiras saídas pode-se combinar com eles algum lugar de encontro, por exemplo. Porque eles dizem que não gostam mas também se sentem protegidos. Depois gradualmente pode-se deixá-los vir pelos seus próprios meios, se se vir que merecem confiança e cumprem os horários de entrada.<br /><br />- Devem ter mesada?<br />Acho que sim. A mesada é muito importante no sentido da responsabilização e de ensinar a criança e depois o adolescente a fazer a sua gestão e a tornar-se autónomo, mas a quantia deve variar em função da idade, das possibilidades da família e daquilo que o adolescente precisa de gastar por mês. Dizer ‘dou-lhe 20 euros porque sim’, é irrealista e não vai ensiná-lo a gerir nada. Claro que dar-lhe dinheiro a mais que lhe permita comprar tudo o que quer também não vai ensiná-lo a poupar, a fazer escolhas, a perceber que para ter algumas coisas não pode ter outras.<br /><br />- As notas da minha filha baixaram muito porque anda demasiado ocupada com os namorados. O que é que posso fazer?<br />Isso é absolutamente normal. Os pais stressam imenso quando as notas baixam, mas têm de perceber que é uma fase absolutamente natural e que o adolescente tem nessa altura mais com que se preocupar... Os pais não devem dramatizar, porque, se não se fizer um grande drama, há ali um ano ou dois em baixo mas depois as coisas normalizam. Se der demasiada importância à situação, isto pode resultar num problema difícil de resolver.<br /><br />- Vi a minha filha beijar um rapaz. Devo contar ao meu marido ou não?<br />Ainda temos muitos preconceitos em relação à sexualidade das raparigas. Se for um rapaz, achamos que faz muito bem e que já está um homenzinho, se é uma rapariga ficamos em pânico. Acho que não há mal nenhum em partilhar com o marido o desenvolvimento de um filho – mas se já se sabe que isso vai criar tensão, a própria mãe tem de gerir isso. Aliás, não há nada que possa fazer...<br /><br />- Devo levá-la ao ginecologista?<br />A mãe deve marcar uma consulta e perguntar à filha: queres que a mãe vá contigo ou preferes ir sozinha? É importante explicar-lhe que tal não servirá necessariamente para iniciar a sua vida sexual mas para ver se está tudo bem. Além dos ginecologistas também há consultas de apoio nos centros de saúde com técnicos que falam com eles mais à vontade. Portanto, não precisam de ser os pais a ter estas conversas com os filhos, mas podem encaminhá-los. Se bem que hoje em dia os jovens têm muito mais acesso à informação.<br /><br />- É possível educá-los para resistir ao bullying?<br />Educá-los para resistir é difícil, porque as vítimas de bullying têm características muito próprias ligadas à timidez, ao medo, à falta de autoestima, que as levam a estar nestas situações. Não se pode dizer-lhes ‘reajam’ ou ‘não tenham medo’ ou ‘não ligues’, porque é óbvio que a natureza deles não os autoriza a fazê-lo. Portanto, é importante estar atento ao comportamento deles, dizer-lhes que essas situações não acontecem só a eles, e alertá-los para pedirem ajuda se tiverem algum problema, porque o segredo e a vergonha impedem-nos muitas vezes de serem auxiliados.<br /><br />- Como afastá-los das más influências?<br />Geralmente, os jovens procuram os seus iguais. Portanto, eles procuram pessoas com as quais se identifiquem e se sintam bem. Ou eles próprios se sentem à margem na família e procuram alguém nas mesmas condições, ou vão escolher amigos com o mesmo tipo de valores. Os jovens procuram-se segundo uma atração pelo mesmo. Se um jovem for muito estruturado, procura pessoas igualmente sólidas. Se está menos estruturado ou tem curiosidade por outro tipo de comportamentos, irá procurar pessoas que depois podem potenciar situações menos saudáveis... Mas ele é que fará a sua escolha.<br /><br />- A minha filha de 15 anos teima em usar saias mesmo curtas. Faço o quê?<br />Nada. A adolescência passa por essa exibição do corpo e o assumir da sexualidade. Elas precisam de se sentir desejáveis, e de mostrar que já não são crianças. Novamente, temos dificuldade em lidar com a sexualidade dos jovens, principalmente das raparigas. E novamente, temos de as respeitar e recordar a adolescente que fomos. O problema dos adultos é que muitas vezes se esquecem da sua própria experiência de juventude... Ora os filhos têm de passar pelos mesmos processos, embora os tempos sejam outros. E os pais deviam recordar essa experiência para poderem ser, olhe, pais adolescentes (risos).<br /><br />- A prevenção funciona, ou por mais que se avise, eles vão sempre fazer o que os amigos fazem, por mais estúpido ou perigoso que seja?<br />É possível resistir à pressão de grupo, mas essa pressão pode tornar-se bastante pesada. Se o jovem estiver num grupo saudável, terá menos problemas porque as opções de cada um serão respeitadas. Mas grupos mais problemáticos acabam por exercer mais pressão. Os pais podem falar disto com os filhos, e é importante que os ajudem a não ter vergonha de ser quem são. Um jovem com autoestima facilmente ultrapassa estas questões, mas se for mais inseguro pode ter mais dificuldades.<br /><br />- Com a mania que estão a crescer, cada vez mais se esquivam a um contacto físico, um abraço, um beijo, mesmo o mais básico. Devemos insistir ou esquecer?<br />Devemos respeitar e dar-lhes espaço. Há um período em que eles precisam de mostrar que já não são bebés e querem demarcar-se dos comportamentos infantis. Durante esse período, não devemos insistir no contacto físico. Quando eles forem – ou se sentirem – mais adultos, voltarão àquilo que são naturalmente: afetuosos ou menos afetuosos...<br /><br /><br />CAIXA<br />Como não perder o controlo das vidas deles?<br />“Mas a ideia é mesmo essa: os filhos não são pertença dos pais...”, nota Maria de Jesus Candeias. “Os filhos têm uma vida própria, uma luta própria, objetivos próprios, não estão cá para fazerem o que nós queremos que eles façam, e isto muitas vezes é confundido com pôr em causa a autoridade dos pais. Muitos pais vivem isto como uma afronta, quando se trata apenas de os filhos terem opiniões diferentes. Ou então, os pais veem como uma traição: agora gostam mais dos amigos do que dos pais... Isto gera muitos mal-entendidos. Mas um jovem que discute com os pais e luta pela sua autonomia é um jovem saudável.”<br /><br />CAIXA<br />Se eu lhe contar os erros que cometi, ele fará o mesmo?<br />“Ele fará o que precisar de fazer. As mães têm de fazer o luto da criança que os filhos foram e perceber que têm em mãos o fantástico desafio de transformar aquelas pessoas em adultos saudáveis. Mas para isso os jovens têm de viver a sua vida e cometer muitos erros. Os pais tentam muitas vezes poupar aos filhos erros que eles próprios fizeram, mas as coisas não funcionam assim. O filho terá de passar por tudo ele mesmo, tem de aprender a viver por conta própria, tem de aprender a pensar sozinho e ganhar um sentido de exigência próprio e interiorizado, sem estar a fazer alguma coisa porque outra pessoa acha que ele deve.”<br /><br /><br />Entrevista cedida pela Dra. Maria de Jesus Candeias à Revista Activa, Junho 2014</span></span></div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-91233183712292492352018-05-07T12:14:00.000+01:002018-05-07T12:14:33.483+01:00Patologia Borderline ou Patologia Limite da Personalidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYnxKFJsQ2rRUVJjfMfa5WeYyMMF6vphU2SxGBY3nUKtdgaiK8mxSgDYAhIWdrsh_h95H8kKkQikQHjZSP1afPx-TWI3KG9oi2eU_ooqAUgMEEjMJSQu1hnZw7Du2SjIZjUVqN2S9rYgk/s1600-h/Dali1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYnxKFJsQ2rRUVJjfMfa5WeYyMMF6vphU2SxGBY3nUKtdgaiK8mxSgDYAhIWdrsh_h95H8kKkQikQHjZSP1afPx-TWI3KG9oi2eU_ooqAUgMEEjMJSQu1hnZw7Du2SjIZjUVqN2S9rYgk/s200/Dali1.png" vt="true" width="200" /></a></div>
<br />
<br />
<strong>Esta perturbação de personalidade está a tornar-se um problema psicossocial grave.</strong> <br />
<br />
A mudança nas relações familiares, a alteração dos papéis parentais, a falta de tempo dos progenitores entre outros aspectos são, entre outras, causas para o aumento desta estrutura de personalidade.<br />
<br />
<strong>As pessoas com este tipo de patologia apresentam, de forma geral , pelos menos 3 dos seguintes sintomas :</strong><br />
<ul>
<li>Angustia, </li>
<li>incapacidade para sentir, </li>
<li>falta de limites, </li>
<li>desrespeito pelos outros, </li>
<li>comportamento anti-social, </li>
<li>depressão com sentimentos de solidão e vazio, </li>
<li>intolerância à frustração, </li>
<li>comportamentos automutilantes (cortes, queimaduras feitos ao próprio), </li>
<li>anedonia (incapacidade de sentir prazer), </li>
<li>comportamentos de risco, </li>
<li>consumos de drogas e álcool, </li>
<li>promiscuidade sexual, </li>
<li>incapacidade para o trabalho ( ou encontrar a profissão certa para si)</li>
<li>fobias, </li>
<li>obsessões e compulsões, </li>
<li>dissociações, </li>
<li>surtos psicóticos breves, </li>
<li>entre outros sintomas.</li>
</ul>
<strong>A personalidade Borderline apresenta dificuldades em quase todas as áreas da sua vida principalmente nas relações interpessoais, na profundidade (qualidade) dos sentimentos, na identificação e na empatia, na atitude social, no controle da vontade (volição), na capacidade para o trabalho, na necessidade de prazer, na vida sexual, no controle das emoções, na capacidade de fantasiar, na elaboração e valoração dos ideais e no planeamento dos projectos de vida.</strong><br />
<strong>São pessoas com grandes dificuldades ao nível dos relacionamentos interpessoais, extremamente desconfiadas.</strong><br />
<strong><br /></strong>
As relações com o outro são superficiais, carecendo de profundidade de sentimentos, de constância, empatia e consideração pelos demais.<br />
<div>
Estas pessoas carregam dentro si um sofrimento enorme, mas como a sua forma de ultrapassar as suas crises é agindo, como por exemplo, saindo de imediato, procurando pessoas para não estar só, ir às compras, consumir álcool, outros até drogas, podem passar despercebidos, como se rapidamente resolvessem todos os seus problemas.</div>
<div>
<br />
Este tipo de perturbação é mais frequente no sexo feminino e a sua incidência tende a aumentar.</div>
<br />
Cada vez mais pessoas com este tipo de perturbação procuram os serviços dos psicoterapeutas, que podem ter sintomas mais ou menos graves mas cuja queixa principal é a incapacidade deorganizar a sua vida afectiva e profissional e o sentimento de vazio.<br />
<br />
<strong>O surgir desta patologia é instável, começando normalmente esse distúrbio no início da idade adulta/ final da adolescência, com episódios de descontrolo afectivo graves, associados de grande impulsividade. </strong><br />
<br />
As consequências resultantes desta perturbação e o risco de suicídio são maiores nos anos iniciais da idade adulta e diminuem gradualmente com o avançar da idade.<br />
Na faixa etária entre os 30 e os 40 anos, a maioria dos indivíduos com este tipo de personalidade adquire maior estabilidade no seus relacionamentos e funcionamento profissional.<br />
<br />
Também se sabe que a Perturbação Borderline da Personalidade é cerca de cinco vezes mais frequente em famílias cujos pais também têm esse tipo de perturbação.<br />
<br />
<div>
<strong>Muitos destes pacientes têm que ser ajudados pela família na procura de ajuda psicoterapêutica, uma vez que a maioria não reconhece que tem um problema.</strong></div>
<div>
</div>
<div>
Porém, estes pacientes precisam bastante de ser ajudados e a forma de se apaziguarem internamente e externamente é através da psicoterapia.<br />
<br />
Cuide de si! Procure ajuda Profissional!<br />
<br />
Dra. Maria de Jesus Candeias<br />
<br />
Psicoterapeuta, Psicóloga Clínica. </div>
</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-88217266893463868752018-04-14T20:35:00.000+01:002018-04-14T20:35:00.756+01:00Quando é que ansiedade se torna uma doença?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuedWQ-caWlCzAfUfi6V8lIYftM53VBoxK1TlDzKNi59OeUp9OLUd5YSiA277KqYsMuaeYGS-dI5E6NBqPHN5MJLmJy5qeB-1mNEkUpTgXLFRXasuqdMYPUOS4VQJlXhVh5DTDa6dt6Yg/s1600/bournout2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuedWQ-caWlCzAfUfi6V8lIYftM53VBoxK1TlDzKNi59OeUp9OLUd5YSiA277KqYsMuaeYGS-dI5E6NBqPHN5MJLmJy5qeB-1mNEkUpTgXLFRXasuqdMYPUOS4VQJlXhVh5DTDa6dt6Yg/s320/bournout2.jpg" width="232" /></a></div>
A ansiedade é uma emoção normal que existe em todos os seres humanos e de extrema importância para a sobrevivência.<br />
<br />
É com a ansiedade que nós aprendemos a proteger-nos dos perigos fisicos e psicológicos.<br />
<br />
<div>
</div>
Ficamos ansiosos quando antevemos o perigo de sermos assaltados, agredidos física ou verbalmente, dos nossos filhos serem atropelados na rua, entre muitas outras situações em que a ansiedade nos impele a preservar a integridade.<br />
<br />
<div>
</div>
Portanto, a ansiedade é uma emoção reguladora da sobrevivência da espécie e como tal através da sua acção o ser humano aprende a defender-se do perigo. Esta é a função normativa da ansiedade, que, se estiver regulada(uma ansiedade normativa) desaparece rapidamente e, actua sobretudo como estimulante, ou seja, o ser humano precisa de manter níveis de ansiedade normais, para que consiga efectuar tarefas de qualquer natureza.<br />
<br />
<strong>Quando o homem deixa de conseguir regular a ansiedade é porque ela se tornou patológica, logo fora do controlo da pessoa. Pode ter niveis de ansiedade elevados ao máximo,como pode não possuir qualquer ansiedade normal, que seja geradora de algum tipo de trabalho ou actividade. Em ambos os casos falamos de patologia.</strong><br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">O que é que causa a ansiedade?</span></strong><br />
<br />
As dificuldades da vida são normalmente o factor desencadeante da ansiedade patológica e nos casos agudos da angústia.<br />
<br />
<div>
</div>
Além disso as dificuldades pessoais de inserção na sociedade, os conflitos internos do domínio afectivo, emocional e sexual podem conduzir a uma sintomatologia ansiosa.<br />
<br />
<div>
</div>
As investigações indicam que toda a pessoa que sofre de ansiedade grave tem um profundo sentimento de desamparo psíquico oriundo de relações parentais pouco seguras ou de uma insegurança total, portanto, o que subsiste é o sentimento de desamparo e sentimentos depressivos.<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Há relação entre ataque de pânico, fobias e ansiedade?</span><br />
<br />
Claro que há. A fobia é um medo irracional de um objecto/animal ou situação. Os ataques de pânico são uma manifestação aguda de angústia sem causa aparente declarada, que podem paralisar um indivíduo através da sensação de asfixia ou medo de morrer. Todo este conjunto de sintomas não são mais que expressões diferentes de ansiedade.<br />
<br />
<strong>Há alguma relação entre ansiedade e depressão?</strong><br />
<br />
A ansiedade faz parte do quadro clínico da depressão e está associada às alterações de humor e aos estados depressivos.<br />
<br />
<div>
</div>
Podemos assim dizer que todas as pessoas que sofrem de depressão têm graus mais ou menos intensos de ansiedade, assim como quem sofre de ansiedade está deprimida ou em vias de deprimir.<br />
<br />
<div>
</div>
<strong><span style="font-size: large;">Quais são os sintomas da ansiedade grave?</span></strong><br />
A ansiedade é acompanhada de vários sintomas físicos:<br />
<ul>
<li>aceleração respiratória,</li>
<li>alteração do batimento cardíaco,</li>
<li>xixis frequentes,</li>
<li>diarreia frequente,</li>
<li>desfalecimento das pernas,</li>
<li>palidez,</li>
<li>contracção ou relaxamento do musculo facial,</li>
<li>sudação das palmas das mãos ( resposta galvânica da pele),</li>
<li>sudação de todo o corpo,</li>
<li>sensação de vertigem.</li>
</ul>
<strong><span style="font-size: large;"> Como é que a ansiedade evolui de normal para patológica?</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<div>
</div>
Quando a pessoa já não consegue controlar as emoções e sente-se num estado de ansiedade generalizado, ou seja, em todas as situações da sua vida quotidiana. As emoções descontrolam-se, o cérebro deixa de produzir neurotransmissores e a ansiedade instala-se impedindo a pessoa de funcionar. Aparecem as mais diversas fobias, ou ataques de pânico, geradores de um desconforto enorme.<br />
<br />
<div>
<strong><span style="font-size: large;"> </span></strong> <strong><span style="font-size: large;">O que é e como se manifesta a ansiedade generalizada?</span></strong></div>
<br />
<div>
</div>
A Ansiedade Generalizada manifesta-se por um estado de tensão, duma inquietude permanente, sem que algum acontecimento exterior o possa explicar. São pessoas que estão permanentemente em sobressalto e sofrem com isso. O sintoma-chave é uma ansiedade ou um medo não realista, e excessivo, face a acontecimentos futuros.<br />
<br />
As queixas somáticas são: dores de estômago, dores de cabeça (cefaleias), diarreia, suores e transpiração excessiva, vertigens.... Esta psicopatologia torna-se um handicap porque torna a vida complicada e difícil de ser vivida, nomeadamente no quotidiano, no trabalho e nas relações pessoais.<br />
<br />
<div>
Estima-se que a sua prevalência seja de 3 a 7%, com uma incidência mais elevada nos filhos mais velhos e nos filhos únicos. São pessoas muito conscienciosas e que têm necessidade de serem tranquilizadas permanentemente.</div>
<br />
A ansiedade generalizada evolui para doença: transforma-se em fobias e obsessões /compulsões.<br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">Tratamento da ansiedade</span></strong><br />
<br />
<div>
Sofrer de perturbação da ansiedade não é nenhuma banalidade nem uma fatalidade.</div>
<br />
<div>
</div>
Os tratamentos para cada tipo de ansiedade variam e são estabelecidos em função da natureza do problema (fobias, obsessões, pânico, etc.) e estabelecidos em função da personalidade do sujeito que as sofre.<br />
<br />
<div>
Podemos encontrar ansiedades que se exprimem por outros tipos de sintomas como por exemplo, no caso de homens com ejaculação precoce, ou com impotência sexual, ou casais que há muito tempo tentam ter um filho, etc., depois de se terem realizados os despistes e exames médicos necessários, e ter-se verificado a ausência de efeitos fisiológicos, verifica-se que a ansiedade e a perturbação emocional são um factor enorme e responsável, na manutenção dessas dificuldades.</div>
<br />
<div>
</div>
Ou ainda, pessoas que encontram no álcool, ou nas drogas, um escape para verem as suas angústias e preocupações aliviadas, e acabam por entrar num esquema traiçoeiro onde num primeiro momento as utilizam como qualquer coisa que ajuda a ficar mais calmo e que até dá prazer, mas mais tarde num esquema de dependência.<br />
<br />
<div>
</div>
Os exemplos podem ser vários, mas o importante a saber é que, uma grande parte das ansiedades patológicas são curáveis, outras serão susceptíveis de melhoramentos consideráveis que permitem, na generalidade, devolver às pessoas uma vida normal.<br />
<br />
<div>
<strong>O tratamento é combinado em algumas situações, ou seja, com terapia medicamentosa ansioliticos e antidepressivos e psicoterapia em simultâneo.</strong></div>
<strong></strong><br />
<div>
<strong> </strong> </div>
<strong>Saliento que só a medicação não resolve o problema é sempre necessário fazer a psicoterapia.</strong><br />
<strong></strong><br />
<div>
</div>
O objectivo da medicação é ajudar a psicoterapia.<br />
<br />
Se este é o seu caso peça ajuda! Cuide de Si!<br />
<br />
Maria de Jesus Candeias, Psicoterapeuta Psicanalitica Relacional</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-91560124368297965292017-09-18T13:24:00.000+01:002017-09-18T13:36:21.594+01:00O que é a psicoterapia?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQccbSmsXBuwtv4R25By2n2bRD9RZ8kqgv6_WqU-IzJnecEF0GHjDxr2ewlRaue6NJSJxI0g7LE_IBRjA3eC4_JVT8Fw_uFq3RAMHS1LZzridVV1eSvUpKJGpl9Br4xjmK-SKB-yPd37A/s1600/Dali.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="638" data-original-width="858" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQccbSmsXBuwtv4R25By2n2bRD9RZ8kqgv6_WqU-IzJnecEF0GHjDxr2ewlRaue6NJSJxI0g7LE_IBRjA3eC4_JVT8Fw_uFq3RAMHS1LZzridVV1eSvUpKJGpl9Br4xjmK-SKB-yPd37A/s320/Dali.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 6pt 0cm 13.5pt 5.65pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: #444444; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: white;">O termo psicoterapia vem do grego psykhē - psique, alma, mente, e therapeuein - cuidar, curar. </span></span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">A primeira referência refere-se às intervenções psicológicas que procuram melhorar os padrões de funcionamento mental do indivíduo e o funcionamento de seus padrões emocionais e relacionais. </span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">A psicoterapia é uma forma de intervenção terapêutica altamente eficaz enquadrada no âmbito da psicologia clínica que visa proporcionar ao sujeito um melhor entendimento do seu funcionamento mental e a resolução dos seus conflitos internos. </span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">A Psicoterapia basea-se no princípio de que experiências dolorosas e difíceis do passado podem afectar o modo como nos comportamos e nos relacionamos no presente. Explora a clarificação e compreensão dos vínculos entre o passado e presente no aqui e agora da sessão terapêutica. Trata-se de um processo gradual no qual o paciente é convidado a explorar com o terapeuta, num ambiente seguro e confidencial, uma série de sentimentos, pensamentos e fantasias de forma a compreender as causas do seu sofrimento mental. Visa a mudança profunda e duradoira da personalidade do sujeito bem como da qualidade das sua relações interpessoais.</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;"><br /></span>
<b><span style="background-color: #444444; color: white;">Em que é que a psicoterapia o pode ajudar?</span></b><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: #444444; color: white;">Muitas vezes a psicoterapia é o último recurso num longo percurso de tentativas infrutíferas no sentido de nos livrarmos de problemas persistentes ao longo da vida ou durante um longo período de tempo. Problemas esses que muitas vezes interferem significativamente com a nossa qualidade de vida. </span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">A psicoterapia é actualmente um tratamento eficaz para uma série de transtornos psicológicos, quer como um tratamento de direito próprio quer como terapia coadjuvante a outras formas de tratamento, como por exemplo as terapêuticas medicamentosas. </span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">A Psicoterapia pode contribuir significativamente para a saúde física e mental dos pacientes, para uma sensação de bem-estar e para a gestão mais eficaz das suas vidas. </span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">Por vezes as pessoas procuram ajuda por razões específicas, tais como transtornos alimentares, condições psico-somáticas, comportamentos obsessivos, ou um determinado tipo fobia. Em outras ocasiões, devido a um sentimento geral de depressão ou ansiedade, dificuldades de concentração, insatisfação com trabalho ou incapacidade de estabelecer relacionamentos satisfatórios. </span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">A psicoterapia foca todas as expressões de sofrimento ou confusão emocional e mental. De um modo geral a psicoterapia visa o alívio do sofrimento enraizado na psicologia pessoal. </span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;"><br /></span>
<b><span style="background-color: #444444; color: white;">Algumas áreas gerais de foco clínico da psicoterapia incluem:</span></b><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Problemas ao nível da relação da própria pessoa consigo mesma;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Problemas ao nível das relações amorosas, familiares, profissionais ou outras;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Problemas psicológicos associados com lutos, depressão e ansiedade; </span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Problemas de expressão comportamental e somática.</span><br />
<br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">Para além do alívio do sofrimento e sintomas, a psicoterapia é também um processo de desenvolvimento pessoal que abrange um vasto leque de capacidades e recursos específicos da personalidade, tais como:</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Autoconhecimento;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Expansão da mente e da capacidade de pensar;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Desenvolvimento e expansão das funções mentais;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Desenvolvimento da personalidade e da identidade</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Capacidade de estar só;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Autonomia;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Identidade;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Aumento da capacidade empática;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Aumento da capacidade de amar;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Capacidade de construir relações mais genuínas, profundas, íntimas e gratificantes</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Serenidade;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Maturidade;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Aumento da capacidade de trabalhar;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Criatividade;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">•<span style="white-space: pre;"> </span>Autorrealização;</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;"><br /></span>
<b><span style="background-color: #444444; color: white;"> Qual a duração de uma psicoterapia ?</span></b><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: #444444; color: white;">A psicoterapia não é um processo de resultados imediatos mas sim graduais sendo adaptada à medida de cada um. </span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">Assim a sua duração dependerá de pessoa para pessoa. A sua frequência pode ser de 1 a 3 vezes por semana e as consultas duram habitualmente entre 45-50 minutos.</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">Ao longo das sessões e da evolução da psicoterapia o paciente começa a experienciar novas situações, novas emoções, novas facetas de si mesmo, novas formas de comportamento, novas posturas em relação a si mesmo e aos demais, bem como novas capacidades e competências, emocionais e relacionais.</span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">Progressivamente, o paciente vai desenvolvendo um aumento da sua autoeficácia, ou seja, desenvolve uma maior convicção de ser capaz de lidar com os problemas que o fazem sofrer, o que o leva, consequentemente a um aumento da sua autoestima; a uma maior compreensão dos problemas que o afligem e da sua própria história de vida, que conduziu a esse mesmo sofrimento. </span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">Essa compreensão, permite-lhe um aumento do seu bem-estar; o desaparecimento dos sintomas e a modificação dos seus padrões de funcionamento emocional e relacional, em suma, a modificação da sua estrutura de personalidade. </span><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;"><br /></span>
<b><span style="background-color: #444444; color: white;">Os estudos demonstram que a psicoterapia é indicada e eficaz tanto em adultos como em crianças e adolescentes !</span></b><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;">Ela pode ajudar as crianças que têm dificuldades emocionais e comportamentais que são evidentes em casa ou na escola. Estas podem incluir problemas de personalidade, depressão, dificuldades de aprendizagem, fobias escolares, problemas alimentares ou do sono. É igualmente uma terapia adequada para resolver as crises depressivas, ansiosas, relacionais e escolares que ocorrem durante a adolescência.</span><br />
<b><span style="background-color: #444444; color: white;">Marque uma primeira consulta de avaliação da sua situação particular e perceba qual é o seu problema e a intervenção mais adequada para si!</span></b><br />
<span style="background-color: #444444; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: #444444; color: white;">Por Dra. Maria de Jesus Candeias, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta Especializada, pela Ordem dos Psicólogos Portugueses. </span><br />
<div style="background-color: white;">
<br /></div>
</div>
</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-8974930987322337552017-09-06T13:46:00.000+01:002017-09-06T13:46:02.973+01:00Fobia escolar...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtKymGbqg-lccLTxfaA7UWipsKlXSRWhA7-XNjafUVSiICkc-kPo-t1_VDVjO8Jez1Ab-faIhkFjida2UG-LhuyuGlUmPZ9bKJswFGhkHynY0vJ8HqOyKVpwDgpTYX3XPASjfbCo26dZY/s1600/c%C3%A7_lua.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="131" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtKymGbqg-lccLTxfaA7UWipsKlXSRWhA7-XNjafUVSiICkc-kPo-t1_VDVjO8Jez1Ab-faIhkFjida2UG-LhuyuGlUmPZ9bKJswFGhkHynY0vJ8HqOyKVpwDgpTYX3XPASjfbCo26dZY/s200/c%C3%A7_lua.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Início do ano lectivo está aí e o retorno ou a entrada na escola nem sempre é calma e tranquila para todas as crianças.</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há sempre algum nervosimo e ansiedade no retorno, pode mesmo para alguns atingir niveis muito elevados de ansiedade e angustia com uma recusa total à escola: a Fobia escolar</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Fobia escolar afecta, cerca de 5% de crianças do jardim de infância, e cerca de 2% de crianças do ensino básico registando-se uma <u>maior incidência de fobia escolar no primeiro ano lectivo da criança.</u></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto não é raro que a fobia escolar apareça no, 2º ciclo, ou secundário ou até mesmo na entrada da faculdade, pois como referido estas manifestações estão muito associadas a “ansiedade face ao desconhecido” e as mudanças de ciclo escolar, são sempre algo muito significativas para a criança e /ou adolescente.</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: medium;">O que caracteriza uma fobia escolar? </span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Fobia escolar é um medo exacerbado que a criança sente em ir para a escola. </span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Fobia escolar é uma perturbaçao da ansiedade e tem tratamento.</span></u></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Numa situação típica de fobia escolar, a criança/jovem logo de manhã acorda com queixumes de dor de barriga associado por vezes a vómitos, diarreias, dor de cabeça, com intensificação do sintoma à medida que se aproxima a hora de ir para a escola, com verbalização do tipo “…não quero ir para a escola…” ou por vezes na véspera poderá surgir a questão “…amanhã é dia de ir para a escola?...” Despertando nos próprios pais alguma ansiedade na busca de melhor lidar com a situação e não deitar tudo a perder.</span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na Fobia escolar da criança está, quase sempre, latente uma grande “ansiedade de separação” dos seus pais e do mundo que lhe é familiar e no qual se sente protegido. </span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estas crianças geralmente, apresentam também, dificuldades em dormir sozinhas, medo de ir para casa de amigos, entre outras relutâncias em se distanciar das pessoas com as quais passa a maior parte do tempo.</span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta fobia escolar ou recusa ansiosa escolar é mais frequente no primeiro ano lectivo da vida da criança. Na fobia escolar, a criança fala da escola sempre com medo, negativismo e pode chorar para não ir. </span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até se transformar na ‘segunda casa’, a escola representa um mundo desconhecido. Por isso, nos primeiros dias de aula, os sintomas podem ser mais intensos porque a criança se vê às cinco minutos parece uma eternidade. </span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na escola, é muito comum, que a criança se afaste dos colegas, se isole, não brinque, já que se sente muito mal lá dentro. </span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além da manifestação explícita de não querer ir à escola, a fobia escolar pode atingir <span style="font-size: medium;">sintomas tais como :</span>choro frequente, suores frios ou tremores, diarreia, vómitos, medo de ficar sozinha, medo de algo abstracto, incapacidade de enfrentar o problema sozinha, perda do apetite, voltar a urinar na cama, insónias, pesadelos, entre outros. </span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="font-size: medium;"><u>A fobia é um problema que difere completamente de preguiça ou má vontade, e do absentismo.</u></span> Os próprios pais percebem isso no comportamento da criança. </strong><strong>Também é diferente da recusa esporádica em ir à escola, especialmente após as férias.</strong></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No caso da fobia, as crianças regressam a casa, apresentam ansiedade com sintomas psicossomáticos, enquanto que os absentistas não vão para casa, não sentem ansiedade, nem sintomas. Enquanto que nas fobias as crianças têm um perfil caracterizado por serem conscienciosas, perfeccionistas e bem comportadas, nos absentistas manifestam comportamentos desajustados ou delinquentes. Esta distinção é importante que seja feita, para um modo de abordar e intervir adequado pelos próprios pais. </span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Geralmente, as crianças que desenvolvem essa ansiedade e medo incontroláveis são boas alunas e não perdem rendimento escolar.</span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>Quando o problema surge é essencial que a equipa da escola saiba o que está acontecendo</u>, pois, muitas vezes, uma figura de confiança do aluno deve acompanhá-lo e permanecer por um determinado período no ambiente escolar, até que ele desenvolva autoconfiança. Os próprios coordenadores podem, por vezes, desempenhar este papel, ao ficarem mais próximos deste aluno, encorajando-o a ponto de se sentir bem na sala de aula.</span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: medium;">O que pode estar na origem deste tipo de fobia?</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os motivos que levam a criança a desenvolver fobia escolar podem ser vários ou uma associação deles. Dentre eles estão a predisposição biológica (genética), a mudança de escola, professor severo, conflito com colegas, o temperamento da criança, a vulnerabilidade à acção do ambiente familiar( mudança de casa, divórcio dos pais, morte de um familiar, conflitos familiares), e até mesmo a preocupação excessiva de alguns pais com a separação dos seus filhos. </span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os sintomas da fobia escolar estão fortemente associados ao tipo de relação da criança com seus pais, desde o nascimento até a idade pré-escolar.</span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém, é interessante salientar que duas ou mais crianças que recebem a mesma educação, tanto escolar quanto familiar, (filhas dos mesmos pais), não significa necessariamente que todas irão desenvolver fobia escolar.</span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A fobia escolar também pode ter origem em agressões verbais ou físicas de que a criança foi vítima na escola ( ou seja, ser vítima de bullying).</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: medium;">Em que é que difere de uma ansiedade normal no regresso às aulas?</span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O primeiro ou primeiros dias desencadeiam naturalmente algum nervosismo, perante a ideia de novos professores, nova turma, nova escola ou simplesmente a mudança de rotina das férias para as aulas, até os mais calmos poderão ficar afectados nas primeiras semanas de aulas. </span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outros casos existem em que a ansiedade normal pode dar lugar a medos mais significativos. As fobias ocorrem com frequência nas crianças e por vezes desaparecem espontaneamente, sinal que a criança conseguiu ultrapassar os seus receios. </span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>No caso específico da fobia escolar</u>, enquanto perturbação emocional que desencadeia uma resposta fóbica face à escola, inicialmente não deverá ser motivo de alarme, de um modo tranquilo os pais deverão sempre incentivar e encarar com optimismo a hora de ir para a escola, sem forçar bruscamente mas persistir no cumprimento da assiduidade escolar. </span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Caso este comportamento persista para além de dois meses, será importante procurar outro tipo de suporte de modo a evitar o agravamento da situação, mesmo na futura vida escolar e social da criança/jovem.</span></u></strong><br />
<strong><u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></u></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong><span style="font-size: medium;"><strong>O que podem os pais fazer pa</strong><strong>ra ajudar os filhos com fobia escolar?</strong></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></strong><br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">È muito importante que os pais, não ridicularizarem ou subestimem os medos da criança, pelo contrário, devem mostrar compreensão.</span></strong></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Porém, também devem facilitar que a criança se afaste da escola. No mome</strong><strong>nto de ir para escola os pais devem ser firmes, mas respeitar a limitação de seus filhos, pois para eles já é muito difícil estar com esta dificuldade.</strong></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">È importante Incentivar a criança a ir à escola, nunca obrigá-la e tentar tranquilizá-la, que no fim do dia volta a estar com os pais. Por vezes os pais poderão mesmo ter de permanecer durante alguns periodos na escoal para ajudar a criança a tranquilizar-se.</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Manter o máximo de diálogo com a criança</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ajudar a criança a encontrar o meio de superar o obstáculo</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fazer com que os amigos sejam elementos importantes na inserção na escola.</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><u><span style="font-size: medium;">Se os sintomas persistirem para além de dois meses,</span> e em casos mais críticos, os pais devem encaminhar o filho para psicoterapia. </u></strong><strong>O tratamento da criança com fobia escolar deve ser abrangente: é necessária a participação efectiva da escola, dos pais e do psicólogo. Essa interacção, entre todos e esse envolvimento é que vão fazer com que a criança supere a fobia.</strong></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: medium;">É fundamental que os pais fiquem atentos quanto à procura de profissionais especializados ( psicólogos ou psicoterapeutas)</span> dado que esta fobia pode ocasionar um afastamento da escola, fracasso e repetência escolar, vergonha de enfrentar novamente os colegas, entre outros factores.</b></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Todos estes aspetos reduzem a auto-estima da criança, com consequências para o resto de sua vida. Além disso, a tendência de uma criança com fobia escolar, se não for ajudada a ultrapassar a situação, é que desenvolva outros medos, como, por exemplo, de elevador, animais, escuro, etc. Enfim, os danos são grandes quando se adia o tratamento.</b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Procurar ajuda, ouvir as diretrizes dos profissionais envolvidos e poder dividir as dificuldades que possam encontrar no tratamento de seu filho, contribuirá efetivamente na maravilhosa tarefa de ser pai e mãe e no desenvolvimento de uma criança feliz.</span></u></strong></div>
<br /></div>
</div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-51916277420510793482016-02-15T15:25:00.000+00:002016-02-15T15:25:58.294+00:00TRISTEZA ou DEPRESSÃO? <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo2iLyLCZoRXN47Q84xCI88Bmmttg7qOm6YZrZE4SowRUIMWEKGSBe3YdTDZSpzWxL-BvugLV81qgY4VLx4ZRt6tYTka0I2Prx8vyPZyHRxeroTCOUYP0FeNkodqLzS6YcWWxITq1BPR0/s1600/fridakahlo5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo2iLyLCZoRXN47Q84xCI88Bmmttg7qOm6YZrZE4SowRUIMWEKGSBe3YdTDZSpzWxL-BvugLV81qgY4VLx4ZRt6tYTka0I2Prx8vyPZyHRxeroTCOUYP0FeNkodqLzS6YcWWxITq1BPR0/s320/fridakahlo5.jpg" width="310" /></a></div>
<strong>A tristeza é uma reacção normal e saudável a qualquer infortúnio.</strong><br />
<br />
A maioria, se não todos, os episódios mais intensos de tristeza da nossa vida são originados por condições de vida adversas, o divórcio, a perda de um ente querido, da pessoa amada, o desemprego, a incapacidade em lidar com determinadas situações ou em ultrapassar obstáculos entre outros problemas que nos surgem ao longo do dia-a-dia e da nossa vida.<br />
<br />
E isto acontece tanto nas crianças, como nos jovens como inevitavelmente nos adultos.<br />
<br />
Uma pessoa triste sabe quem (ou o que) perdeu e está triste porque gostava de voltar à situação anterior, o que nem sempre acontece ou é possível.<br />
<br />
<strong>Ficar triste por perda da saúde, ou de um casamento, ou da perda de alguém querido, numa fase inicial, não é depressão, é tristeza, embora os sintomas possam ser idênticos.</strong><br />
<br />
Ainda assim, por vezes poder-se-á sentir triste durante algum tempo quando algum problema adverso surge na sua vida.<br />
<br />
<strong>Porém, o que se espera é que após um acontecimento que nos deixa muito triste, passado algum tempo, <u><span style="font-size: large;">máximo seis meses</span>,</u> sejamos capaz de ultrapassar essa tristeza e retomar o nosso bem-estar emocional, <span style="font-size: large;">ultrapassando essa tristeza</span>.</strong><br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;"><u>Se tal não acontece, e se mesmo antes deste tempo, surgem outros sintomas (pelo menos mais dois) associados, então estamos a deprimir</u></span></strong>.<br />
<br />
<strong>Desta forma, podemos dizer que o que distingue a depressão da tristeza é a continuidade desta tristeza por demasiado tempo</strong>, <span style="font-size: x-large;"><u><span style="font-size: large;"><strong>e o surgimento de outros sintomas associados tais como</strong>:</span></u></span><br />
<br />
• <strong>Alteração do apetite (falta ou excesso de apetite);</strong><br />
<strong>• Perturbações do sono (sonolência ou insónia);</strong><br />
<strong>• Fadiga, cansaço e perda de energia;</strong><br />
<strong>• Sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima, sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade;</strong><br />
<strong>• Falta ou alterações da concentração e da memória;</strong><br />
<strong>• Preocupação com o sentido da vida e com a morte;</strong><br />
<strong>• Desinteresse, apatia e tristeza;</strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<strong>• Alterações do desejo sexual;</strong><br />
<strong>• Irritabilidade;</strong><br />
<strong>• Manifestação de sintomas físicos, como dor muscular, dor abdominal, vómitos, enxaquecas, entre outros.</strong><br />
<br />
No entanto importa referir que se é verdade que muitas depressões, <strong>são o que nós chamamos “depressões reactivas”</strong>, ou seja são uma reacção a acontecimentos de vida, como atrás referi, também é verdade que existem outras depressões, e estas começam geralmente na infância e adolescência, em que o que está por detrás é a falta de amor, ou antes, faltou o sentimento e a segurança de ser amado. A pessoa tem uma tristeza profunda, mas não sabe a sua origem. A tristeza faz parte do indivíduo, da sua forma de ser. Sempre se conheceu assim.<br />
<br />
Neste último tipo de depressão, o que a originou foi a falta o amor, ou antes, o sentimento de ser amado! Por isso, a depressão, é considerada uma doença dos afectos.<br />
<br />
<strong><u>A depressão pode ser episódica</u></strong> (acontece apenas uma vez na vida do indivíduo), <strong><u>recorrente </u></strong>(quando de vez em quando a pessoa deprime e vai-se abaixo, tendo porém períodos em que está bem) <strong><u>ou crónica</u></strong> (quando a pessoa está sempre deprimida, conduzindo a uma diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia.<br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">Mas o que é afinal a depressão?</span></strong><br />
<br />
<strong>A depressão é uma doença mental</strong> que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.<br />
<br />
A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida.<br />
<br />
Afecta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.•<br />
<br />
Ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda.<br />
<br />
A depressão pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. Estes casos devem-se, fundamentalmente, à falta de tratamento adequado.<br />
<br />
<strong><u>O procurar ajuda atempadamente, de um psicólogo ou psicoterapeuta, poderá minimizar de imediato um sofrimento inimaginável para as pessoas sadias, e é sem dúvida a melhor forma de prevenir o agravamento dos sintomas.</u></strong><br />
<br />
No entanto, acho pela minha experiência clínica que o facto de se falar tanto na depressão, e sendo mesmo considerada a doença do Século , parece-me não existir, ainda, um esclarecimento correcto acerca dela.<br />
<br />
Existem alguns mitos e falsas crenças sobre a depressão, muitas vezes vista como um sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.<br />
<br />
Assim, quando alguém diz que está deprimido, ou se refere a alguém deprimido dá um tom de pouca importância ao assunto, e reforça que a pessoa precisa de ter força de vontade como se isso bastasse para o curar.<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong><u>Ninguém se cura, de uma depressão, só com força de vontade e com pensamentos positivos</u></strong></span>.<br />
<br />
Isto faz com que muitos casos que me chegam já estejam ou acamados, sem já conseguir funcionar nem trabalhar. Outros com muita vergonha, como se fossem uns fracos por estar a pedir ajuda!<br />
<br />
É importante salientar e interiorizar que a depressão é uma perturbação mental séria, que ocorre desde a 1ª infância à 3ª idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão.<br />
<br />
No caso das crianças e adolescentes, quanto mais cedo iniciar uma psicoterapia, mais probabilidades tem de na vida adulta vir a ter uma vida normal e sem sofrimento.<br />
<br />
<u><strong>Neste caso o papel dos familiares é fundamental.</strong></u> Muitas vezes o doente deprimido, já não tem força nem vontade para nada. Não acredita em solução para a sua vida e para os seus problemas, já não tem força para procurar ajuda.<br />
<br />
Quando a pessoa precisa de ajuda e resiste a ir a uma consulta, os familiares poderão marcar consulta em conjunto (pais/ filhos pequenos ou adolescentes, maridos/ esposas, etc), sendo a consulta para a família e, deixar ao psicoterapeuta a tarefa de “ convencer” a pessoa a iniciar um tratamento.<br />
<br />
<u><strong>É pois, urgente aprender a reconhecer a depressão como uma doença e não como uma fraqueza, como uma “ personalidade fraca” como me dizem alguns pacientes, e pedir ajuda especializada quanto antes!</strong></u><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong>É possível prevenir a depressão?</strong></span><br />
<br />
Como em todas as doenças, a prevenção é sempre a melhor abordagem, designadamente para as pessoas em situação de risco, pois permite a intervenção precoce de profissionais de saúde e impede o agravamento dos sintomas.<br />
<br />
Se sofre de ansiedade e/ou ataques de pânico, não hesite em procurar ajuda especializada, pois muitas vezes são os primeiros sintomas de uma depressão.<br />
<br />
Se apresenta queixas físicas sem que os exames de diagnóstico encontrem uma explicação então aborde o assunto com o seu médico assistente.<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong>Como se trata a depressão?</strong></span><br />
<br />
<strong><u>A Psicoterapia é fundamental no tratamento da depressão tendo muitas vezes, numa fase inicial de ser coadjuvada com a terapia farmacológica.</u></strong><br />
<br />
A Psicoterapia é fundamental para ajudar a pessoa a encontrar dentro de si recursos necessários para lidar com os acontecimentos geradores de tensão e ansiedade, assim como a diminuir o seu sofrimento, aumentar o seu bem – estar consigo próprio e com a vida!<br />
<br />
<br />
<div>
</div>
<br />
<div style="font-family: 'times new roman'; margin: 0px;">
<u><strong>A Psicoterapia é a forma cientificamente comprovada de obter resultados duradouros na perturbação depressiva.</strong></u></div>
</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-51674412969543649402016-01-07T13:54:00.000+00:002016-01-07T13:54:45.634+00:00Acerca da Depressão: Mitos e Factos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp4LB2iy18hyCO7SIxPt8EIIhDSnA198FL8FbLDvQYcoCmpvMNvZT8iYaxzscWmQf1UUKDak43eIK7PrEt3onjt40r7XjPAk1XMmJebGgTi0KeaZhSA9iQD0rwlvECzVDXJCrAytd8eNY/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp4LB2iy18hyCO7SIxPt8EIIhDSnA198FL8FbLDvQYcoCmpvMNvZT8iYaxzscWmQf1UUKDak43eIK7PrEt3onjt40r7XjPAk1XMmJebGgTi0KeaZhSA9iQD0rwlvECzVDXJCrAytd8eNY/s320/images.jpg" width="251" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
A depressão é uma doença do foro mental cuja incidência tem aumentado muito em Portugal.</div>
<div style="border: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border: medium none; text-align: justify;">
Considerada a doença do século XX, parece que já se tornou parte da vida das pessoas como se fizesse parte do corpo, como um órgão vital com funções específicas, ao ponto de poder durar uma vida inteira sem que a pessoa procure tratar-se.</div>
<div style="border: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, quando alguém diz que está deprimido, ou se refere a alguém deprimido dá um tom de pouca importância ao assunto, e reforça que a pessoa precisa de ter força de vontade como se isso bastasse para o curar.</div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, acho pela minha experiência clínica que o facto de se falar tanto nesta doença não significa que exista um esclarecimento correcto acerca dela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Ninguém se cura só com força de vontade e com pensamentos positivos</strong>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já referi noutro post sobre o tema, que a industria farmacêutica chamou a si a “cura” da depressão e a partir da “geração Prozac”, tudo se resolveu com medicamentos, porque é um negócio da china para a indústria farmacêutica. Toma-se antidepressivos durante seis meses ou mais e a pessoa fica curada.... Mera Ilusão!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Se a pessoa estiver realmente deprimida os medicamentos ajudam durante um tempo, mas assim que os deixar de tomar volta a ter os mesmos sintomas.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Se é verdade que muitas depressões são reactivas a acontecimentos de vida, também é verdade que na sua maioria o que está por detrás duma depressão é a falta de amor, ou a percepção disso, sendo que para a pessoa isso é real, sendo na maioria das situações inconsciente. A pessoa tem uma tristeza profunda, mas não sabe a sua origem. A tristeza torna-se egosintónica e faz parte do indivíduo como um órgão vital.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Ficar deprimido por perda da saúde, ou de um casamento, ou da perda de alguém querido, numa fase inicial, não é depressão, é luto, embora os sintomas possam ser idênticos.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>O que distingue a depressão do luto é a continuidade dos sintomas por demasiado tempo.</strong><br />
<div>
<br />
<br />
Por outro lado a maioria do que existe escrito acerca da depressão aponta como causas défices ao nível dos neurotransmissores. Embora isso seja uma realidade já comprovada esses resultados verificam-se porque o estado mental da pessoa é que vai originar isso.</div>
<div>
O homem é o único ser vivo que consegue mudar a sua biologia através do pensamento. Cerca de 80% das doenças que existem são de origem psicossomática, ou seja, resultam de estados mentais doentes.</div>
<div>
Aquilo que a mente não consegue elaborar o corpo arranja forma de exteriorizar. Asmas, Colites, Cólon Irritável, dores de cabeça crónicas, dores de estômago persistentes, úlceras, eczemas de vários tipos, são doenças ligadas ao psiquismo humano, que por base tem sentimentos depressivos de falta de afecto, de origem relacional, porque existem doenças (AVC, Tumores, Demências etc.) que podem ter sintomas depressivos.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Sendo Portugal um pais que não acompanhou o desenvolvimento da importância das ciências psicológicas ao mesmo nível dos outros países, ainda há muita relutância em admitir que os psicoterapeutas (existem muito poucos porque as sociedades cientificas que os formam admitem um numero reduzido de alunos por ano, para além de que é uma formação longa e cara) tem um papel fundamental na resolução da maioria das doenças mentais, sem ser necessária intervenção psiquiátrica e terapêutica farmacológica.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Por outro lado o que as pessoas procuram é um tratamento de resolução mágica e rápida sem terem que despender qualquer tipo de esforço, seja ele mental ou financeiro. Claro que isso não existe!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<strong>A psicoterapia é um processo que leva algum tempo e temos que considerar que é um investimento. Agora o que eu acho é que esse investimento vale a pena porque não tem volta atrás, ou seja, mesmo que a pessoa interrompa a psicoterapia depois de alguns meses, os ganhos mantém-se e o funcionamento é sempre melhor a todos os níveis futuramente.</strong></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<strong>A Psicoterapia , como método de tratamento, na depressão e na maioria dos casos, consegue ao fim de algum tempo, melhoras significativas e muitos resolvem-se em médio prazo (mais ou menos um ano), ganhando a pessoa uma melhoria da qualidade de vida ao nível pessoal, social e de saúde física</strong>.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O que faz com que as pessoas resistam muitas vezes a procurar ajuda, não é só o dinheiro (os psicoterapeutas geralmente não tem preços fixos, são quase sempre negociáveis), mas a perda de fé nas relações humanas, porque aquilo que se vai passar na terapia é uma nova relação.</div>
<div>
Se as relações primárias (pais ou cuidadores) não foram seguras, ou sentidas inseguras, porque por vezes o que existe é uma fantasia dessas relações (mas é real para a pessoa) então como é que uma relação com outra pessoa vai ser boa?</div>
<div>
<br /></div>
<div>
A relação terapêutica ainda assusta quem quer procurar ajuda, no entanto é pela relação que a “cura” se obtêm, porque foi pela relação que a doença se instalou.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<strong>Na génese da depressão, ao contrário do que muito por ai se diz, está uma falta básica. Faltou o amor, ou antes, o sentimento de ser amado! Por isso, a depresão, é considerada uma doença dos afectos.</strong></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<strong>O amor é o alimento da alma, porque nem só de pão vive o homem.</strong></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<strong>"Mais amor, Menos doença"</strong></div>
<div>
<br /></div>
</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4646388320863667027.post-15778116990176908332016-01-07T13:49:00.000+00:002017-09-07T11:28:00.437+01:00Depressão Narcísica ou Depressão de Inferioridade? <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKQbYtAb1HcKQJBTyYmpoLtsimG0jBoJuMDcem0r5C6YhyEAGKwdXNt-FJLeNQ8cxUMsT-hmsqe0_993o9EH-RHQJpvAu-NyyywX7jV0x0xbhUuO1eVs6fJcaYSxOyVRAPHj0__8ObLAA/s1600/depressao2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKQbYtAb1HcKQJBTyYmpoLtsimG0jBoJuMDcem0r5C6YhyEAGKwdXNt-FJLeNQ8cxUMsT-hmsqe0_993o9EH-RHQJpvAu-NyyywX7jV0x0xbhUuO1eVs6fJcaYSxOyVRAPHj0__8ObLAA/s1600/depressao2.jpg" /></a></div>
<strong><br /></strong>
<strong>A depressão gera-se numa relação de amor não correspondido, numa economia depressigena: em que o sujeito dá mais do que recebe.</strong> É ai que se desenvolve, forma-se como reacção à perda afectiva pontual e mais visível, mais dolorosa para a pessoa.<br />
<br />
<strong>O drama do depressivo resulta,</strong> em grande parte, de ter sido amado de um modo narcísico: a mãe amou-o como uma parte do seu próprio corpo. <strong>Ama-o como uma posse, um prolongamento de si mesma, não como um ser separado e diferente. </strong>É o amor narcísico do objecto, em que este é investido como uma peça ou um adorno do sujeito amante, tal como se ama um carro caro, ou uma jóia cara.<br />
<br />
No investimento narcísico do objecto, o sujeito investidor está em primeiro plano, é o mais importante (Coimbra de Matos, 2002). <strong>É o caso da mãe que exibe o filho para se mostrar, para obter atenção de outro, e quando o filho não corresponde ao que espera dele, ou seja, não a reconhece e não a valoriza como mãe, denigre-o e o afasta-o recusando-lhe o seu afecto</strong>. Muitas vezes é dito à criança frases deste género: “ és mau, não gosto de ti”, que, verbalizadas de uma forma continuada e ao longo do tempo geram a doença, a depressão, doença dos afectos.<br />
<br />
<br />
<strong>Outro aspecto intimamente ligado à depressão (muito frequente em psicoterapia) é a deficiente narcisação da criança no seu papel de futura mulher e futuro homem.</strong><br />
<strong>Entende – se por narcisar a função que a mãe e o pai tem de reconhecer o filho em todas as suas fases de desenvolvimento</strong>. Narcisar (vem de narciso e tem a ver com a beleza) significa por isso reconhecer e valorizar a beleza, algo que o ser humano precisa durante toda a sua vida, pois não existe sem o reconhecimento do outro.<br />
<br />
<strong>Outra forma da depressão, com contornos diferentes da retirada do afecto pelo objecto, é a depressão de inferioridade, e que resulta da deficiente narcisação da criança.</strong><br />
<br />
A pessoa não foi valorizada enquanto menina ou rapaz. Não lhe foi dito que estava bonita, e que iria arranjar muitos namorados, ou namoradas, logo não foi valorizada a sua beleza, mais tarde vai-se sentir sempre feia ou feio apesar de na maioria das vezes serem pessoas bonitas. Também não foram considerados capazes e competentes nas tarefas que faziam, ou tudo o que faziam não chegava para satisfazer os pais.<br />
<br />
Então, mais tarde, na vida adulta, nada lhe irá correr bem, irá sempre deixar escapar oportunidades por não se sentir capaz, e vai ter sempre a sensação de todos lhe terem passado na frente e serem mais capazes que eles. <strong>Estas pessoas que apresentam depressões de inferioridade vivem tristes e desvalorizadas, quando por vezes tem potencial para serem pessoas bem sucedidas a nível pessoal e profissional</strong>. <strong>Á sua volta ninguém percebe o que se passa, na verdade parece até que não tem motivos para se sentirem assim.</strong> <strong>No entanto a deficiente narcisação empurrou-os para a depressão</strong>. <strong>Este tipo de depressão não tem só a ver com falta de afecto mas com o reconhecimento da beleza e das capacidades.</strong><br />
<strong><br /></strong>
Se a criança foi reconhecida pelo pai e pela mãe “ estás tão bonita, vais arranjar muitos namorados” no seu papel sexual, então quando chegar á adolescência tudo irá ser mais fácil. Ai só lhe resta experimentar na prática se a mãe ou o pai tinham razão há alguns anos atrás, e vai confirmar ou infirmar a opinião parental. Um dia arranja um companheiro e vai-se sentir segura. Se pelo contrario ninguém lhe disse o quanto era bonita e lhe disse que tinha possibilidades de ter muito sucesso com o sexo oposto, então a insegurança instala-se e irá ter imensas dificuldades em segurar-se numa relação. Pela vida fora irá encontrar pessoas idênticas a ela e, a procurar essa narcisação nos homens ou mulheres que escolhe para companheiros. Essa narcisação, uma vez que é procurada de forma externa (a auto-estima do bébe começa por ser externa, através da mãe, e cada vez mais vai sendo mantida de forma interna num ser humano mentalmente saudável) irá trazer insatisfação e sentimentos depressivos, uma vez que o outro procura exactamente o mesmo, e nenhum tem algo para dar, tendo no entanto tudo para receber.<br />
<br />
<strong>A pessoa chegará a uma fase, normalmente em acontecimentos de vida significativos (nascimento de filhos, casamento, termino de licenciatura, morte de um familiar) em que o self não aguenta o esforço para manter a auto-estima e deprime.</strong><br />
<br />
<strong>O tratamento deste tipo de depressão passa por uma psicoterapia</strong>, um processo em que a pessoa vai ser narcisada e reconhecida e assim recuperar o seu valor enquanto homem e mulher, quer no seu papel de identidade de género, quer nas suas competência enquanto ser humano útil à sociedade.</div>
CRESCER: Centro de Psicologia da Família, Criança e Adolescentehttp://www.blogger.com/profile/07100526067123066905noreply@blogger.com0