Por outro lado a maioria do que existe escrito acerca da depressão aponta como causas défices ao nível dos neurotransmissores. Embora isso seja uma realidade já comprovada esses resultados verificam-se porque o estado mental da pessoa é que vai originar isso.
Como posso ajudar? Se está a ler esta página, é porque está a considerar recorrer à ajuda de um psicólogo para alguma situação que o(a) incomoda. A Minha experiência tem sido bastante diversificada. Tenho larga experiência com Crianças, com Adolescentes, Adultos e Casais. Neste blog pode encontrar informação sobre diversas patologias e artigos de opinião. Se precisa de ajuda contacte-me! Cuide de Si!
CONSULTAS ONLINE E PRESENCIAL
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Acerca da Depressão..Mitos e Factos!
Por outro lado a maioria do que existe escrito acerca da depressão aponta como causas défices ao nível dos neurotransmissores. Embora isso seja uma realidade já comprovada esses resultados verificam-se porque o estado mental da pessoa é que vai originar isso.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Workshop de Autoconhecimento e Desenvolvimento Pessoal
Lisboa, SÁBADO, 30 de Janeiro de 2010.
LOCAL: Policlínica do Areeiro, Av. Guerra Junqueiro, nº 15
Dinamizadora: Maria de Jesus Candeias (Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta)
Duração: 6 horas das 9h30 às 17h.
Destinatário: Homens e mulheres com mais de 17 anos.
Preço: 45 Euros (pagamento no acto de inscrição). Desconto de 20% para estudantes
METODOLOGIA: Dinâmicas de Grupo, Jogo da Transformação..
DATA LIMITE DE INSCRIÇÃO: 25 de Janeiro de 2010.
Limitado a 12 participantes.
Informações e Inscrições: Policlínica do Areeiro, Tel.. 21 843 93 19 (14h às 20); ou Tlm:96 23 62 861 ou Tlm 91 991 82 25 ou email: jesuscandeias@gmail.com
Objectivos Específicos Workshop:
1. Identificar e exprimir o próprio estado de espírito; tomar consciência das próprias modalidades de reacção às situações.
2. Tomar consciência da postura que se assuma na vida, da capacidade de se expor e das próprias inibições.
3. Observar e tomar consciência dos aspectos positivos e negativos da própria personalidade
4. Analisar medos e receios que condicionam o comportamento e a livre expressão do SER
5. Favorecer a livre expressão dos próprios desejos de mudança; tomar consciência das próprias necessidades e condicionantes.
6. Jogos de Transformação
A Importância do Auto-Conhecimento
Todos nós percorremos um caminho de crescimento pessoal ao longo da vida.
Somos o resultado de uma vida repleta de experiências: umas boas outras menos boas, que nos deixam marcam e condicionam a nossa forma de ser, de estar e de nos relacionarmos com os outros.
Certas vivências por serem demasiado dolorosas, são remetidas pela nossa mente para um nível inconsciente, como forma de protecção. Muitas das nossas emoções e sentimentos registam-se a um nível inconsciente.
O auto-conhecimento é a ponte que nos permite aproximar de nós mesmos, do nosso "OUTRO EU", dos nossos medos e sentimentos que, mesmo inconscientes, condicionam, muitas vezes, os nossos comportamentos e atitudes.
O auto-conhecimento é o caminho para nos relacionarmos de uma forma mais genuína com nós próprios e com o mundo exterior. Quanto mais nos conhecermos, melhor percebemos que a nossa vida é consequência do que sentimos e construímos interiormente.
O Desenvolvimento Pessoal é um processo longo e por vezes doloroso e que passa pelo auto-conhecimento, no fundo pela tomada de consciência e aceitação dos processos que ocorrem no nosso interior e que nos permitem alcançar um desejado e merecido estado de Satisfação.
Este crescimento passa pelo desenvolvimento de competências pessoais, emocionais e relacionais.
domingo, 1 de novembro de 2009
A Criança face ao Divórcio dos pais...
O divórcio dos pais é sempre um acontecimento doloroso e marcante na vida da criança qualquer que seja a idade.
Em idades precoces, pré – escolares, os efeitos não tardam a surgir, a criança fica agitada, confusa e sente-se muito vulnerável, tendendo a culpar-se “ o pai foi-se embora porque eu sou mau” entre outras coisas que assentam sempre na sua responsabilidade pela separação dos pais.
As crianças pequenas como ainda são muito auto-centradas tendem a culpabilizar-se, assumindo a responsabilidade pelo que aconteceu entre o pai e mãe.
Quando são mais velhas, em idades escolares, sobrevêm a tristeza e a depressão na maioria das situações, transtornos psicossomáticos (dores de cabeça, dores de barriga, vómitos, diarreia etc.), em ambas as situações existe prejuízo para um bom decorrer da adolescência e adulticia.
As figuras parentais são fundamentais para a forma como se vão desenvolver os processos psíquicos da criança após a separação. Digo figuras parentais, porque nem sempre são os pais biológicos a desempenharem esse papel.
Não raras vezes, o que acontece é que na situação de divórcio o casal está muito embrenhado na situação e pouco disponível para os filhos. A ausência de interacções protectoras e segurizantes decorrentes dessa fase podem resultar em dificuldades na criança ao nível do relacionamento com amigos, professores, familiares e da própria criança consigo mesma.
O divórcio dos pais quando é mal integrado pela criança, quando a criança se sentiu arma de arremesso entre o casal, quando um dos pais utiliza a criança para denegrir a imagem do outro, faz chantagem, ameaça, agride, entre outras situações, pode comprometer um bom desenvolvimento emocional no futuro.
Ainda que o divórcio seja entre o pai e a mãe, a criança também passa por essa separação, pois tem que separar o que outrora tinha unido dentro de si. A negação e a recusa vão actuar impelindo a criança a fazer tentativas de juntar os dois. É uma perda que aos olhos da criança pode ser reversível, alimentando a esperança e a ilusão que isso vai acontecer.
Durante muito tempo a criança vai dedicar-se a encontrar estratégias de reconciliar os pais e voltar a tê-los de novo perto de si. Nessa fase de tentativa de os aproximar as actividades escolares vão ser deixadas de lado, as notas vão baixar, o interesse pelas brincadeiras diminui, os seus interesses e fantasias vão estar ocupados com essa tarefa.
Nem sempre o divórcio é um factor de estabilidade para a criança. O facto de poder estar longe de brigas e agressões que possam existir, faz com que perca na mesma a sua referência da família, e em muitas situações começam as brigas novamente sendo a criança o elo de ligação e o correio entre os pais.
Quando a criança tem 10 -11 anos e mais, um dos sintomas que aparece é começar a apresentar uma maturidade que na realidade não tem. Adopta posições de distância com um controlo excessivo de si mesmo, a fim de negar os sentimentos de vergonha e neutralizar a ansiedade, bem como sondar os limites da situação familiar, face a uma nova realidade. Nessa fase pode ser impelido a experimentar drogas e álcool e a iniciar a vida sexual como forma de arranjar companhia e combater o sentimento de abandono gerado pelo desfazer da família.
Muitas crianças e adolescentes não aceitam a separação e começam a agir essa dor com comportamentos agressivos manifestado hostilidade e desgosto. Com frequência culpam o conjugue como qual vivem, normalmente culpam a mãe por não ser capaz de manter a família unida. Quando visitam o outro conjugue seja o pai ou mãe não se atrevem a manifestar o desgosto com medo de perder mais essa relação e a família com receio de acabar com uma relação já de si insegura.
Porém, mais vale ter uma relação insegura que ser abandonado, sentimento que acompanha sempre a criança. Apontam algumas estatísticas que dois meses depois de decretado o divórcio menos de metade dos pais vê o filho apenas uma vez por semana. Passado um ano mais de metade nem sequer a visita.
O perigo de desequilíbrios psicológicos por causa do divórcio dos pais aumenta se a criança já tem predisposição para ser vulnerável por antecedentes familiares de depressão, pela própria perda ou pelo reavivar na memória de outras perdas mais precoces, como por exemplo uma ausência prolongada da mãe ou do pai sentida como abandónica.
O divórcio não significa um ponto final no confronto entre os pais, por vezes eles estão apenas a começar, o casal reaviva os problemas, não se consegue descentrar dos seus problemas e não consegue gerir em conjunto as coisas do filho mais simples, como comprar roupa, uma saída com amigos, a imposição de um limite. Se um diz não, o outro para ser melhor diz que sim. Assim se vai instalando a confusão mental na criança que se vê quase sempre no meio dos pais em que cada um denigre a imagem do outro a cada dia que passa.
O impacto do divórcio na criança depende sempre da estabilidade do progenitor com quem ficar e da relação saudável ( dentro do possível num contexto de separação) que os pais consigam quer estabelecer entre si, quer com as crianças.
Muitas vezes, a fragilidade afectiva dos pais a seguir ao divórcio faz com que fiquem incapazes de atender as necessidades dos filhos.
A criança sofre imenso quando é utilizada como instrumento de negociação entre os pais e quando pai ou mãe estão deprimidos e a tentam absorver como busca de companhia e apoio. Desgastam afectivamente a criança/ adolescente que se viu forçada a ser o amparo do progenitor deprimido.
Em situações destas a busca de ajuda especializada poderá evitar graves prejuízos na vida futura da criança.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
WORKSHOP: GESTÃO DE STRESS
Lisboa, 21 de Novembro de 2009 (Sábado)
LOCAL: Policlínica do Areeiro, Av. Guerra Junqueiro, nº15 2º
Duração: 6 horas das 10h às 13h e das 14h às 17h);
Preço: 45 euros. Desconto de 20% para estudantes e protocolos.
Informações e Inscrições: 218 439 319 (das 14h às 20h); 96 23 62 861; 91 991 82 25 ou email: jesuscandeias@gmail.com
Data Limite de Inscrições : 19 de Novembro 2009.
Destinatários: Todos aqueles que pretendam adquirir ferramentas práticas para compreender e gerir proactivamente o Stress, utilizando seu potencial positivo e as suas consequências negativas sobre o trabalho, a saúde a vida familiar e social.
Objectivos: Adquirir conhecimentos e estratégias de auto-controlo na prevenção e na gestão de situações de stress.
Metodologia: Exposição teórica, Dinâmicas de grupo, jogos pedagógicos, estudo de casos e debates.
Conteúdo Programático:
1. Auto-avaliação de factores de Stress;
2. O que é o Stress?
3. Eustress e Distress
4. Causas emocionais, sociais, e organizacionais geradoras de Stress
5. A doença como resultado do Stress
6. Efeitos psicossomáticos
7. Abordagem curativa vs preventiva
8. Métodos de autocontrolo
9. Mudança de hábitos
· Motivação e Responsabilidade
· Gestão de factores geradores de Stress
· O Resgate da Qualidade de Vida.
10. Técnicas de autocontrolo e gestão de Stress.
Dinamizadores:
Dra. Maria de Jesus Candeias, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta. Formadora Profissional.
Dr. Fernando Mesquita. Psicólogo Clínico, Sexólogo.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Castigos infantis. Para usar, mas não abusar !
Alguma vez deu uma palmada ao seu filho? Sim ou não? A resposta é simples, só que boa parte dos pais tem dificuldade em confessá-la. Há sempre aqueles que dão voltas e voltas à conversa para no fim, muito a custo, admitirem que, afinal, houve uma vez ou outra em que, não conseguiram evitar, e acabaram por levantar a mão. Logo de seguida vem o remorso e instala-se a dúvida de não saber se falharam na educação das crianças. Para os papás que estão à espera que alguém os liberte da culpa, fiquem desde já conscientes de que essa tarefa é complicada.
Toda a gente está contra a palmadinha. A começar pelas Nações Unidas que há década e meia tenta convencer os 47 estados-membros a abolir a prática. E a terminar em Portugal que, em 2007, alterou a legislação para punir os castigos corporais. A lei não é nova, mas poucos adultos desconfiam que dar uma palmada ao filho é crime. A acrescentar há ainda o Conselho Europeu que desde 2008 tem a campanha "Levante a Sua Mão Contra a Palmada" para promover a educação positiva.
Ninguém portanto vai contra a corrente. Ou quase ninguém. John Rosemond é dos poucos pedagogos que desafiam os pais a recorrerem à palmada para educar os miúdos como forma de pôr um travão a um comportamento inaceitável. No seu livro "To Spank or not to Spank" ("Bater ou não Bater - Manual para Pais", editado pela Gradiva) o psicólogo americano não só assume a importância da palmadinha na educação das crianças como ensina os adultos a fazê--lo de forma correcta. O castigo deve ser aplicado na palma da mão ou, então, no rabo coberto de roupa.
Bater deve ser encarado como mais um recurso disciplinar ao alcance dos pais, mas aplicado com parcimónia, adverte o psicólogo infantil - uma vez por semana é muito para crianças pequenas; uma vez por mês é aceitável aos cinco ou seis anos; e ineficaz a partir dos nove ou dez anos de idade. As palmadas, em si, de nada servem se não surgirem imediatamente após o mau comportamento e sem uma "curta explicação" adicional para a criança perceber que se trata de uma consequência do seu acto. Caso contrário, avisa Rosemond, só agrava a má conduta. Usar as palmadas como forma de ultrapassar as próprias frustrações é a principal proibição imposta pelo director do Centro Para a Educação Parental Positiva, uma instituição vocacionada para o desenvolvimento infantil.
Mais do que previsíveis foram os insultos de que Rosemond foi alvo de colegas, pais e futuros pais, mas o certo é que a sua teoria não é de todo inválida para uma boa parte dos pedagogos portugueses. Sempre com as devidas ressalvas, advertem os especialistas. Desde já, a palmada é só o último recurso a usar quando todos os outros falharam. "Bater nunca é a solução, mas isso não significa que, muito pontualmente, uma palmada não resolva um problema", diz o pediatra Paulo Oom, esclarecendo que o castigo não pode ser recorrente.
A psicoterapeuta Cristina Nunes reconhece que o tema divide muito os especialistas, mas também admite excepções à regra: "É sempre de evitar, mas poderá ser usada como um reforço negativo e como última opção." É aquilo a que os especialistas em educação chamam de "palmada pedagógica" que, a ser aplicada, nunca deve ser banalizada, explica a psicóloga clínica Maria de Jesus Candeias: "Se for prática frequente, a criança não aprende nada e só irá agir por medo, além de copiar o modelo dos pais nas suas relações com os outros miúdos." Alternativas às polémicas palmadinhas não faltam. São as outras punições que podem ser aplicadas entre os dois e os 12 anos.
Retirar um privilégio ou privar a criança de um prazer são as estratégias mais eficazes. "A punição só entra na educação como o factor menos importante", conta Paulo Oom. Afecto e estimular os bons comportamentos estão em primeiro lugar, insiste o pediatra. O castigo pode ir da proibição de jogar videojogos ou ver televisão até retirar o brinquedo preferido: "Não há receitas únicas, o que resulta com um filho, pode não resultar com outro irmão", defende Cristina Nunes.
O castigo evolui à medida que as crianças crescem, mas há outros factores ainda mais importantes a ter em conta: "Não há idade para o castigo, existe sim uma responsabilização que deve ser exigida ao longo dos anos e ainda uma confiança que os pais devem estabelecer com os filhos." Para os mais preocupados com as consequências das punições, a psicoterapeuta deixa bem claro que os castigos não causam traumas nem interferem com o desenvolvimento da criança.
Mas só resultam mediante três condições, diz Maria de Jesus Candeias: "Têm de ser aplicados imediatamente após o acto, serem proporcionais à travessura e, sobretudo, coerentes." Significa isto que depois de aplicar a punição, não há como voltar a trás: "Muitos pais perdem o controlo porque um dia decidem castigar e, no outro dia, o mesmo erro da criança já não tem qualquer consequência." O ideal, aconselha Cristina Nunes, é que o castigo seja sempre pré-estabelecido: "Antes de fazer qualquer coisa de errado, a criança tem de saber que vai sofrer uma consequência."
por Kátia Catulo, Publicado em 05 de Setembro de 2009 Jornal i
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Curso de Formação: "O Sofrimento Emocional na Relação de Ajuda"

Duração: 7 horas
Objectivos:
Ajudar, no sentido de capacitar o outro, a fazer as suas escolhas, a aliviar o seu sofrimento implica ser capaz de disponibilizar de si, do seu tempo, para ouvir, para entender, enfim, disponibilizar parte de si mesmo.
Esta acção pretende ajudar a desenvolver as capacidades de escuta activa e da capacidade contentora de cada um, visando a percepção sobre os aspectos que podem interferir de forma negativa na relação de ajuda ao outro.
Aprofundar conhecimentos sobre a génese do sofrimento emocional, segundo uma perspectiva dinâmica. Percepção da interacção entre o mundo interno e o externo
Através de técnicas expositivas e práticas, pretende-se o desenvolvimento de competências inerentes ao processo de ajuda.
Destinatários: Professores, Educadores, Psicólogos, Médicos, Enfermeiros, Técnicos de Serviço Social, (outros técnicos que trabalhem em instituições de ajuda), Pessoas que trabalhem como voluntários na ajuda a outros, finalistas dos respectivos cursos.
· A formação do mundo interno. Interacção entre o mundo interno e o externo; o modo como o mundo interno condiciona a apreciação do mundo externo.
· A relação de objecto e a sua importância na formação do mundo interno;
· Os movimentos projectivos e introjectivos na relação com os outros
· O processo intersubjectivo, a importância das várias relações ao longo do ciclo de vida.
· A primeira entrevista;
· O processo de escuta activa;
· A ressonância empática;
· Vários níveis de empatia;
· Ruídos internos e a sua interferência no contexto de relação de ajuda;
· Comportamento não verbal e sua significação no contexto de relação.
Informações e Inscrições: 218 439 319 (das 14h às 20h) ; 96 23 62 861; 91 991 82 25 ou
email: jesuscandeias@gmail.com
http: \\maria-jesuscandeias.blogspot.com
Acção de Formação: Dificuldades de Aprendizagem na Infância. Diagnóstico e Intervenção

7 de Novembro de 2009 (sábado das 10h às 13h e das 14h às 17h);
Preço: 80 euros. Desconto de 20% para estudantes e protocolos.
Metodologia: Exposição teórica, Dinâmicas de grupo, jogos pedagógicos, estudo de casos e debates.
Conteúdo Programático:
· Conceitos e Tipos de Aprendizagem: Visual, Cinestésica e Auditiva;
· Os caminhos neurológicos da Aprendizagem: Funções cognitivas (sensação, percepção, imaginação, emoções, memória, atenção e inteligência;
· Introdução ao Diagnóstico de transtornos e dificuldades de aprendizagem:
· Dislexia
· Dislalia
· Disgrafia
· Discalculia
· Transtornos Emocionais
· Transtornos de Atenção
· Hiperactividade
· Sobredotação
· Síndrome de Asperger
· Autismo
· Transtornos de comportamento opositor;
· Ansiedade;
· Estratégias de intervenção e encaminhamento;
- Formadores:
Maria de Jesus Candeias, Psicóloga Clínica no Agrupamento de escolas Avelar Brotero, Odivelas, Psicoterapeuta, Formadora Profissional.
email: jesuscandeias@gmail.com
http: \\maria-jesuscandeias.blogspot.com
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Os castigos Como Método de educação das Crianças

psicológico da criança, tais práticas que podemos apelidar de medievais, não existem ou estão quase em desuso. Engana-se o leitor.
personalidade das crianças, e a falta de uma politica educativa que preze o bem estar psicológico da criança, leva a que ainda se utilize muito o castigo como forma de educação.
O castigo fomenta o medo e até a teimosia e, pode reforçar a atitude porque a criança através do castigo cria uma relação com o educador que o pode ignorar caso a criança não faça asneiras para cativar a sua atenção.
profundo e por isso o castigo é em princípio inconveniente.
Passou uma mensagem de desamor.
O amor e a admiração adquirem-se por identificação e não por castigo.
entre outros.
sábado, 11 de julho de 2009
Workshop Auto-Conhecimento e Desenvolvimento Pessoal

"Conhece-te a ti mesmo" Sócrates, séc. V a.c
Lisboa, 26de Setembro de 2009.
LOCAL: Policlínica do Areeiro, Av. Guerra Junqueiro, nº 15
Duração: 6 horas das 9h30 às 17h.
Destinatário: Homens e mulheres com mais de 17 anos.
Preço: 40 Euros (pagamento no acto de inscrição). Desconto de 20% para estudantes
METODOLOGIA: Dinâmicas de Grupo
DATA LIMITE DE INSCRIÇÃO: 25 DE SETEMBRO de 2009
Limitado a 12 participantes.
Informações e Inscrições: Policlínica do Areeiro,
Tel.. 21 843 93 19 (14h às 20);
ou Tlm:96 23 62 861Tlm 91 991 82 25
ou email: jesuscandeias@gmail.com
Objectivos Específicos Workshop:
1. Identificar e exprimir o próprio estado de espírito; tomar consciência das próprias modalidades de reacção às situações.
2. Tomar consciência da postura que se assuma na vida, da capacidade de se expor e das próprias inibições.
3. Observar e tomar consciência dos aspectos positivos e negativos da própria personalidade
4. Analisar medos e receios que condicionam o comportamento e a livre expressão do SER
5. Favorecer a livre expressão dos próprios desejos de mudança; tomar consciência das próprias necessidades e condicionantes.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Tristeza, Depressão e Experiência Infantil.

1- É provável que a pessoa tenha passado pela experiência amarga de nunca ter estabelecido uma relação estável e segura com os seus pais, apesar de ter feito repetidos esforços para isso, inclusive de se ter esforçado ao máximo para atender as exigências deles e e talvez também as expectativas pouco realistas que tenham formulado a seu respeito. Essas experiências infantis fazem com que a pessoa desenvolva uma acentuada tendência a interpretar qualquer perda que possa sofrer mais tarde como mais um de seus fracassos em estabelecer e manter uma relação afectiva estável.
3- Num terceiro caso, houve mesmo uma perda real de um dos progenitores ou dos dois durante a infância, acarretando-lhe experiências muito desagradáveis ao nivel da segurança afectiva ( retirada das familias, adopção, entrega a familias de acolhimento, abandono e morte dos pais) quando as figuras substitutas não conseguem ser afectivas e seguras para que a vinculação se estabeleça novamente.
domingo, 7 de junho de 2009
PSICOTERAPIA DE GRUPO. Abertas as Inscrições!
- Dificuldades de relacionamneto e inibição social;
- Problemas do sono - pesadelos e insónias
- Problemas relacionados com o desempenho escolar
- Problemas relacionados com a alimentação
- Problemas de comportamento - Agressividade e violência
- Medos e ansiedade (fobias e ansiedade)
- Tristeza, apatia e indiferença (depressão)
- Problemas relacionados com o corpo e a imagem corporal
- Problemas relacionados com a alimentação
- Problemas relacionados com a formação da identidade
- Problemas relacionados com a sexualidade
- Problemas de comportamento e agressividade
- Problemas na vida familiar( relação pais-filhos)
- Problemas depressivos e ansiosos e fóbicos
- Problemas com a integração num grupo de amigos
- Perturbações ansiosas, tais como fobias, pânico, stress, stress pós-traumático, etc.
Perturbações depressivas e lutos (associados à perda de pessoas afectivamente significativas). - Problemas com o àlcool.
- Problemas com consumos de outras substâncias tóxicas.
- Perturbações psicossomáticas
- Perturbações alimentares
- Dificuldades ao nível das relacões interpessoais ( Timidez, anti-social, agressividade, etc)
- Perturbações ao nível da dinâmica conjugal e familiar e, de modo geral, ao nível das relações interpessoais (colegas de trabalho, de estudo, amigos, etc.)
E, de modo geral, para muitas outras problemáticas tratadas também através da psicoterapia individual
Os grupos são organizados de acordo com as caracteristicas individuais e semelhanças das problemáticas entre os pacientes.
Os grupos contém entre 5 a 8 elementos, com sessão semanal de 90 minutos.
A escolha da Psicoterapia de Grupo (em vez da Psicoterapia Individual) depende da motivação do paciente e da avaliação que o terapeuta faz das necessidades terapêuticas do paciente.
2- QUAIS SÃO AS VANTAGENS DE SER EM GRUPO?
3 - A QUEM SE DESTINA?
4- QUE RESULTADOS ESPERAR?
Como se comporta com os outros (quais os seus pontos fortes e fracos); como os outros o vêem realmente (tenso, afectuoso, indiferente, etc.; porque faz o que faz na relação com os outros (ou seja, entende as suas motivações profundas e verdadeiras).
E) Gradualmente começa a arriscar essas novas maneiras de estar com os outros, não só no grupo, mas também no exterior: a ansiedade social diminui, aumentam a auto-estima e a confiança nas suas relações presentes e futuras.
sábado, 6 de junho de 2009
SER MÃE: Da Normalidade à Patogenia

Assim é ela a fundadora dos valores e das auto-representações da criança. Esta é a função normal.
Mas, por vezes a mãe dá um duplo sentido ao seu discurso ( double-bind) levando á confusão mental da criança, ficando estas perdidas em papeis de perdedores e desqualificados. São o tipo de mães que dizem “ eu te ordeno que não deixes ninguém mandar em ti” ou diz em altos berros “ não grites”. A criança fica presa nas malhas de um duplo vinculo.
Outro aspecto é a mãe poder emprestar as suas “funções de ego”, como as capacidades de perceber, pensar, juízo crítico etc, de modo a organizar e processar as funções do ego do seu filho enquanto este ainda não as tem desenvolvidas.
Um aspecto importante das funções da mãe é ela representar para a criança um espelho em que esta se vai reconhecendo. Reconhecendo como ser amado.
Winnicot, psicanalista inglês já falecido dizia “ o primeiro espelho da criatura humana é o rosto da mãe, o seu olhar, sorriso, expressões faciais etc”
Outro aspecto é o reconhecimento das angustias mas também das capacidades do seu filho, nomeadamente dos pequenos progressos (para a criança enormes) que ele esteja conseguindo.
Deve-se favorecer na formação do psiquismo da criança representações valorizadas e admiradas tanto pela mãe como pelo pai.
É relevante a imagem que a mãe tem do pai, pois é esta que lhe passará.
Os filhos não gostam de desiludir os pais e se os pais não valorizarem e acreditarem no filho este vai acabar por ser um fracassado.
A mãe é pois um importante modelo de identificação para o filho.
Uma adequada maternagem deve facilitar uma lenta e gradual dessimbiotização ( separação) e abrir caminho para a entrada em cena de um pai, passando de uma diade para uma relação a três, passando a criança a reconhecer a existência de terceiros numa relação.
A criança passa de um estado de narcisismo para um estado de socialismo, introduzida pelo pai na sociedade.
Uma adequada maternagem implica não só a essa necessária presença da mãe, mas também a condição de saber estar ausente e, com isso, promover uma progressiva e necessária " desilusão das ilusões" em que o bebé aprende a estar sozinho.
Isso remete-nos a uma função essencial de uma boa maternagem : a de frustrar adequadamente.
As frustrações, alem de inevitáveis, também são indispensáveis ao crescimento emocional e cognitivo da criança.
No entanto se forem demais ou não existirem, as frustrações, também são patogénicas.
As frustrações em demasia podem ser evitadas, pois tornam-se fonte de dor e castigo, pouco saudável e fonte de revolta.
O nunca ser frustrado leva a uma confusão sobre o que é interno e externo, a uma ausência de limites e a um sentimento de omnipotência.
As frustrações incoerentes são de igual forma perniciosas. Neste caso da incoerência podemos falar das frustrações ambientais que podem ter sido excessivas e inadequadas, o bebé reage agressivamente com a emissão de sinais de forte agitação, como á espera de que alguém contenha as suas sensações e emoções ainda primitivas, intoleráveis ao pequenos ser. A mãe nestes casos, confunde as sensações, não as descodifica e vai provocando um terror sem nome.
domingo, 31 de maio de 2009
ENURESE NOCTURNA (Quando o xixi na cama não pára...

O termo deriva a palavra grega “ fazer água”.
As crianças mais novas levam algum tempo até conseguirem controlar os esfíncteres de dia e cerca de um ano depois consegue fazê-lo de noite.
Esse controle ocorre aos dois, três anos de idade mas se for até aos cinco anos não é considerado problemático porque as crianças não se desenvolvem todas ao mesmo tempo, há diferenças entre elas.
É normal que as crianças molhem a cama de vez em quando, especialmente quando são mais novas.
Fazer chichi na cama uma vez ou outra não é considerado um problema.
A enurese só é vista como uma dificuldade a ser tratada quando a criança tem mais de cinco anos, faz chichi na cama duas ou mais vezes por semana durante pelo menos três meses.
A enurese pode ser causada por uma doença orgânica como espinha bífida, diabetes ou bexiga neurogênica: nesses casos, as escapadas de xixi são classificadas como incontinência urinária.
Porém, as causas da enurese nem sempre são fisiológicas mas sim psicológicas ao contrário do que a comunidade médica faz acreditar aos pais.
Factores como a ansiedade e o stress, dificuldades emocionais na criança estão na origem da enurese nocturna.
A incapacidade da criança conter a angustia faz com que não controle os esfíncteres deixando fluir de uma forma simbólica aquilo que não consegue conter.
Mães e pais ansiosos contribuem para a ansiedade dos filhos que pode levar à enurese mais tarde.
Muitas vezes também funciona como chamada de atenção para uma mãe pouco atenta, ou de retaliação para pais autoritários, críticos ou muito exigentes, para com os deveres e obrigações da criança, em que esta incapaz de gerir as emoções, à noite, altura em que está mais descontraído, acaba por libertar a sua angústia através do Xixi.
A forma como os pais reagem à situação é muito importante!
Muitos pais, como forma de tentarem corrigir a situação, através do castigo e da punição, ou da repreensão verbal, por vezes muito dura, aumentam ainda mais a ansiedade da criança, que leva ainda a mais descontrolo durante a noite!
Também não voltem a pôr fraldas, como uma solução prática para o problema, além de ser jovealtamente humilhante para a criança , adia o problema!
Já me chegaram ao consultório jovens com 15 anos a usar fraldas durante a noite porque foi a solução encontrada pelos pais para um menino que apresentava enurese desde sempre, o que foi traumático e humilhante para este jovem.
É fundamental que os pais percebam, que a enurese nocturna, caso não exista nenhum problema fisiológico, é sintomas de uma criança que não está bem emocionalmente, está em sofrimento e precisa de ajuda psicológica.
Não se trata de perguiça ou desleixo da criança.
As crianças, não conseguem por si só resolver este problema, precisam ser ajudadas em termos psicológicos!
Quando mais precoce for a intervenção, mais rápido e fácil o problema se resolverá.
O meu conselho é se até aos 6 anos a criança não consegue controlar os esfinteres nocurnos, dirija-se a um psicólogo e peça uma avaliação psicológica para ver o que se passa.
Grande parte dos problemas de enurese resolvem-se, com sucesso, com algum tempo de psicoterapia, levando ao bem-estar da criança e da família.
Se for este o caso do seu filho, não hesite! Contacte-me!
terça-feira, 26 de maio de 2009
Esquizofrenia e Psicose

A esquizofrenia é um problema de saúde pública muito grave em todo o mundo. A prevalência da esquizofrenia a nível mundial parece ser algo inferior a 1 %, embora se tenham identificado zonas de maior ou de menor prevalência.
Em alguns países, as pessoas com esquizofrenia ocupam cerca de 25 % das camas dos hospitais.
Há várias perturbações que partilham características com a esquizofrenia.
Há várias perturbações que partilham características com a esquizofrenia. As perturbações que se parecem com a esquizofrenia, mas nas quais os sintomas estiveram presentes menos de 6 meses, denominam-se perturbações esquizofreniformes. As perturbações nas quais os episódios de sintomas psicóticos duram pelo menos um dia, mas menos de um mês, chamam-se perturbações psicóticas breves.
Uma perturbação caracterizada pela presença de sintomas do humor, como a depressão ou a mania, juntamente com outros sintomas típicos da esquizofrenia, chama-se perturbação esquizoafectiva.
Uma perturbação da personalidade que pode partilhar sintomas da esquizofrenia, mas na qual os sintomas não são bastante graves para reunir os critérios de psicose, chama-se perturbação esquizotípica da personalidade.
Causas
Muitas correntes teóricas e quase todas as autoridades na matéria atribuem apenas causas biológicas à esquizofrenia.
No entanto o que a prática e a investigação decorrente dai, relata desde há muito ( desde Freud) como principais causas, são relacionais, ou seja, da interacção mãe criança ou pais criança e cuidadores na ausência dos pais.
Condições ambientais adversas tais como abandono, negligência ou uma mãe incapaz de empatizar e ler as manifestações do bébé e que ainda o confunde, nas sensações que apresenta, são na sua maioria factores que contribuíram para a alteração do estado mental da pessoa.
No entanto a esquizofrenia pode ter causas biológicas, são caso desse exemplo as provocadas pela ingestão de substâncias.
Sintomas
A esquizofrenia começa mais frequentemente entre os 18 e os 25 anos nos homens e entre os 26 e os 45 anos nas mulheres.
No entanto, não é raro que comece na infância ou cedo na adolescência.
A instalação pode ser súbita, no espaço de dias ou de semanas, ou lenta e insidiosa, ao longo de anos.
A gravidade e o tipo de sintomatologia podem variar significativamente entre diferentes pessoas com esquizofrenia.
Em conjunto, os sintomas agrupam-se em três grandes categorias:
- delírios e alucinações,
- alteração do pensamento e do comportamento e
- sintomas negativos ou por défice.
Os sintomas são suficientemente graves para interferir com a capacidade de trabalho, de relação com as pessoas e do próprio cuidado.
Os delírios são crenças falsas que, geralmente, implicam uma má interpretação das percepções ou das experiências. Por exemplo, as pessoas com esquizofrenia podem experimentar delírios persecutórios ( são perseguidos), crendo que estão a ser atormentadas, seguidas, enganadas ou espiadas. Podem ter delírios de referência, crendo que certas passagens dos livros, dos jornais ou das canções se dirigem especificamente a elas. Estas pessoas podem ter delírios de roubo ou de imposição do pensamento, crendo que outros podem ler as suas mentes, que os seus pensamentos são transmitidos a outros ou que os seus pensamentos e impulsos lhes são impostos por forças externas. Podem ocorrer alucinações de sons, de visões, de cheiros, de gostos ou do tacto, embora as alucinações de sons (alucinações auditivas) sejam, de longe, as mais frequentes. Uma pessoa pode «ouvir» vozes que comentam o seu comportamento, que conversam entre elas ou que fazem comentários críticos e abusivos.
A alteração do pensamento consiste no pensamento desorganizado, que se torna patente quando a expressão é incoerente, muda de um tema para outro e não tem nenhuma finalidade. A expressão pode estar levemente desorganizada ou ser completamente incoerente e incompreensível.
O comportamento alterado pode tomar a forma de simplismos de carácter infantil, agitação ou aparência, higiene ou comportamento inapropriados.
O comportamento motor catatónico é uma forma extrema de comportamento desorganizado no qual uma pessoa pode manter uma postura rígida e resistir aos esforços para a mover ou, pelo contrário, mostrar actividade de movimentos sem estímulo prévio e sem sentido.
Os sintomas negativos ou por défice da esquizofrenia incluem frieza de emoções, pobreza de expressão, anedonia e associabilidade.
Estes sintomas negativos estão, frequentemente, associados a uma perda geral da motivação, do sentido de projecto de vida e das metas a atingir.
Diagnóstico
Não existe uma prova de diagnóstico definitiva para a esquizofrenia.
O psiquiatra ou psicoterapeuta elabora o diagnóstico baseando-se numa avaliação da história da pessoa e da sua sintomatologia.
Para estabelecer o diagnóstico de esquizofrenia, os sintomas devem durar pelo menos 6 meses e associar-se à deterioração significativa do trabalho, dos estudos ou do desenvolvimento social.
A informação procedente da família, dos amigos e dos professores é com frequência importante para estabelecer quando a doença começou.
Prognóstico
A curto prazo (1 ano), o prognóstico da esquizofrenia está intimamente relacionado com o grau de fidelidade com que a pessoa cumpre o plano do tratamento farmacológico.
Sem tratamento farmacológico, 70 % a 80 % das pessoas que experimentaram um episódio de esquizofrenia manifestam durante os 12 meses seguintes um novo episódio.
A administração continuada de medicamentos pode reduzir para cerca de 30 % a proporção de recaídas.
A longo prazo, o prognóstico da esquizofrenia varia. De um modo geral, um terço dos casos consegue uma melhoria significativa e duradoura, outro terço melhora de certo modo com recaídas intermitentes e uma incapacidade residual e outro terço experimente uma incapacidade grave e permanente.
São factores associados a um bom prognóstico o começo repentino da doença, o seu início na idade adulta, um bom nível prévio de capacidade e de formação e o subtipo paranóide ou não deficitário.
Os factores associados a um mau prognóstico incluem um começo em idade precoce, um pobre desenvolvimento social e profissional prévio, uma história familiar de esquizofrenia e a exploração do ambiente familiar ao nível dos afectos.
A esquizofrenia tem um risco associado de suicídio de 10 %. Em média, a esquizofrenia reduz em 10 anos a esperança de vida.
Tratamento
Os objectivos gerais do tratamento são os seguintes: reduzir a gravidade dos sintomas psicóticos, prevenir o reaparecimento dos episódios sintomáticos e a deterioração associada do funcionamento do indivíduo e administrar um apoio que permita ao doente um funcionamento ao máximo nível possível.
Os fármacos antipsicóticos, a reabilitação profissional e as actividades com apoio comunitário e a psicoterapia são os três componentes principais do tratamento.
Quanto mais cedo iniciar o tratamento (farmacológico e psicoterapeutico) maior são as hipóteses de conseguir estabilizar a doença e conseguir uma qualidade de vida razoável ao nível social pessoal e laboral.
No caso das crianças, qualquer sinal de comportamento estranho, desadequado para a idade atraso de desenvolvimento ( fala, raciocínio, relacional) requerem uma intervenção imediata.
domingo, 24 de maio de 2009
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