Como posso ajudar? Se está a ler esta página, é porque está a considerar recorrer à ajuda de um psicólogo para alguma situação que o(a) incomoda. A Minha experiência tem sido bastante diversificada. Tenho larga experiência com Crianças, com Adolescentes, Adultos e Casais. Neste blog pode encontrar informação sobre diversas patologias e artigos de opinião. Se precisa de ajuda contacte-me! Cuide de Si!
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
A DOR na Perda de um filho..
A perda de um filho é uma dor, a meu ver e pela minha prática clínica, dificilmente ultrapassável. Diria mesmo que é uma das perdas nas quais não é possível fazer um luto.
O que os pais fazem muitas vezes é encontrar estratégias para funcionar, levar a sua vida (os que o conseguem) mas emocionalmente a ferida continua aberta.
A perda de um filho é uma “ferida impossível de cicatrizar”.
E isto porque a perda de um filho é um acontecimento contra a lei e ordem natural da vida, e os pais que ao conceberem um filho vêem neles a sua continuidade, quando perdem um filho perdem parte de si também!
Importa distinguir, porém, a perda de um filho por morte ou por desaparecimento.
Ambas são perdas inultrapassáveis, porém os mecanismos psicológicos são diferentes numa e noutra perda.
Na morte de um filho, há um fim para aquele que parte. A dor é terrível, mas os pais podem velar, podem chorar, podem fazer a despedida e enfrentar a morte ou a partida do filho. Sabem o que lhe aconteceu, a perda é real, concreta. E Isto dá-lhes a oportunidade, e obriga-os, por mais doloroso que seja a enfrentar a realidade e como tal dá-lhes a possibilidade de fazerem esse luto e transformar essa dor.
Na perda de um filho por desaparecimento, o processo a nível mental é bem mais doloroso, porque aqui não é possível fechar o ciclo, fazer o luto, nem recomeçar uma nova vida. A vida dos pais fica suspensa. Não podem desistir, nem perder a esperança, porque não sabem o que aconteceu, e se a morte é real ou não. Se desistirem é como se estivessem a abandonar o filho, porque existe a hipótese mesmo que remota de que o filho pode estar vivo. Enquanto os pais não puderem “ver o corpo” do filho, e realmente confirmarem a perda, não conseguem parar este processo. Não podem desligar-se de um filho, “enterrá-lo”, fazer o luto, sem a certeza de que está vivo ou morto. Nestes casos, a vida dos pais fica suspensa numa procura permanente e ostensiva do filho. Nestes casos não é mesmo possível ultrapassar a perda.
A ajuda de técnicos especializados, psicólogos, psicoterapeutas, assim como os grupos de apoio com o mesmo tipo de dor, são fundamentais para ajudar os pais a fazer a sua caminhada na dor e a gerir de uma forma mais pacífica as suas emoções evitando desta forma a desorganização total destes pais.
Que tipo de sentimentos desperta esta situação na família?
O tipo de sentimentos que a perda de um filho desperta no seio da família depende de vários factores, tais como: o tipo de morte (morte súbita por acidente, morte por doença prolongada, suicídio, etc), ou desaparecimento; e depende também e obviamente do tipo de relações e proximidade entre os elementos da família.
De qualquer forma, uma forma mais global, a perda de um filho provoca sempre um desequilíbrio no sistema familiar.
A perda de um filho provoca sentimentos de raiva, culpa, tristeza, depressão, desejo de abandono da vida, que cada um dos elementos sente não só dentro de si, como projectam nos outros elementos da família, criando alguma tensão familiar.
Vários estudos apontam que grande percentagem de pais que perdem um filho acaba por se divorciar. Este aspecto pode não só ter a ver com as acusações recíprocas que podem ocorrer, mas também uma forma de fugir daquela realidade, do contexto onde existia um ser que agora não está mais presente. É como se a separação lhes permitisse apagar o passado e recomeçar de novo.
Um dos acontecimentos que se verifica nas famílias, é o silêncio, o vazio, a perda da capacidade de comunicação, não conseguem falar sobre o acontecimento, sobre o que sentem. Este isolamento provoca um grande sentimento de solidão e distanciamento entre os elementos da família numa fase em que mais do que nunca deveriam estar unidos.
Claro que este desligamento não é intencional, mas é muitas vezes uma forma de mostrarem aos restantes elementos da família que estão a conseguir ultrapassar, que não dói, com receio de despertarem a dor um nos outros. O que não é real, porque é inevitável que num processo de luto todos estejam a sofrer e mais saudável do que “abafar a dor” é exteriorizá-la, partilhá-la, porque aí quer pais quer irmãos, sabem que não estão sós na sua dor, que faz parte do processo, e poder-se-ão abrir e receber ajuda uns dos outros.
O desenvolvimento de sentimentos de culpa é inevitável?
Sim. È inevitável que todos se questionem, se ponham em causa, o que poderiam ter feito ou evitado que a situação acontecesse.
E obviamente que dependendo das circunstancias em que aconteceu a culpa é maior ou menor, e a pessoa consegue ou não ultrapassar a situação.
Mais uma vez, também aqui ajuda especializada é fundamental. Pois muitas vezes a interiorização da culpa pode dar origem a processos de auto-destruição: consumo abusivo de álcool, sobre medicação, entre outras.
No caso de uma família que perde um filho, o que acaba por acontecer aos restantes? Existe um desligamento do filho que fica?
Numa família com mais de um filho, a perda de um dos filhos, altera toda a dinâmica familiar e traz obviamente consequências para o filho que fica, porque inevitavelmente, os pais “perdidos na sua dor” acabam por ter pouca disponibilidade afectiva e emocional para dar atenção ao filho que fica.
No caso de desaparecimento de um filho este acontecimento é muito evidente, os pais tão absorvidos pela busca do filho que perderam, todas as suas forças e energias ficam canalizadas para o acontecimento, “esquecendo-se” um pouco das necessidades do filho que fica. E isto deixa muitas vezes marcas nos filhos que ficam, que por vezes sentem que não há espaço para eles no pensamento, nem na vida, nem no coração dos pais, colocam mesmo em causa o que representam para os pais, o que os pais sentem por eles, como se só irmão existisse no pensamento dos pais. Nestes processos, é fundamental que os pais tomem consciência deste facto para que consigam de alguma forma minimizar os seus efeitos. A presença de alguém da família, os avós por exemplo, presente no seio familiar, disponível para este filho que fica, pode também ajudar a minimizar, desta ausência afectiva dos pais.
Que tipo de consequência surgem em pais que perdem um filho?
A dor enorme produzida pela perda de um filho dificilmente ultrapassável conduz muitas vezes, se não houver ajuda de psicólogos ou psicoterapeutas a uma detiorização da saúde mental conduzindo a depressões profundas, a uma desistência da vida e por vezes a uma retirada total da realidade.
Em média quanto tempo poderão demorar a ultrapassar esta situação?
Como já referi a perda de um filho é uma ferida que é para toda a vida, porém é importante que embora emocionalmente a ferida continue por toda a vida, os pais consigam recomeçar a funcionar. NO fundo é importante que passado algum tempo, diria que entre os 6 meses e um ano após o incidente, os pais consigam retomar as suas rotinas diárias, o seu trabalho, a sua vida social.
Se isto não acontecer é importante pedir ajuda, porque significa que não estão a conseguir ultrapassar a dor e correm o risco de ficar “presos” nessa dor. Nestas condições, e se não houver ajuda, começam a surgir condições para que a doença mental se instale, e se inicie um processo de desorganização mental. È a entrada no chamado “Luto Patológico”.
A Esperança acaba por ser um mecanismo psicológico de refúgio?
Não diria que a esperança seja um espaço de refúgio, mas é aquilo que é possível a qualquer pai e a qualquer ser humano fazer quando não tem a certeza do que aconteceu.
Estatisticamente, quando um filho desaparece, a probabilidade de ele estar vivo, num outro qualquer lugar, é tão real e igual ou mesmo superior do que ele estar morto. Como tal, não é coerente internamente para qualquer pai, deixar de acreditar que não é possível encontrar o seu filho ou desistir de procurar, porque isto significa abandonar o seu filho, e este fenómeno vai contra os instintos paternais de protecção da sua cria. No fundo os pais continuam a lutar até chegarem a uma certeza.
Como vêem as crianças o desaparecimento de amigos da mesma idade? Pode criar algum trauma nas crianças?
As crianças têm uma maior flexibilidade na sua organização mental e há coisas de que ainda não têm muita consciência, entre elas a questão da morte.
Claro, que surgem na criança muitas questões, dúvidas, mas a sua capacidade de integração da realidade é relativa e portanto, ficam pensativas, fazem perguntas, ficam tristes, mas passado algum tempo, ultrapassam a situação sem qualquer trauma.
Que impacto têm casos como o desaparecimento de Maddie na sociedade? Que tipo de reacções cria nas pessoas? Nomeadamente medo nas crianças?
Penso que casos como Maddie nos fazem a todos pensar seriamente no assunto, no que sentiríamos enquanto pais na mesma situação, na maldade que existe no mundo, e como é que é possível estas coisas acontecerem. Desperta os nossos medos, traz ao cimo as nossas inseguranças, e faz-nos aumentar as nossas defesas.
As crianças também ouvem e se questionam, mas rapidamente esquecem e ultrapassam a situação. Os medos e as inseguranças só permanecem nas crianças se os adultos à sua volta também insistem em lhe passar a mensagem de um mundo assustador e de adultos que fazem mal às crianças e isto obviamente não é saudável para nenhuma criança. È fundamental que as crianças tenham uma imagem segura e tranquila do mundo à sua volta, e que tenham a certeza de que nada lhes acontece porque têm adultos suficientemente fortes e protectores à sua volta que os protegem das coisas más.
Muitas vezes os adultos tentam proteger as crianças alertando-as para os perigos e falando-lhes das coisas más para que elas tenham atenção e cuidado: Porém o que acontece é que a criança não tem capacidade para gerir estes aspectos internamente e vai desenvolver medos e vai crescer assustada, o que não é nada saudável numa criança
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Passei por aqui mais uma vez me confrontei com minhas perdas, aos 24 anos de idade engravidamos (eu e meu noivo) estavámos curtindo nosso bebe íamos dar continuidade aos nossos planos e morarmos juntos, no entanto um dia quando ele estava trabalhando eu estava em casa,com meus pais; Comecei a sentir dores mas fiquei com medo de falar e o esperei chegar do trabalho como todos os dias,á noite ele iria nos ver ao vê-ló contei sobre as dores e o sangramento durante todo o dia, até mesmo a noite. conclusão tive um aborto espontâneo. Choramos muito e juntos naquela noite e tentamos seguir em frente. Tive a segunda gravidez e perdemos novamente. Agora se passaram quatro anos desde então nosso relacionamnto nunca mais foi o mesmo estamos junos, porém muito distantes. Ainda nos amamos muito, passamos por inúmeros furacões juntos, mas resta um grande vazio dentro de cada um de nos, evitamos falar sobre o assunto, se falamos choramos muito somos muito fragilizados quanto ao assunto. Cada um vive sua dor e não sei o que fazer, as vezes me sinto culpada.
ResponderEliminarMuito bom esse relato da dor da perda de um filho.
ResponderEliminarEstou com uma paciente passando por esse processo, de perda. Gostaria que, recomned-se um livro sobre esse assunto.
um abraço,
Olga Souza, E-mail- olgapsicologa@hotmail.com
Tel. 73 99667717 - Porto Seguro - Ba - Brasil
PERDI MINHA PRINCESINHA COM APENAS 5 ANINHOS JA TEM 10 MESES. A CADA DIA A DOR E MAIOR. NAO DESEJO CONTINUAR NESSA VIDA. E MUITO GRANDE O VAZIO.
ResponderEliminaroi perde meu filho de 19 anos cheio de vida um amor riamos choramos juntos dois amigos e derrepente ele se foi sem mim dizer adeus como doi e uma dor ensuportavel mais tenho esperança de um dia abraça-lo muito e o que mais almejo nessa vida e sei que o farei filho a mamae foi a mulher mais feliz por te-lo por 19 anos obrigada te amo muito
ResponderEliminaripponforlife-tiagoalves.blogspot.com
ResponderEliminarPERDI O MEU TIAGO NO DIA 20 DE JUNHO
A NOSSA VIDA ESTÁ VAZIA ,SEM RUMO SEM NADA
HORACIO ALVES
Hoje faz 20 dias que perdi meu bebe recem nascido prematuro, lutamos por dois meses na UTI neonatal, mas ele se foi...a dor é imensa, a vida parece sem rumo, eu e meu marido mal conseguimos falar sobre o assunto.
ResponderEliminarMinha cunhada engravidou junto comigo e o bebe tem o mesmo tempo que o meu...
nao sei que caminho seguir.
É uma dor sem nome que invade, é como se uma parte de nós também fosse, projectos, sonhos, tudo se vai quando perdemos um filho.. Porquê comigo é muitas vezes a questão que nos colocamos.. infelizmente há coisas para as coisas somos completamente impotentes, apenas a natureza nos vai dando ou tirando coisas fazendo-nos assistir passivamente sem que nada possamos fazer! Falo da doença, da morte, mas também da capacidade de gerar vidas, que também não está acessível a todos,, Por mais que nos doa,a realidade é esta: não está nas nossas mãos a decisão! Só nos resta ter de aprender a "aceitar" o que a vida e anatureza nos impõe. Não há nada que possamos fazer.. aceitar, viver com ador.. e continuar a caminhada, e abrirmo-nos ao que a vida ainda tem para nos dar no futuro!! agora é preciso tempo para fazer esta travessia. Durante algum tempo vai sentir-se perdida, o seu mundo desabou.. precisa de tempo para aceitar, e para conseguir olhar novamente para a vida e para o futuro. se ao fim de uns seis meses não o conseguir, procure ajuda especializada para que a ajudem a realizar este luto!
ResponderEliminarCoragem! um abraço
Olá! Boa noite!
ResponderEliminarDepois de pensar um pouco julgo que o meu caso poderá ter algum interesse em ser exposto.
Não tenho filhos, no entanto há cerca de 4 meses atrás acabei uma relação que durou cerca de um ano. Esta minha ex-namorada foi vítima de alienação parental como vim a descobrir no decorrer da nossa relação. Para além da alienação parental toda a sua vida foi educada de uma forma distorcida pela mãe e pela avó para que ela nunca se apercebesse das mentiras contadas sobre o pai e até para que ela não pudésse vir algum dia a sentir um amor profundo por um homem que naturalmente iria ameaçar todo o contexto de mentira passado e presente e iria também por em causa o poder da mãe sobre o futuro da filha.
O meu pai foi e é talvez a pessoa mais importante na minha vida. Eu dou um valor vital à parentalidade e à maternidade obviamente.
Fomos muito felizes até que a nossa relação começou a "entrar" em casa da mãe com quem ainda vive. Durante alguns meses pensei que tinha encontrado uma pessoa muito especial que queria manter por muito tempo na minha vida. Mas à medida que fui descobrindo a teia da alienação parental fui tentando tornar isso claro para ela, porque via o ambiente doentio em que vivia e a dois nós podiamos fazer e ter melhor. Investiguei até conhecer pessoalmente o pai dela que me confirmou a alienação e me confessou o sofrimento pela qual passou. Fiz um conjunto de esquemas simples e mostrei-lhe o que era alienação parental...
Mas com o tempo as pressões foram aumentando sobre ela. Cada vez mais a mãe exigia que eu fosse um "principe perfeito" e chamou ao presente todas as distorções que lhe ensinou sobre os homens e ela não resistiu, a nossa relação não resistiu.
Desde então aquilo que sinto é o que vem descrito nesta página. Dor, vazio, ausência total de motivação, sofrimento profundo e sensação de que a vida acabou embora evite o pensamento do suicídio. Ela nunca mais me procurou, não se preocupou em saber como estava, ou estou. E eu só me lembro do sorriso dela, de como eramos felizes e da pessoa que ela era quando nos conhecemos e de como se foi tornando má e manipuladora à medida que o tempo passava. Em mim é como se houvésse aquela esperança que aquela primeira pessoa que eu amo podesse voltar e ganhar vida sobre uma outra pessoa que se foi emancipando e que é destruidora de qualquer coisa que seja boa... tal como a mãe. É como se aquela pessoa me desse um sentido, uma missão. É como se ela tivesse dupla personalidade e eu não sei o que aconteceu à face boa da sua personalidade. Será que ainda vive? Será que pode ressuscitar? Onde está? A única culpa que posso carregar é a de desistir dessa personalidade já que fiz tudo o que podia para a ajudar. Talvez por isso me esteja a acontecer todo este sofrimento.
Obrigado
L.
Caro leitor,
ResponderEliminarqualquer perda de alguém que amamos, desperta esses sintomas que refere. Não sendo um filho, não deixa de ser alguém muito importante da sua vida que perdeu, e por isso é inevitável que surga a tristeza, o sofrimento, que são necessários para que faça o luto desta relação. Nem sempre as coisas correm como gostaríamos, nem podemos fazer escolhas pelos outros! Não tenho dúvidas e concordo consigo, parece ter havido uma projecção maciça do passado da mãe no presente da filha, e na sua forma de ver o mundo, o que fez com que esta o olhasse como a mãe viu o pai!É a repetição da história e a entrada num ciclo doente. Algumas pessoas, um dia, por alguma razão, conseguem aperceber-se do que está a acontecer, e pedem ajuda e conseguem quebrar com este ciclo, outras não! Em relação à sua ex-namorada, só o futuro o dirá! è o caminho dela! Não são escolhas conscientes! Estas pessoas acreditam convictamente na visão que têm! Não há explicação racional que funcione, por mais que tente! só uma ajuda técnica poderá ajudá-la a repensar a sua visão.Não me parece que possa fazer mais nada, senão fazer o seu luto, viver a sua perda. Porém, se os sintomas que refere se prolongarem para além de 6 meses ou o invadirem de forma muito intensa, deverá pedir ajuda,pois significa que está preso, e não esta a conseguir aceitar dentro de si esta nova realidade.
Um abraço
Eu perdi minha filha de catorze anos há um ano e dois meses. Filha única. Estou entorpecida, a vida para mim não vale mais nada. A morte seria oportuna, é o que costumo pedir a Deus.
ResponderEliminarEu adorava trabalhar, passear, e agora nada maistem sentido para mim. Trabalhar e viver é algo inútil e sem razão. Vivo prorrogando a licença, porque eu tentei voltar e não rendia nem a metade de antes, sou professora estadual, mas há anos trabalho na secretaria de educação analisando processos. Eu gostava muito.
Agora, perdi minha razão até para levantar da cama, é minha mãe que me ajuda, se não fosse por ela, já teria morrido. Lembro os derradeiros momentos e tenho surtos. Já tentei me matar, e com muita decisão. Não sei como sobrevivi.
Nossa! Você descreveu minha história! Só eu e minha filha, ela com 15 anos e há 1 mês atrás
EliminarBom dia!!!
ResponderEliminarMe Chamo Renécia e convivo com a perda do meu filho Lucas que tinha apenas 14 anos e 9 meses de vida e que nos deixou cometendo o suicídio. Eu hoje vivo sozinha, pois desde que ele nasceu sempre foi eu e ele sempre juntos. Nós éramos mãe e filho, amigos, confidentes, cúmplices etc... Por isso não entendo esse desespero de Lucas, pois não estava doente, não bebia, não fumava, não era infrator, estudava o 1 ano do segundo grau e não faltavá-lhe nada, principalmente amor e muitos diálogos. No dia 22 de abril de 2008 as 12:30h ele chegou do Colégio, tomou banho, almoçou na casa da minha mãe e desceu para brincar no Pc. Tínhamos até uma consulta marcada as 16:30h em uma clínica para ele retirar um verruga na palma da mão (ele estava muito entusiasmado por isso, pois nunca tinha tomado nenhum ponto na vida e que iria ficar com a mão enfachada). Não entendo até hoje o que houve, pois tudo foi muito rápido e em apenas 3 minutos perdi o meu menino. Hoje vivo a base de remédios com venda controlada, triste, sem motivação, depressiva, hipertensa, com transtorno bibolar e triste muito triste. A saudade e a dar são as minhas companheiras constantes. Eu só tinha Lucas na minha vida e sem ele vejo a vida em preto e branco. Sem cor. Não sei como estou vivendo até hoje. Só sei que mato um leão todos os dias e agradeço muito a Deus pela minha fé.
A DOR DE PERDE UM FILHO QUE A GENTE NUNCA VIU É TERRIVEL A GENTE FAZ PLANOS PENSA EM NOME EM ROUPINHAS ETC...DESCOBRI A ALGUM TEMPO ATRAS QUE TINHA TIDO ABORTO RETIDO, NA HORA QUE O MEDICO FALOU SENTI QUE A MINHA VIDA TINHA ACABADO NÃO TINHA MAIS INTERESSE EM NADA.HOJE JA SE FAZ 1 MÊS ESSA DOR NÃO PASSA É UMA DAS PIORES DOR QUE JA SENTI.. VOU SEMPRE LEMBRA DE UM BEBÊ QUE ME COMPLETOU POR 2 MESÊS
ResponderEliminaroi perdi meu filho de 2meses e 11 dias,minha vida não tem mais sentido,tenho 1 filha de 8 anos e é por ela que continuo vivendo eu e meu esposo planejamos muito o nosso 2 filho e DEUS mandou um lindo menino,saúdavel mas por negligencia dos medicos eu o perdi e ficou um enorme vazio,eu e minha filha estamos em tratamento,mas não existe remedio para esse tipo de dor.Hoje fez 4 meses que ele foi para o céu,e eu não aguento de saudade ele é muito especial pois com 1 mês ele já ria para nos era uma alegria só e só restou um vazio.só quem passa pela perda para saber o tamanho da dor...
ResponderEliminarO suicidio de minha filha de 20 anos há 60 dias me mato em vida . Estou entorpecida, a vida para mim não vale mais nada nada nada mesmo. A morte seria muito mais muito oportuna mesmo pratitcamente essencial, é o que costumo pedir todos os dias
ResponderEliminarEu adorava trabalhar, passear, e agora nada maistem sentido para mim. Trabalhar e viver é algo inútil e sem razão.
Agora, perdi minha razão até para levantar da cama,. Lembro os derradeiros momentos e tenho surtos. Já tentei me matar, e com muita decisão. Não sei como sobrevivi nada faz sentido.
Boa noite gostava que me aconselha-se porque perdi um filho á 1 ano.
ResponderEliminarFoi uma dor terrivel e acho que apesar de já ter passado muito tempo ainda me doi muito... Muito mesmo!!!
Ainda choro muitas vezes e culpo tudo e todos... Apesar de saber e ter a noção de que não é bem assim e que no fundo ninguém teve culpa do que me aconteceu!!
Ele nasceu prematuro derivado a ruptura da bolsa... Ainda estive 3 semanas internada sem me poder levantar... Passei o natal no hospital com um filho de 3 anos em casa sem mim... Custou-me muito mas sabia que tinha de ser para poder aguentar o bebé o maximo de tempo para ele poder sobreviver... Nasceu com 7 meses, mas não tinha os pulmões desenvolvidos e só sobreviveu um dia... Quando o vi era igualzinho ao meu filho mais velho!!Lindo, prefeito... Tão pequenino...
Tudo me doía... Tive de passar por uma recuperação de uma cesariana, mal podia andar com as dores nas pernas por ter estado tanto tempo deitada sem andar... E tudo isso para quê??? Se depois o perdi???
Tive apoio psicológico mas porque achei que já não precisava deixei de ir...
O meu esposo já não sabe o que fazer para me ajudar mais... Tenho medo que me deixe se eu continuar sem forças nem vontade para viver...
Sei que não devia pensar assim pois tenho um filho muito pequeno que precisa muito de mim mas tenho momentos que perco todas as minhas forças e só me apetece fugir....
Gostava de saber se é normal eu estar assim ainda, ou se devo procurar novamente apoio psicologico??
Gostaria de ter a sua opinião. Obrigado.
Meu filho nasceu prematuro, de 8 meses, foi um parto de surpresa pois eu não estva sentindo nada, foi detectado que ele tinha que nascer logo em uma das minhas ultrassons, ele lutou pela sua vida por 7 dias na UTI NEONATAL, mas não resistiu, nunca pude carregar mei filho no colo, estou meio desorientada, principalmente nas noites em que acordo nas madrugadas e fico sem dormir até amanhecer, entro no qaurto dele e a saudade é imensa. As perguntas são inúmeras, meu marido está tentando me ajudar mas confesso que é difícil. Tenho raiva daquele hospital. Devo ir à psicólogos?
ResponderEliminarRaquel
Olá!
ResponderEliminarHoje fazem 6 meses que perdi meu irmão. Garoto jovem, 20 anos, cheio de vida, caseiro, sem vicios, trabalhador. Em menos de 48 horas ele faleceu de uma doença meningocócsemia, triste, muito triste ver meu único irmão sofrer para morrer, sofrer dor, talvez medo... que angústia. O pior é ver a minha mãe... tadinha da minha mãe.. como ela sofre, ela simplesmente parou de sonhar, de sorrir, de até mesmo querer viver... Minha alma chora, a dor é imensa e irreversível. Até hoje penso que não é real, que vou na casa da minha mãe(sou casada) e ele estará lá.. mas não estará.. e a realidade é cruel. Peço a Deus força para continuar a crer.. somente isso. Obrigada por este espaço de desabafo!
filho como tenho saudades sua ja vai fazer um ano que vc se foi mas para min a dor e a mesma,a fauta que vc me faz,a unica serteza que tenho e que vc esta com jeova deus, e sei que somente ele e capaz de te ressucitar, pena que nao estarei la, mas foi muito gratificante ter cido sua mae, a que carregou no ventre,te amamentei, foi maravilhoso, e sao estas lembranças de quatoze anos, de sua vida comigo,que vou relembrar, para poder sulportar, o vazio da sua fauta, marcelo como a mamae te ama, fique com deus. obrigada por este espaço... deus te abençoe...............
ResponderEliminarvai fazer quatro anos que perdi meu filho Carlos Henrique era e é o amor da minha vida,tinha apenas 15 anos sinto tanta saudades mais ninguém entende dizem que estou atrapalhando ele fazer a passagem não sei em quem acreditar não tenho paz sinto dor sinto angustia tomo medicamentos para depressão mais a dor que sinto nem os remédios resolvem queria uma ajuda diferente mais também não sei qual,todos me criticam e disse que estou ficando louca queria sonhar com ele queria uma resposta um sinal de que ele está bem,meu filho morreu em um acidente em apenas 2 horas depois ele já estava morto me gritava mamãe me leva pra casa não quero ir ,penso meu Deus o que fiz para merecer tamanha dor me mostra me perdoa e me devolve meu filho de alguma maneira do jeito que ele era,queria alguém para conversar queria receber os amigos dele todos sumiram e não querem nem olhar o lugar onde ele morava.Meu filho era alegre divertido medroso dependente rebelde como qualquer adolescente minha vida era uma loucura era uns passeios muito loucos pelas matas pelos rios acampamentos pescarias agora tudo acabou,me sinto tão sozinha.Tenho mais dois filhos que amo muito mais estão bem cuida de suas própria vida graças a Deus mais mesmo assim essa dor não passa.O que fazer com isso?
ResponderEliminarESTOU PASSANDO PELA DOR DE TER PERDIDO MINHA FILHA COM 21DIAS ELA FALECEU DORMUNDO POR NEGLIGENCIA MEDICA POIS NASCEU PREMATURA DE 8 MESES, MAIS NAO FIZERAM EXAMES IMPORTANTES E POR FIM ACONTECEU O QUE EU E MEU MARIDO NAO IMAGINAVAMOS POIS ELA ESTAVA BEM APARENTEMENTE E LINDA ERA ELA MAIS SE OIN EU ESTOU MUITO FERIDA E ESTOU SEGUINDO COM AJUDA DE deus e dosmeus filhos.mais a dor e trauma sao profundos ,POIS SO TEM UM MES DE SUA PATIDA.
ResponderEliminarestou passando pela dor de perder minha filha que nasceu com 8 meses e veio paracasa xccom 21 dias ela faleceu em casaacodei paradar de mamar e ela estava morta eu gritei tanto pedi a deus que a ressusitasse em seu berço mais ela ja estava . e a minha maior revolta foi saber que ela veio do hospital com a doença que a matou e ninguem fez exames especificos que se deve por ela ter sido prematura
ResponderEliminartambem to passando por momentos de dor e trauma, perdi a minha pequena na momento do parto, tenho uma dor que nao consigo superar nao pude nem siquer ver o rostinho dela, que preferia ter morredo com ela. todos os dias peco a deus para que me de forca, mas nao consigo seguir pois sinto que to morrendo a cada dia que passa.
ResponderEliminarOla!!! Minha namorada perdeu sua filha d 1ano e 2meses; Ñ sei como lidar com ela, cada vez ela piora mais e eu mergulho junto. Ñ sei oq é certo fazr, deixar ela falar toda hora sobre a perda, vem as datas etc..!!! Sei q preciso de paciencia e mais tarde qndo aceitar ajuda vou ver um profissional. Mas por agora eu preciso saber lidar com ela,,, e eu ñ to conseguindo!!!!!!
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